Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
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As ideias novas são para muita gente como as frutas verdes que travam na boca.
O casamento é o egoísmo a duo.
A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.
A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.
Beleza, presente de um dia que o Céu nos oferece.
O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.
De todos os sentimentos, o mais difícil de simular é o orgulho.
O desejo de igualdade levado ao extremo acaba no despotismo de uma única pessoa.
Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.
O homem de palavra é aquele que menos fala.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.
A velhice é um naufrágio.
O desespero é o maior dos nossos erros.
Para os homens, ter um guia é tão fundamental como comer, beber e dormir.
O comércio é a escola do engano.