Soneto da Paixao

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SONETO DE 16 VERSOS – N. 09

Nas asas de umas borboletas vou eu, voei
Até o norte e o sul vou eu, voei
Encontrei música para o meu bailar nas asas delas, vou eu, voei
E adquirí umas asas de querubim, ou serafim, vou eu, voei

E na canção, é na canção que a gente viaja e a gente se acha,
Vou eu, voei
Peguei carona em umas estação, vou eu, voei
Carona, de carona mais uma vez e carinha

Vou eu, voei!
Tá bom demais com a demais, nunca demenos, vou eu, voei
Vou te dar uma ideia, quer..., então pede
Já dei a ideia sem Sono, então pede, vou eu

Voei
Vou daqui continuando e na leva levando, na levada do
Berimbau eu vou, lá vou, vou eu – voei!
Não queira voar a força comigo eu vou pedir a punição, vou eu, voei

(EDSON CERQUEIRA FELIX)

Soneto

Pergunto aqui se sou louca
Quem quer saberá dizer
Pergunto mais, se sou sã
E ainda mais, se sou eu

Que uso o viés pra amar
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida

Pergunto aqui meus senhores
quem é a loura donzela
que se chama Ana Cristina

E que se diz ser alguém
É um fenômeno mor
Ou é um lapso sutil?

SONETO 01

Hoje como ontem é só um dia
E o dia que ontem foi hoje não corta.
O traz para bater a minha porta
Como a tristeza e a alegria

Se minha tristeza parece morta
Vive eternamente minha alegria
Como pode um dia morrer um dia
Posso ver minha alegria torta

Um dia seus tracejos mostrados
Pareciam dores e sonhos terminados
Eram como o final de uma jornada

Na verdade era o fim dos pesadelos
Que nos perseguiam nas noites e pelos
Dias, que não se dava uma passada.

03/02/1994

Soneto de autopostumação

Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...

Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...

Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...

Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

Vem comigo? (Soneto Italiano)

Quero te levar para longe do país
E jantar em um restaurante com chafariz
E ter um relacionamento segundo o que a Bíblia diz
E assim vou te fazer Feliz

Vamos nos abraçar e eu vou te falar
Que contigo quero viajar
Nessa história que tanto me fez sonhar
você é a garota que não quero só namorar

Sabe quem eu quero ser?
O cara que todo dia ao amanhecer
Irá acordar e logo te ver

Não quero simplesmente te ter
Eu quero te conhecer
E passar a vida com você!

Soneto torto sobre flores e desespero

Nosso quarto sem você é um mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia
As flores do jardim, uma a uma na escuridão
Também esperam o raiar do novo dia.

A aurora renova a esperança
Que o sol que nos move e ilumina
Porto feliz onde meu coração descansa
Presenteie-nos com sua silhueta divina.

O crepúsculo vespertino no horizonte que venero
Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera
Ao meu suave modo me desespero.

As ondas da noite fria
Me carregam novamente para o mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.

SONETO LASCIVO

Em um poço atroz revestido de luxúria
eu mergulho, em insanidades, todos os dias
profanando o mandamento sagrado e a carne sã...
Tornando-a despedaços, lugubremente fria.

Abro os portais para o dia funéreo
em que a lascívia corromperá os fiéis;
maldições, preces ressoam em gritos dolorosos
iniciando a sombria inversão dos papéis.

E nesta luxúria sou um impávido soberbo;
impetuoso seguidor dos prazeres da carne,
onde qualquer idólatra se torna um homicida.

"Porque tudo o que há no mundo -
a concupiscência da carne, a concupiscência
dos olhos e a soberba da vida [...]".

SONETO DO DESENCANTO

Meu verso hoje é de saudade
É lembrança amarga dorida,
É pétala doce ferida
É dos lábios o gosto acre.

Meu verso é ferida d’alma
É cântico de sofrimento,
É do amor o desalento
Do poeta que inda chora.

E nesses versos de solidão
De dor e desencanto
No peito um coração,

Se rasga em pranto
Recordando a desilusão
Por ter se apaixonado.

SONETO DO DESEJO

Queria ter-lhe em braços afetuosos
despir-te em versos de malicias,
cobrir-te com plumas de anjos
beijar-te com poesias (caricias).

Queria ter-lhe em céus de primavera
em noites calmas silentes,
um amor que inda pudera
ser puro...inocente.

Queria ser-te sorriso
beijo apaixonado,
paixão no inicio

poeta enamorado,
queria estar no paraíso
para sempre ao seu lado.

SONETO DA TEORIA DO AMOR

A EXPLOSÃO QUE DEU ORIGEM AO UNIVERSO
DEVE TER EXPLODIDO DENTRO DO MEU PEITO.
OSQUESTRANDO ALGUMAS PALAVRAS EM VERSOS
TENTAREI EXPLANAR ESTE GRANDE EVENTO.

TUDO ACONTECEU MUITO DE REPENTE,
QUANDO UM VAZIO DOMINAVA O MEU SER.
FOI ENTÃO QUE NA MINHA FRENTE
EM MEIO AO CAOS SURGIU VOCÊ.

TÃO BELA, RADIANTE E CHEIA DE VIDA
QUE NO VÁCUO DO MEU PEITO
SUA IMAGEM CAUSOU FUROR.

FOI ALGO RÁPIDO E À PRIMEIRA VISTA,
AGORA SÓ ME RESTA SABER
SE O QUE SINTO É AMOR.

