Coleção pessoal de MarcelainePorteiro

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⁠Uma só voz
Ouça essa voz!
Venha, escuta esse gemido!
Espera, não é um gemido, é um choro...
Passou...silêncio!
Ouça novamente, agora um grito!
Correria abafada, vozes caladas.
Está escutando esse suspiro de dor?
Ou será que tudo não foi um grande mal-entendido?
Aquilo que prefere ser escondido:
Mas por que e por quem?
Será que o medo tem algo a haver com isso?
É que a batalha a que nós pertencemos,
Com muitas vitórias e lutas desde o princípio,
Precisa olhar mais atentamente e incluir a quem não está tendo voz.
A quem esteve aqui desde o início, passando seu conhecimento e coragem.
Na luta feminina com tantas conquistas e batalhas a serem travadas;
Nossa vitória somente será plena,
Quando não houver nenhuma mulher sendo silenciada!
E por fim estivermos ouvindo o clamor de: Marias, Odetes, Rosas, Yaras, Aruanas, Potiras, Flavias, Carolinas, Alikas, Amais, Ashias.
Psiiiii, escuta esse barulho!
Não querem que nós escutemos. Mas, assim como nós já estivemos, elas estão pedindo uma oportunidade para lutar!

⁠O que seria do mundo se as mulheres não fossem solares,lunares e carregasse em suas almas as mudanças secretas do universo.

⁠A Arte de viver dá-se, mesmo quando o sofrimento nos impede de ver , as suas infinitas possibilidades!

Cansado de frieza recebeu o abraço da imensidão!

Por tantas noites mal dormidas, com fome, pavor, frio e na solidão.
Uma noite chuvosa entre tantas outras, mas essa continha um desespero voraz que lhe tomava a alma e o coração.
Na angústia e tentativa de fugir de seus pensamentos e sentidos, elege a bebida como companheira, irmã, amiga de todas as horas.
Deitou-se ao vento num sofrimento profundo em seu último leito embriagado de mundo.
A calçada fria e molhada tomou seu corpo frio e anestesiado pelo vício, esse mesmo vício que também lhe aquecia a carne mas não o livrou da solidão.
Apiedando-se desse grande e agora pequeno homem, recolheu seu sofrimento na imensidão.
Pela manhã seu corpo gélido e molhado pouco sendo notado pela multidão, sem comoção.
As vezes olhares curiosos ou até de inquisição, mas logo seguiam seu caminho e não sofriam.
Foi nesse momento que um pensamento sombrio e recorrente invadiu a minha mente.
Quando foi que deixamos de nos olhar a todos humanamente?

Esse é o nosso dia,parabéns!

As que sorriem ou não, que choram, as que não conseguem se importar. Se há muitas que têm filhos, há outras tantas que não .Para muitas o sonho é a maternidade e para muitas esse desejo nunca existiu.

Podemos ainda dizer que nem todas que geraram filhos nutrem afeição por eles.

As que trabalham fora, que são do lar, que são da rua e até as que são do bar!

O mais importante hoje para mim é frisar que se não nos respeitarmos umas as outras todos os dias pois somos muitas vezes as primeiras o dedo apontar, que outra classe o fará!

E que as cortinas se abram! Se não é mais preciso um aceite...Senhoras e senhores lhes apresento eu. Não simplesmente, nem humildemente, à sorrir , a cantar.
Deveras eu delinquente?
Então me liberem das lentes rígidas da normalidade, aceitem o meu desfoque, desorganizado pois não sendo perfeita é quando me sinto mais "gente"!

O preço sempre foi alto, o valor nunca foi visto...dê alguns anos pra cá a dívida parou de ser considerada. Graças à Deus! E parei esperar reconhecimento ...simples assim! A vida segue o seu curso normal sem expectativas.

Nessas noites acordo e me sinto como se tivesse sozinha e me volta uma sensação familiar. Sem chão, sem rostos conhecidos , apenas uma pequena menina em um lugar distante. Não conheço o travesseiro e nem os lençóis , mas terei que sobreviver!

Tenho pensado seriamente em parar!
De respirar, de comer, de falar, de me importar e de estar!
Mas logo começo a achar, que essas coisas do pulsar, sentir, não se podem governar.
Abrir os olhos nessa manhã e cá estou eu a dedilhar estas minhas assombrações.
Serão poesias? Castigos? Ou Apenas palavras que escorrem do meu sentimento?
Não interessa, no meu entender é assim que sobrevivo diariamente.
Tirando as flores do meu peito e lhes oferecendo nesse breve momento!

