Som Alto
A música, a leitura, a pintura, as flores, ainda são inefáveis companhias. Experimente ouvir o som de um violino numa canção, que brota d’alma do amor de um belo coração! (josé valdir pereira)
O Som do Silêncio!
Tem momentos em nossas vidas, que o silêncio fala mais que palavras,gestos ou um olhar.
Calar-se,diante de uma situação,não é covardia e sim inteligencia,saber escutar é um dom de poucos.
__Eliani Borges.
Chuva
Quando a chuva toca meu corpo sinto como se mergulha-se em um coma profundo, meus medos somem, meu frio passa,minha sede para, então meus olhos se fecham e eu mergulho em pensamentos meus, no meu mundo, onde só quem eu escolho pode entrar, queria que cada um, uma vez na vida sentisse a chuva tocar seu corpo.
Orus
Te incluo em minhas rezas
Recluso em preces verso
Todo meu tom de quem sou som
Me levo
E agora que não virei Deus
e adoro contrario de qualquer desejo
Maligno-ro me
E a cada cerimônia
Que um poema cria
Faço me de um pequena oferenda
Compondo me em liturgias
...
Aqui
Onde retiro minha coroa ,
onde posso sentar no chão .
Ouvir o som do vento passar , ditando mensagens
no meu coração .
...
Aqui
Onde me faço linda e bela , posso ser princesa ou singela .
Ou mesmo uma menina tagarela .
Sem prato de porcelana , apenas uma tigela .
...
Aqui
Onde posso ser o vento suave e forte
ser sul , e ser norte .
me contendo em pensar em você .
Somente ... Aqui.
Minha paixão é o sorriso de quem me admira em silêncio;
No entanto, ao som das palavras encantadoras se é conveniente ao ouvidos;
Diga alguma coisa
Pondere esse silencio
Transmita algum som
Quero sentir sua suave voz
Tocando minhas cordas
Quero sentir meu interior todo se alimentar
Já que estava afugentado
Pelo teu silencio
Fale alguma coisa
Mas não desista de cantar
Sua voz me encanta
Me da forças para continuar
Diga alguma coisa
Por favor
Te imploro até demais
Para que quebre este silêncio
Una nossos corpos em meio ao vento
E comece a me beijar.
Me visto de fantasias porque o meu mundo é um eterno carnaval !
Meus dias tem sempre o som de um batuque, de um bateria...que me obrigam a sambar, que eu saiba ou não.
Desocupação:
O gosto do desgosto...
Tem sabor de dissabor
Tem som do silencio
Tem o tato do desmaterializado
Tem o cheiro da obstrução nasal
Do mel ao fel
Da luz a escuridão
Da coragem a opressão
Da euforia a depressão
Da esperança a desilusão
Sem definição, não há nada igual!
Passando pelos carvalhos, sinto uma paz tremenda ao ouvir o estalar dos galhos. O som do vento ecoa estrada a fora, trazendo consigo o cheiro do verde das plantas, o cheiro que entra pelas narinas, cheiro esse que me lembra de um lugar, o cheiro que proporciona-me paz de espírito, esse cheiro traz o aconchego de um lugar que é essencial, mágico, único. Esse cheiro lembra meu lar
H AGÁ
“H” difícil falar de uma letra sem som,
Em outras línguas ela tem um semitom.
Sei que ela é a oitava letra do alfabeto
Sua origem não é algo tão concreto.
O “H” está na língua dos egípcios e dos semitas
Nos sumérios e fenícios tendo formas tão bonitas.
Para mim a letra “H” não é uma consoante
Como também não é vogal acho-a arrogante.
Ela é equivale ao cromossomo mutante
O “L”, “N” e “C” com ele assume uma forma sonante.
Ou então a letra “H” tão sem som,
Coloca na vogal emoção num tom!
Agora por que há palavras com “H”?
A explicação deve estar nos eruditos do Ceará.
“H” para mim é Hidrogênio e histidina
Coisas aprendidas numa antiga disciplina
Hoje o “H” é de amigos que são queridos
Helyet, Helena, Henrique e Heliomar.
Amigos que mostram que o importante é amar
André 09/09/2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4411068
Não e não, sou e sou; pedra e pedra, som e som, carne e vento:
Salada e sopa, pimenta no vento... solidão na floresta, valsa do sangue escorrendo entre os dedos dos macacos perdidos, hipócritas, vencidos, ricos ou pobres ?
Famintos de sentimentos apenas de uma palavra nostálgica "solidariedade".
ALAZDE NANAR LER
Alazde Nanar Ler veio ao vento,
Parecia um som familiar uivado,
Numa duna de areia num deserto,
Uma caravana passando ao longe,
A criança brincando com escorpião.
Alazde Nanar Ler uma mão infantil,
Pele escura numa mão tão pequena,
Veste que não é minha e o som,
Som com palavras que não entendo.
Alazde Nanar Ler a caravana continua,
Num ritmo lento e compassado,
Nada reconheço nem o calor
Nem conheço o meu corpo ao sol.
Alazde Nanar Ler o som é claro,
Tão claro como é a luz do sol,
Como o é o brilho na areia que cega,
Claro como o estar ali perdido.
Alazde Nanar Ler largo a vareta,
Corro em direção à caravana,
Ela está passando ou está indo?
Indo ou vindo não mais importa.
Alazde Nanar Ler o som vira cheiro
Algo doce que chega a enojar
Sinto vertigem Alazde Nanar Ler
Alazde Nanar Ler, Alazde Nanar Ler.
Acordo suado...
Respiro.
André Zanarella 21-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4633277
Som do abalo
O som harmonioso me contamina
um som que foi amado por gerações e se apagou
um som onde existiu nas rádios e agora não existe mais
um som onde ficou nas mentes, e nos corações
foi um som variante que transformou gerações
mutações sofreu variando a cada década
do puro ao misturado abalando gerações
uma sinfonia a qual histórias mudou
seja da fantasia até mesmo a realidade triunfou
deu esperanças a aqueles que precisam
mudou pensamentos e atitudes
um abalo sísmico universal
uma força estranha que mudou gerações
um som que pega, e não se desgruda mais
um som harmonioso até seu fim que nunca chegará
O som e ninguém mais
abalando gerações.