'Soneto Dos Sentimentos'
O amor é um tesouro,
Um sentimento duradouro.
Companheirismo para a eternidade,
Uma paixão, uma amizade.

Algo a mais que um beijo,
Um sorriso, um desejo.
Com carinho e ternura,
Leva à loucura.

Quem já teve uma paixão?
Quem não teve não sabe quão
O sentimento é forte e provoca ebulição.

Deixar-se levar, dar-se uma chance.
Mergulhar de cabeça em um romance,
Nem que seja só mais um lance.

Soneto de uma lembrança

Que todo sentimento meu foi real,
E que também todas as lembranças causam dor
E que Todo amor foi real e que os momentos foram eternos
não foi nada em vão e minhas juras não foram mentiras

Para sempre fará a lembrança vossa viva em minha memoria
E dessa memoria cada momento inesquecível
E nesses momentos também aqueles difíceis
Pois estes e que justifica todo o meu amor

Jugue tais expressões faça delas uma balança
Analise minha dor, a força de uma saudade eterna.
Mais não vos subestime o meu amor

Que esta madrugada de amargura sejas meu veredito
De um dos mais puros sentimentos
E da mais cruel madrugada de dor.

SONETO DA AMADA

Mulher da pele morena,
Dos cabelos enrolados;
Ninfa do corpo belo,
Dos olhos dissimulados;



É tu que tiras meu sono,
É tu que me faz dormir;
Faz-me esperar ansioso,
Quando prometes vir;


De dia penso em ti,
À noite sonho contigo
E acordo tão sozinho,


Até parece castigo.
Teu amor é como o vinho,
Do teu amor eu bebi.

Soneto do(a) lobo/ovelha

Somos todos brancas ovelhas,
Em um rebanho soturno e misterioso
Quando da verdade ascendem a centelhas
Adentro no rebanho surge um lobo.

O preço faz caro, muitos danos e perdas
Livres ao caos, reluzem as máscaras
Caídas na grama entre tantas ovelhas
Qual for lobo, não será identificada

Sou eu, um lobo ovelha?
Ou uma ovelha lobo?
Um caçador dissimulado, de fábula velha

As máscaras estão aqui e também ali
Criamos nossa própria ovelha
E andamos pela sombra, disfarçados por aí.

(SONETO) MADRUGADA (CALMA)...

No silencio da madrugada
Consigo escutar
As batidas do meu coração
Solitario coração

Nem mesmo o vento frio
Que sopra la fora
É capaz de apagar
A chama que Invade
O coração nessa hora

Traspassando a divisao
Do nosso ser
Enchendo o propio peito
Da brisa leve que acalma
Aflição e a solidão da alma

Lagrimas que escorreu
Dos olhos e trasmitindo
A voz da alma inexprimivel
Madrugada calma...
A terminar e se esconder

Pureza da alva ao subir
Resplandecendo a aurora
Que do amanhecer
É a primeira luz

Poderia continuar a falar-te
Madrugada calma...
Mas o Sol da justiça
Ja vai chegar
E o trabalhador dispertar

Madrugada calma...
Que me inspira, me encina
Descobri que juntos
Não tem mais solidão
No meu coração.

SONETO IN SAUDADE

Sou um verso inacabado
Um pouso sem céu
Um poço sem fundo
Um vazio alado .


Meus instantes soam ventania
Meu ar anda vestido de solidão
O pensamento vaga na ilusão
Numa inquieta e infinda agonia .


Vivo escorregando no tempo
Num poema rasgado e ansiando alento
Sob um pano de fundo se perdendo de mim .


O outrora sempre me persegue
Inda que no presente o vento me negue
Mas sem pedir a saudade sempre pousa por aqui.

Soneto aos poetas da madruga

Aqui vossa presença eu consagro
Às ervilhas podres da madrugada
Vaga quem porta um sentimento amargo
E tão frágeis são quanto uma maçaneta enferrujada

Peço perdão, pela métrica usada
Sei que não vos convém a academia
Pois a vós a ideia não foi doutrinada
Encaixamos a alma onde o imaterial se distorcia.

Com sucesso, lhes envio um salve
Se é poesia em imagem, letra ou movimento
Ou vida esculpida no incorrupto mármore

Hoje a noite não é de Vinicius, ou Camões
Da noite a poesia vive meus irmãos!
Sagrado é o caos, dentro de vossos corações!

SONETO

Na alma tenho um segredo e na vida um mistério
um grande e eterno amor num momento irrompido;
É um mal sem esperança, e assim, profundo e sério,
a quela que o causou nem sabe que é nascido.

Azar! Passo ao seu lado, em vão, despercebido,
portanto, sempre só, sem nenhum refrigério,
e hei de chegar ao fim, à campo, ao cemitério,
nada ousando pedir ou tendo pedido.

E ela que o céu criou boa e terna, hei de ver
seu caminho a seguir, e a ouvir sem entender
o murmúrio de amor e seus pés se erguerá...

A um auste-reo dever, piedoso, se desvela,
e dirá, quando ler meus versos cheios dela:
"Que mulher será essa?". E não compreenderá.

Soneto de Encontro

'Estás comigo
Estamos cantando na sombra com a luz de aurora
Caminhando por palavras infinitas
Existem tantas coisas...
Aprendi a gostar de tudo que me encanta por natureza
Das linhas que compõem o quadro
Imagens que embarcam longe
Perto da ponte
Que é nossa
Dentro da casa preferida tu descansas na rede de tricô
E a cor desse amor é a cor de encontro. '

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