Sou Apaixonada pelo meu Namorado
A sociedade não me julgue, sociedade não me prenda, sociedade não me amarre. Sou livre... sou livre como sempre fui. Livre e louco na imensidão cósmica do acaso. E todos aqueles pinhos de concretos se contorciam em um espasmo nos músculos de suas entranhas. E a sim formava-se a imagem bem construída de uma decadência na linha do horizonte que não podia ser vista. Escondidas atrás dos pinhos de concretos.
Sou descriminado diariamente
Por causa da cor da pele
Pelo fato de ser do nordeste
Não ligo, mas isso entristece
Entristece saber que existe
Pessoas que não sabe realmente
O verdadeiro sentido da vida
Pensa que são rica
Podem até ser materialmente
Mas pobres de espírito.
Sou amante da dança
Amante da música
mas nunca pensei em ser um palco
Para alguém ser minha estrela.
Tenho um jeito meigo
As vezes aparento ser brava
Na maioria das vezes não sou
Impossível para mim ser brava
As portas do meu coração é aberta.
E por causa de tudo isso.
Luto todos os dias
Almejando ser melhor que ontem
Zuando com meus problemas
Amando meus dias difíceis e fáceis
Respondendo as expectativas da vida
Ostentando o sorriso da alma.
Lamento dizer realmente lamento
Mas sou um chutador de vento
Aos que dão a títulos o valor correto
Saibam reconhecer o quanto há nisso
De pouco abjeto
Sendo o vento algo escorrediço
Que não se atinge exatamente
Tanto quanto qualquer mente
“Minhas dores, provações e adversidades atingem apenas o homem exterior da alma que sou. Porque o homem interior de mim, esse, cresce mais a cada dia em face disso”
Ir. Ney P. Batista
Feb/18/2021
“Posso não ser senhor do acaso, mas sou capaz de controlar a mim mesmo, tudo depende da minha preparação”
Ney P. Batista
May/05/2022
É muito comum, para a maioria dos pais, ouvir dos filhos: Eu já sou maior, não se preocupem, eu sei o que é bom para mim. Mas será que eles sabem realmente o que é “bom”?
Primeiro, “bom” do ponto de vista individual, quando se pensa apenas na satisfação de um desejo, é fácil de se entender. O difícil, para os pais, é ficar tranquilo, em paz, tendo dúvidas se esses filhos também estão enxergando outros pontos além desse.
Segundo, esse “bom” para verdadeiramente justificar e representar segurança precisa ter boas respostas para as seguintes considerações:
-O local onde se dará a satisfação desse desejo é de boa reputação? É seguro?
-Que tipo de pessoas frequentam esse lugar? Será que elas estão ali pelo mesmo desejo seu? Por exemplo “dançar um pouco” ou estão lá por outros desejos, como: embriagar-se, exibir-se para chamar a atenção ou provocação…
-Você não tem receio algum de que seus parentes e amigos saibam que você frequenta esse lugar?
-Já parou para pensar o que você pode perder de valor na sua vida, por consequência de estar nesse lugar, ou da sua condição ao sair dele?
-Por fim, será que não existe para você, algo “melhor” que esse “bom”?
Filhos, a verdade é que vocês só entenderão o que hoje para vocês é uma “chatice” dos seus pais, quando seus filhos começarem a fazer o mesmo que vocês fizeram…
Saibam também que - os que hoje não dão preocupação aos pais são os que aprenderam bastante ou que sofreram o bastante.
Que o SENHOR através do seu Espírito Santo os ajude a compreender tudo isso.
Ney Paula B.
Nunca fui anjo
Nem completamente demônio
Sou o equilíbrio entre minha luz e minhas trevas
Mas sempre... Sempre prefiro o amor!
Para me conhecer, é preciso entender que sou dual.
Não sou a mesma de ontem, e amanhã, não serei a mesma de hoje;
as vezes sou mel, outras sou fel.
As vezes sou amor leve, outras, paixão avassaladora.
As vezes estarei perto, e outras, seus olhos não me alcançarão.
Essa é minha essência...
É minha luz ou treva.
Sou o reflexo de minha ancestralidade, eu não escolhi ser quem sou, eu nasci o que sou, mas dentre todas as possibilidades, eu escolhi o amor da Terra!
Não sou daqui mas enquanto aqui permanecer honrarei meu caminho, minhas escolhas e me manterei firme, mesmo balançando as vezes ou me inclinando aos meus instintos, me esforçarei a me centrar e seguir sob a luz que guia meus passos, lutarei a domar minha alma selvagem pelo amor do que escolhi, entretanto nunca jurei abrir mão da liberdade do meu espírito!
O Tempo que Não Volta
Eu sou a memória que dança no vento,
um eco de risos, um doce lamento.
Sou a criança que correu no quintal,
com os pés descalços, num mundo imortal.
Eu vi nos olhos dos homens de bem,
a força do caráter, o amor que se tem.
Vi nas virtudes, tão simples e puras,
a luz que curava as dores mais duras.
Eu brinquei com o tempo, sem medo de errar,
construí castelos que o vento levou.
Pulei amarelinha, subi em árvores altas,
e nas noites de lua, contei tantas estrelas.
Eu sou a alegria que não se repete,
o abraço apertado, o doce biscoito.
Sou a inocência que o tempo levou,
mas que em meu peito ainda vive, ainda dói.
Eu vejo agora, com olhos de gente,
que o tempo não volta, que o tempo não mente.
Mas guardo comigo, no fundo do ser,
os valores que ensinam a gente a viver.
Eu sou a criança, o adulto, o passado,
o futuro que espera, o sonho guardado.
E mesmo que o tempo não queira voltar,
Guardo minhas virtudes, pra nunca parar.
Dominador
“Sou minha originalidade e faço desta minha maior qualidade, a intensidade. Muitas vezes queimo etapas, atropelo opiniões e faço o que penso no primeiro estalo. Outras vezes "quebro", mas insisto, pois a vida não tolera os que somente olham e apreciam...
Eu pego pra mim, mesmo que seja gente.
O Duque
Eu Sou o Obstáculo
Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.
Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu.
O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio -, a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.
Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento.
Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar. Mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar – quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra. (...) Esse é o ponto onde nós estamos – juntos da água, quase mortos de sede. Mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo. Porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direção ao desconhecido. (...) O medo sempre diz: “agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido”. (...)
E as nossas misérias são habituais. (...) Nós vivemos com elas por tanto tempo e nos agarramos a elas como se fosse um tesouro. O que nós temos conseguido com isso? Será que não podemos renunciar às nossas misérias? Já não vivemos o bastante com elas? Será que já não nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando? (...)
Esse é o caso de todos nós. Ninguém nos está impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e o nosso destino, entre nós como uma semente e nós como uma flor. Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo. Portanto, não continuemos a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter autopiedade. Fiquemos atentos. Abramos os olhos.
Lembro a cada instante que sou luz, apoio, escuta, acolhimento e na grande maioria das vezes apenas uma mão estendida.
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