Sou Feita
Sou feita de silêncios...
Com um coração exageradamente tolo que ama demais, sofre demais, sonha demais!
Sou feita de bagagens. Somos feitos de bagagens. Por onde eu passo eu pego um pouco da vida e deixo um pouco de mim. Nem sempre é uma troca justa, mesmo assim volta e meia estou na barganha novamente. Já me perguntaram se eu não tenho medo de ficar vazia me doando tanto assim. Apenas respondi que me transbordo. De vez em quando minha bagagem fica pesada demais, então sento, reorganizo a bolsa, e sigo me preenchendo com o que mais encontrar por aí. E digo em alto e bom som: Tenho um orgulho enorme de me transbordar! Gente rasa nunca fez a minha cabeça, gente rasa é superficial demais e gente de menos. Tenho uma enorme preguiça de quem apenas existe e passa pela vida deixando migalhas de quem realmente foi. Preguiça de quem reclama à toa. De quem não se mostra e quer ser visto. Gosto de quem não tem medo de apanhar da vida, de que cair, levantar e se juntar novamente. Para mim só vale a pena quem é de verdade e não tem medo de ser. Só vale o risco quem esta disposto a se encher de bagagens, transbordar, e se encher de vida outra vez.
Eu não me deixo cair em armadilhas... Sou feita de verdade e sabedoria. Nem a melhor mentira contada me convence dos fatos...
Sou feita de dores
de partidas
de pedaços
de saudades
de lágrimas
de despedidas ...
Mas a cada segundo
da minha vida
Me ponho aos pés da
imensidão !
O mundo pode até me dizer Não
Mas não desisto ...
Ouso a me libertar de tudo ...
Tudo que aprisiona o
meu coração !
"Sou feita de doçuras, de doces afetos..de muita ternura.
Mas, muitas vezes me deixo contaminar com o gosto amargo que muitos tem diante da vida, quando não entendem esse meu jeito doce de ser. Apesar de levar uma vida simples..vivo contente com o que Deus já me deu. Sou normal! Sofro como todos, e luto para manter minha fé e esperança em Deus, Passo por muitas aflições, as vezes caio..mas levanto logo..pois a minha força vem do Senhor. Carrego no meu peito uma fé bonita, e me alegro com pequenas coisas do dia a dia, com pequenos gestos de carinho e afeição de gente como eu, que tem mel nos lábios e uma linda canção no coração. Simples assim."
Amo-te!
Mais me amo muito mais...
Porque sou feita de amor
E do amor vivo
Meus dias, do amor eu renasço
Danço e festejo o amor
Entre nós dois.
''Sou feita de verdades, a verdade dita, a verdade não dita, a verdade muitas vezes escondida! A verdade pula da minha boca mesmo que eu tente a segurar.A verdade que limita, a verdade que mina, a verdade que machuca, mais sempre a verdade.A minha verdade não a sua, Deus te deu o livre arbítrio você pode acreditar na minha verdade ou não, então não me julgue, não me diminua, não se afaste de mim só porque me ouviu dizer…pega o que te serve e o que não te serve joga pro mundo.Joga pra fora, só não me venha dizer do que eu disse ou não disse.A verdade é minha e eu a coloco como eu quiser.Mas a escolha, a escolha sempre foi sua de acreditar, escutar ou não.''
De pura inquietude sou feita, vontade de lamber o mundo como fosse uma tigela cheia de mel melecar as mãos e os beiços no sentido mais simples da palavra lábios de mel.
Sim, sou feita de fragilidades. Elas não me fazem menor, pelo contrário, me fazem ver o melhor que posso ser e sou.
Acontece que nasci à flor da pele, desconheço o sentir pouco, sou feita de intensidade, há quem diga que isso é insanidade, eu prefiro dizer que é excesso de SER de verdade.
Sou feita de tudo que me rodeia.
Sou feita de um amor puro, feita de ódio, feita de mágoas e cicatrizes.
Sou feita do passado e do presente de alguém, feita de saudade, de liberdade dos sentidos e dos sentimentos.
Sou feita de impulso e de pulso, feita de coragem e medo. Sou feita de ferro, mas sangro e dói.
Às vezes sou feita de álcool, cigarro e outras drogas. E quem não é? E mesmo feita disso tudo, mesmo sabendo para onde vou ainda sinto que me falta ser feita de mais alguma coisa.
Tenho sonhos, pensamentos, defeitos, qualidades, sou feita de emoções. Minha vida se resume em ficar trancada em meu quarto pensando no que irei fazer amanhã, não estou muito certa do que quero ser quando crescer. Não sou muito de demonstrar meus sentimentos sinto muito mais do que transmito, sou muito tímida e muitos encaram isso como ignorância, dizem que sou uma garota muito arrogante mas sei que não sou assim. Privilégio curtir a vida pois sei que não será assim todo o tempo, pois haverá tempos de tristeza mas erguerei minha cabeça e seguirei em frente pensando que foi só mais um obstáculo que tive que enfrentar.
Uma vez ele me falou que sou tão previsível tanto as Estrelas do Norte, disse também que sou feita de instantes, que fui um bem súbito em sua vida. Eu espero que tenha sido a estrela mais brilhante que orbitou naquele mundo sombrio. O admirava dormindo e apenas lamentava o gosto ácido da dúvida, meus olhos vacilantes denunciavam um “por que” a cada contratempo de sua respiração. Então me atingiu de inesperado o dia que o conheci, ele usava botas de couro, aquelas botas de motociclista, sabe, e um chapéu engraçado, me falou que estava terminalmente apaixonado por mim usando o termo “razões óbvias”. E eu não compreendia, mas apreciava que dançávamos no mesmo ritmo e sabíamos até descarrilar o mundo no mesmo compasso. Então, passo a passo, reconhecia um pouco de mim naquele enclave e me sentia confortável por isso, por fazer parte de um reduto de paz e, quem sabe até, ser a fonte desta sensação. Daí percebo que talvez ele seja o “de repente” que eu tanto aguardava e o frio na barriga que jamais cogitei provar. Mas como? Tantas perguntas e não esbarro com resposta alguma e sinceramente, eu não preciso. Daí descubro que também o encontro no meu “onde”. Na direção concreta, no ponto de referência confiável e exato, desvendo por trás do sorriso largo uma alegria recíproca, e na constelação de euforia, o desenho como Estrela do Sul. Minha estrela, jóia rara. E nós somos um. Por quanto tempo? Eu não sei, mas desculpa a falta de jeito, é que eu não posso resistir à tentação de pecar pelo excesso de desconfiança com o destino por ter o atravessado como um meteoro no meu céu. Era o tempo que cura fazendo cócegas no umbigo e ressaltando o meu gargalhar frouxo. E eu sentia isso também, todos os dias. Sentia as cócegas daquele riso baixo, do sopro leve na curva da minha orelha, sentia cócegas no olhar infame e até ousava a desvendá-lo.
- Razões óbvias? – Indaguei.
- Razões nucleares, menina, seu coração é uma bomba atômica e não sei se aguento o peso das explosões.
Tarde demais.
Acho que foi amor à primeira crise de riso.
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