Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve
Não espere o momento perfeito: plante hoje aquilo que você deseja colher amanhã — com fé, atitude e firmeza de propósito.
“Neste sentido, e por entender que aquilo que me proponho a dizer vai além de mim mesmo: do meu coração pretensioso à minha razão raquítica; e, mais ainda, do esforço em traduzir por palavras o que me incomoda e desafia, arrisco-me na tentativa de dizer e de, ao fazê-lo, buscar, pesquisar e encontrar a minha própria palavra. Porém, ao dizer isso, não estou advogando ou afirmando que dizer a própria palavra seja converter-se, necessariamente, em um Adão inaugural, inventor de algo que ainda não foi dito ou visto ou mesmo experimentado, como se houvesse a possibilidade do meu texto ou de algum outro ser de geração espontânea ou cujo desejo de ineditismo pudesse esconder ou negar sua intertextualidade. Desejo simplesmente que minha busca e o meu dizer, que podem confundir-se, contem das minhas dores e ardores; dos meus incômodos e angústias; das minhas dúvidas e do movimento em arriscar-me a dizê-las para poder enfrentá-las.”
Não me dá paz essa palavra AMOR.
Mas nem é bem isso o que quero dizer.
Quero é aquilo que escapa ao nome.
Quero o que me olha e se esconde.
Tentação não é só aquilo que o diabo oferece. Mas aquilo que desejamos fora do plano e tempo de Deus.
Você quer saber o verdadeiro significado de “abuso de autoridade”? Observe atentamente aquilo que os juízes fazem todo santo dia.
Era díficil admitir esse sentimento. Ou uma emoção?
Estava dominada por aquilo, presa em uma cela fria e escura. Sem qualquer raio quente repousando sob meus ombros.
A ironia de tudo isso: eu ainda tinha a esperança de sair dali. Das correntes caírem e eu correr dali, correr, apenas correr sem olhar para trás.
"Entre ser amigo ou namorado, desistir ou resistir, escolho aquilo que faz o coração bater com verdade mesmo que doa, mesmo que demore."
Aprecio as estrelas... não apenas por sua beleza silente, mas por aquilo que simbolizam: a doce ilusão da permanência. Embora saiba que estão em perpétua agonia, consumindo-se em esplendores terminais, ainda assim parecem eternas aos olhos de quem, da Terra, as contempla. Lá do alto, brilham com uma serenidade que desmente o caos de sua essência. Enquanto os mundos se desfazem, os deuses se calam e os mortais esmorecem como brumas ao vento, as estrelas seguem cintilando, indiferentes à finitude que nos devora. E é nesse cenário celeste que me permito sonhar... sonhar que o tempo cessa, que os amores não fenecem, que os instantes ternos permanecem suspensos no véu da eternidade. Porque, ao fitá-las, sinto como se tudo aquilo que me é caro — um olhar, um gesto, uma memória — pudesse resistir ao tempo, envolto na luz serena de um firmamento que não se apaga.
Nestas letras que manobro
que bons santos me protejam
para poder pagar em dobro
tudo aquilo que me desejam.
Chamo de "falta de emoção" aquilo que ainda não sei nomear.
É uma presença vazia, um sentimento sem forma, sem cor, sem raiz.
Não sei de onde vem, tampouco o que quer me dizer. Só sei que se instala. Silenciosamente.
E fico esperando que passe, como se a alma respirasse por impulso até que outro sentimento mais forte venha e ocupe seu lugar.
No meio desse vácuo, me torno mais analítica.
Começo a observar o mundo com olhos mais calmos, como se tudo ao redor pudesse me ensinar algo sobre mim.
Foi assim que reparei em meu gato.
E nele vi, não um animal de estimação, mas um reflexo.
Demorei a tê-lo. Não por falta de vontade, mas por resistência alheia.
Quando finalmente chegou, entendi de imediato por que sempre o desejei.
Gatos são estranhos à espera.
Amam a rotina.
Buscam afeto, mas apenas quando o silêncio pesa demais.
Percebi que éramos semelhantes.
Sou alguém que demorou a entender o que é afeto.
Guardo sentimentos em caixas seladas, como quem tenta proteger o mundo do que sente.
Mas quando a caixa cai, o estrago é incêndio: tudo arde de uma vez só.
Gatos, ao menos, não fingem.
Eles sentem e demonstram.
Se querem carinho, pedem.
Se algo muda sem aviso, se retraem.
Mas quando estão bem, vibram com uma intensidade que ninguém consegue conter.
São fiéis à própria natureza.
Talvez meu gato seja assim porque herdou a minha essência.
Talvez ele apenas a reflita com mais pureza.
Ele me ensina, com cada olhar e cada silêncio, a ser mais sincera com o que habita em mim.
E é aí que reside a beleza:
na humildade de aprender com o improvável.
Na coragem de admitir que a vida nos ensina pelos cantos.
E que crescer é, muitas vezes, parar de tentar entender tudo e apenas sentir.
Afinal, somos eternos aprendizes.
E o mundo, uma sala de aula infinita.
Aprendemos nos gestos mínimos.
E crescemos quando deixamos o orgulho ceder lugar à verdade.
Esse é o caminho:
ver com a alma,
sentir com o espírito,
e reconhecer, na simplicidade, a grandeza de viver.
O mundo está melhor!
O olhar mudou, clareou!
A vida está bonita!
Mas o que houve
Com tudo aquilo?
Melhorou?
Não. Apenas mudou.
A felicidade é assim.
Inexplicável, diferente
Nos torna diferente
Mesmo com tudo igual.
A colheita é sua...
Entre aquilo que é perfeito e o que é substituível, aqui estou,
enquanto o tratamento tiver essência a sinceridade será reconhecido ou nos toques ou apenas nos olhares,
entre o que eu digo e o que eu sou não a enigmas nem ficções, posso ser o que você enxerga num voo acima das nuvens ao amanhecer dentro de um avião,
entretanto, se houver surpresas e descobertas incompreensíveis , definitivamente eu serei um abismo,
o real reside nas ações, a gentileza é uma descoberta em linha reta e não permite curvas, a verdade é um ativo da lealdade e ela não se explica apenas exerce o seu poder natural de existir,
com isso, não a o que decorar, "esquecer o que não é prioridade é um dever, já por outro lado, merecer o que fica tatuado na alma é um direito."
“Erramos ao esperar dos outros aquilo que eles não têm para nos dar.
Não se colhe lealdade de quem vive na traição,
nem verdade de quem se esconde atrás de máscaras.
Não espere amor de quem nem aprendeu a se amar,
nem generosidade de corações endurecidos.
O erro, muitas vezes, não está no outro,
mas em nós — que insistimos em plantar esperança em solos inférteis.”
— Priscila de Araújo
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