Somos Ligados pelas nossas Alma
É tão ridículo quando paramos pra pensar,
o quão insignificantes somos comparado a grandeza do que temos a nossa volta;
Que por bobagens perdemos amigos e criamos inimigos por motivos bestas, que por sinal são totalmente desnecessários ..
A vida é tão bela e tão curta, para ter momentos que nos façam perder a alegria.
Somos conhecidos de verdade na hora que falamos e nos momentos que ficamos calados e não pela roupa que vestimos.
As quedas são mais importantes que os saltos. Nos saltos podemos deleitar-nos com o quão alto somos capazes de subir. Ao cair, deparamo-nos com o fracasso e a obrigatoriedade, por mais que dolorosa, de ter que tentar novamente.
Cristãos necessitam do evangelho porque nossos corações estão sempre propensos a se desviarem; somos sempre tentados a fugir de Deus. É preciso o poder do evangelho para nos direcional de volta ao primeiro amor. Caminhar conscientemente em direção ao evangelho deve ser uma realidade e uma experiência diária para todos nós. Isso significa, como Jerry Bridges nos lembra, “pregar o evangelho para nós mesmos todos os dias”. Devemos permitir que Deus nos lembre todos os dias, através de sua Palavra, sobre a obra completa de Cristo em favor dos pecadores para continuarmos convencidos de que o evangelho é relevante.
Somos confusos... as vezes, nos
perdemos dentro de nós, outras vezes,
nos perdemos quando entramos em
corações alheios,
nos procuramos ali e não encontramos
ninguém e nem nós mesmos.
Se perder, é um medo que nem todos
querem viver,
mas isso nós não escolhemos...
somos pegos como presas rendidas e
indefesas, sem chão.
Nossos corações estão doentes e
perdidos,
gritamos socorro, pedimos por carinho.
Nós queremos amor.
Não somos uma espécie adaptada ao sucesso, mas sim ao sofrimento.
Somos seres naturais e culturais —
nem determinismo biológico que aprisiona, nem ideológico que condiciona; mas interacionismo que impulsiona.
Há vezes. Ora somos caminho, ora pedra. Um momento porta, noutro pedágio. Ser fronteira aberta não implica em ser visitado.
O Bem e o Mal: duas redes paralelas
É um ciclo vicioso e inconsciente. Somos parte de um sistema de rede humana — uma realidade relacional. Uma rede do bem. Mas isso também se aplica ao mal.
O Peso do Instante
O que é o tempo, senão um espelho
Que nunca reflete o que somos agora?
Um fio invisível, sutura e conselho,
Que une o nunca ao que já foi embora.
Caminhamos sobre um chão de incerteza,
Embora firme como vento.
Somos fragmentos, poeira e beleza,
Ecoando o silêncio do pensamento.
Perguntas nascem antes da fala,
Respostas se perdem depois do porquê.
A vida não grita, apenas sussurra:
"Ser é o risco de não entender."
Nós pisamos em um abismo,
Com olhos famintos de eternidade
Pois mesmo o nada, quando olhado de frente,
É matéria crua da realidade.
"Não somos tão evoluídos a ponto de amarmos e termos empatia por todas as pessoas, mas nos respeitar é obrigação. E, sem contar que, apesar das muitas diferenças, somos semelhantes e constituídos da mesma matéria perecível."
Criar espectadores em nossa mente para provar o que somos é o mesmo que jogar-mos em um abismo sem fim, provavelmente não seremos nada além de meros fantasmas em um mundo vazio e sombrio .
Muitas vezes somos mal interpretados quando nos preocupamos, quando procuramos saber se está tudo bem.
A preocupação genuína, quando mal interpretada, acaba gerando mal-estar, e até mesmo inimizades, portanto, quando nos preocupamos e pensamos em procurar e buscar informações sobre alguma pessoa, precisamos de discernimento e sabedoria também.
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
Quando os holofotes se apagam, somos esquecidos. Mas lembre-se de que nossos corações continuam a arder e a gritar como se estivessem prestes a explodir.
