Somos o que a Sociedade quer que Sejamos
Somos mulheres que vivem em uma sociedade pós-moderna, mas não podemos esquecer de transformar este mundo pela renovação de nossa mente segundo a palavra de Deus. Tem princípios que soam inegociáveis e inquestionáveis. Pense nisso!
Vivemos em uma sociedade que nos pressiona para sermos o que não somos. Mas, com o passar do tempo nos acostumamos a agir para buscar afirmação, independente daquilo que o nosso coração acusa constantemente: dor, angústia, tristeza...
Somos uma sociedade adultera! Adulteramos o amor ao próximo quando menosprezamos o outro e somos infiéis na forma como buscamos a verdadeira felicidade e o respeito ao outro.
O que somos?
Perante a sociedade não somos nada.
Quem sabe um número, apenas um código.
Somos o que vestimos, o que comemos.
Somos o que temos não o que somos.
Não somos nada, além de algo descartável.
Nos usam. Nós próprios nos usamos, nos vendemos.
Somos como copos, nos enchem, nos usam e depois? Somos postos fora.
Somos a sociedade, somos o lixo da sociedade.
O que vestimos se rasga, o que temos se acaba, tudo que temos um dia cai por terra. Mas o que somos não termina! Nunca!
Repito não somos nada! nada! nada!
Pois deixamos ser apenas números, coisas que no fim, não são nada!
VIVA o nada, A sociedade vazia, e nosso vazio que se torna NADA.
SOCIEDADE OBRIGATÓRIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Somos uma sociedade postiça, dividida entre os criminosos e os que não são por força da lei. Os pecadores convictos e os temerosos do juízo final. Os cônjuges infiéis e os que não suportam a ideia de perder a família e dividir os bens. Os que não cumprem palavra e compromisso e os que temem o peso de um contrato assinado... os mentirosos e os conscientes do efeito de serem flagrados na mentira.
Canso-me de mim próprio e da cidadania obrigatória. Da pureza de cabresto e da fidelidade sem saída. Da honestidade assombrada e a verdade no tronco; no fio da navalha; no pau-de-arara. Sei, no entanto, que jamais seremos a sociedade perfeita: sem polícia, justiça instituída, carimbos, tratados, religiões e avisos, pelo simples caráter do ser humano perfeitamente sábio na utilização do livre arbítrio.
Somos uma sociedade que costuma contribuir com várias extinções. O amor ao próximo é uma delas, já não conseguimos vê-lo com tanta frequência.
A sociedade na qual vivemos é carente de atitudes relevantes, da mesma forma que o somos por uma comida saborosa; você não vai querer viver de comida insossa, não é mesmo?
Somos parte construtora da sociedade que achamos ser ré das nossas acusações. Então, como podemos colocar culpa em alguém ou em alguma coisa? A partir do momento que aceitamos ser parte disso que chamamos de sociedade estamos em conluio com ela, pois fazemos em algumas ocasiões a mesma coisa que acusamos. Aparentemente quando fazemos igual ao que somos contra, parece que inexiste a ligação com a sociedade, afinal estamos exercendo o que somos. Isso não passa de mera hipocrisia.
Somos parte de uma sociedade onde são poucos os que estudam para não serem iluminados pela ignorância,porque muitos só estudam por medo de trabalhar no desemprego e ser sustentados pela miséria.
Gradativamente somos obrigados pelo conjunto em que habitamos - sociedade e sistema - a se portarmos conforme modelos estabelecidos como aceitáveis e corretos. Somos direcionados a agir de modo igualitário, a seguir e a se encaixar a gestos, gostos, convicções e concepções rotineiras e atuantes em meio ao senso comum.
Existe uma personalidade unificada adotada pela grande massa. Esta vive a reproduzir atitudes, extinguindo particularidades do ser humano e envolta a um processo de discriminação e julgamento àqueles que mostram a sua essência isenta de intervenções humanas.
Alguns seres humanos estão em processo de evolução, são incapazes de serem superiores a meras cópias. Enquanto outros, que vivem a plenitude do ser e manifestam suas personalidades autênticas e exclusivas, exprimem os anseios genuínos de suas almas.
O Titanic somos nós, nossa sociedade triunfalista, autocongratulatória, cega e hipócrita, sem misericórdia para com seus pobres – uma sociedade em que tudo está previsto, menos os meios de previsão … Todos nós imaginamos que existe um iceberg esperando por nós, oculto em algum lugar no futuro nebuloso, com o qual nos chocaremos para afundar ouvindo música…
Somos uma sociedade que julga demais e você nunca vai saber realmente o que acontece na cabeça de alguém ou a experiência que ela já viveu para tomar aquela decisão. Então, sim vamos ser mais gentis uns com os outros!
Se todos somos de certo modo produtos da sociedade em que estamos, nossas opiniões, incluindo as negativas que [temos] sobre a própria sociedade, são criações dela mesma e fazem parte do mesmo mal que denunciam. A única possibilidade de haver uma crítica social legítima, que funcione, é a de que o indivíduo humano de algum modo se coloque acima da sociedade e consiga ver nela algo que ela mesma não vê. É necessário que a consciência dele esteja acima do nível de consciência que aparece nas próprias discussões públicas. Para criticar minha sociedade como um conjunto, preciso me colocar numa perspectiva que me permita vê-la como objeto, e daí já não sou mais um personagem ou um participante da coisa, mas um observador superior; consegui uma posição acima da confusão, de onde posso ver o que está acontecendo e julgar o sentido geral das coisas. (palestra, 2001)
Pouco a pouco somos descartados pela sociedade dos homens...
Perdemos a capacidade de ganhar e de manter o que conquistamos – materialmente. Até escapar de uma vez, definitivamente, o controle da gestão de tudo que acumulamos à vida inteira (02.05.17).
O mal dessa sociedade é pensar que todos somos iguais. A diferença de nossas crenças e etnias é o que os torna tudo tão magnífico um passarinho não nada como um peixe, da mesma forma que um peixe não voa como o passarinho.
Apesar de sermos livres e termos o direito de ir e vim somos reféns de uma sociedade ipocrita que não respeitam o livre arbítrio de escolhas.
'' O modo como somos educados pela sociedade faz eliminar a
sensibilidade do corpo e dos sentidos e nos torna insensíveis e mortos. ''
