Soneto da Separação
Dias vão dias vem e eu aqui numa imensidão de pensamentos, um turbilhão de sentimentos, as coisas de ponta cabeça e no fim o fim, podemos dizer a vida é um ciclo tudo tem seu tempo e sua hora, hoje não é hora de olhar para o passado e nem para o futuro, hoje é agora e a nossa vida é feita de decisões, nossos caminhos são feitos de escolhas, tudo que almejamos é ser feliz.
Viver com uma pessoa é muito difícil, temos que ceder o tempo todo e na maioria das vezes não agíamos do modo certo para aquela situação e é isso que desgasta os relacionamentos.
Somos o reflexo especular de um outro quando amamos. Sofremos pois criamos uma imagem do ser amado segundo nosso desejo e quando este não é satisfeito, plena ou parcialmente, perdemos essa imagem de forma brutal. Portanto não é pelo ser amado que sofremos quando o perdemos - ou por separação ou por morte - mas, justamente, pela perda dessa imagem super investida de afeto, de amor que na verdade mais é um amor a nós mesmos do que um amar ao outro.
serio prefere ficar só, do que com uma pessoa que gosta de vc de verdade, e que te quer bem, te fazer feliz, que te diz palavras gentis, e que quer te dá o mundo? sentimento verdadeiro sem dor tristeza e nem traição, tudo o que tenho só pra vc e mais niguem.
Quando a visão de um homem não passa de escuridão, é nesse instante que ele mais precisará de seus amigos, mas com a incerteza de tê-los lado a lado, ele desiste de tudo e decide viver sozinho, como uma sombra em meio dia, decide sumir, aí quando eles sentirem sua falta, talvez seja tarde demais...
Você tem todo o direito de me odiar ainda, de me chamar do que quiser, mas não pode dizer, em hipótese nenhuma, que nunca te amei.
Que ele se preparasse muito bem, porque a esposa que ele tinha em casa morreria e ressurgia a velha Eu, só que com bagagens maiores, dois filhos e sabendo que marido folgado a gente não aguenta e nem espera nada, a gente se livra. E se livra logo.
Essa história é nossa. E se você não chorar com ela em nenhuma parte, se você nao se emocionar com ela em nenhum momento, então eu assino o divórcio.
Não há uma linha que separa o amor do ódio. Na verdade, o amor e o ódio fazem parte da mesma linha, mas em extremos opostos.
Posso estar furiosa e triste com o que aconteceu entre nós, mas isso não me faz acreditar que o que tínhamos não era real. E também não me faz acreditar que não vou encontrar algo tão real novamente.
Ganho assim o tempo necessário para o distanciamento e desapego, porque o que fica longe da vista se vai inexoravelmente afastando do coração.
Sei agora o que nunca soube – que o amor encontra o seu estado mais puro quando julgamos que o fim chegou; finalmente entendo que o amor pode ser precisamente essa ausência, o deixar de estar, ser capaz de apreciar cada minuto da nossa memória como se segurássemos, entre as mãos, um punhado de brasas num deserto de gelo.
Ficar em uma relação só porque ‘nao há melhor opcao’ é uma escolha que deve ser respeitada. Mas se manter em uma relação assim e além disso destilar ódio, veneno, maledicência e intolerância para com o outro, é ausência de inteligência que pode cobrar um preço muito alto.
Não existe problema algum em se apaixonar por outra pessoa e escolher viver uma história de amor com ela. Você tem esse direito. Você não ‘pertence’ a ninguém como propriedade inalienável. O problema está é na lesão afetiva que pode decorrer de sua decisão. Portanto, avalie a questão com calma. Talvez a outra pessoa tenha surgido para te tirar de uma escolha errada do passado, mas igualmente pode ter surgido para te induzir a uma escolha errada no presente. Seja como for, se a decisão for inevitável, evite a lesão afetiva no máximo das possibilidades, pois ela contamina de sangue todo e qualquer novo plano futuro.
O que você deve fazer com todo o amor que tem por alguém se essa pessoa não estiver mais lá? O que acontece com todo esse amor que resta? Você suprime? Você ignora? Você deveria dar esse amor para outra pessoa?