Enfim a primavera!
Será bela?
Será quente, enfeita a vida da gente?
Muda o sentido das coisas?
Mas que tamanho engano. Pessoalmente é algo a se pensar.
Pois quem muda e se faz com pés bem firmes no presente, somos nós!
Se vivermos a ansiedade do sonhar impomos nossa vida a uma dura novela.
Não percebemos que o simples está no que consideramos atitudes tolas.
Esse feliz é uma imposição atemporal a nos crucificar.
E se hoje eu lhe disser que a minha conquista diária de felicidade é poder optar:
Em que estado de humor eu quero ficar “ sem ninguém me cobrar”!

Desejo que você nunca perca o elo entre o que é feio e o que é dito belo.
O que está claro ou se vê apenas nas entrelinhas.
O organizado ou as muitas baguncinhas.

Que tome chuva, que se seque ao Sol.
Durma na grama e em luxuosos lençóis.
Ao colher rosas que em seus espinhos seja machucado, para nunca esquecer de ter cuidado!

E simplesmente que saboreie o desprezo à alegria.
O sal e o açúcar, o beijar e o apenas conversar.
Viva tudo, viva intensamente.
Mesmo no seu canto divagando depressivamente.
Que seja mais uma parte desse jeito somente seu de ser “Gente”.

Quando eu nada mais for;
Se tu em mim se expor!
Com flor, em horror, com a dor do amor...
Seja a nuvem me carregue para longe desse vale....
Não se oponha é a minha hora é a vez do acabou!!!

Flor do Chá
Posso estar recolhida em minhas pétalas escondida.
Na gaveta esquecida e assim por um tempo ficar.
Se nesse momento é vontade já definida!

Mas não quer dizer que de repente isso não possa mudar.
Um calor pode aquecer agente;
Nos fazendo desabrochar!

Assim podemos encarar a vida.
Hora triste e sofrida, alegre e singular.
Importante entendermos que para todos seus momentos aproveitar.
De todos seus rancores devemos nos libertar!

Esse é o seu sentimento que venho tentando lembrar.
Ou será que estamos apenas falando dessa “Flor de Chá”!

A mudança que vem de dentro e toma tudo e tomba as raivas!
Reflete no sorriso, no brilho dos olhos e no brotar assíduo de abraços.
Já não me julgo como outrora e não penso em julgar os demais.
Tento viver o aqui e agora e ser feliz cada vez mais!!!!

Aquele que nasce com a vontade de escrever e consegue leitores mesmos que sejam poucos deve fazê-lo. Dessa forma irá manter sua alma em paz, os espíritos dos seus inspiradores que por vez ou outra teimam em se fazer ouvir acalmados e principalmente para que esse mundo rico e mágico das letras continue girando com novas rimas, palavras, emoções e seguir o curso do infinito como amor.

-Eu quero pão;
-Tem torrada!
-Eu quero pão!!
-Tem bisnaga!!!
-Eu quero amor!!!!
-Tem pão!
-Ah, me passa o que tiver ai to indo embora......

Frases contidas nas entrelinhas da vida;
Felicidade completa que esta prestes a acontecer;
Tristeza que perdura mais de um dia sem você.

Chega de espera, carinho pra agora entrega de sorrisos urgentes.
Antes que o insensato mundo nos separe da gente.

Pela manhã olhei pro céu estava tão branquinho, que pensei que tal umas nuvens azuis?
Mas estava eu sem lápis sem esses tons no meu estojo;
Logo pensei em fazer borboletas amarelas, mas não tinhas esses tons também.
Foi ai que olhando bem fundo nos acessórios da minha vida e do meu estojo notei apenas três lápis: roxa cor das minhas olheiras, cinza cor dos meus dias e preto atual cor das minhas vestes.
Desde então virei o jogo fiz bolinhas nas nuvens com cinza e ficaram bonitinhas, borboletinhas roxas também sorriem pra mim e preto será usado para na confecção da porta da saída dessa solidão!
Eu voltei a sorrir pra vida e devagar ela voltará a ser colorida e as respostas estão dentro de mim.

A tristeza atropelou tudo nessa tarde e agonia me arrebatou novamente, me deu raiva, nojo e insatisfação!
Já não sei como lidar com esses sentidos todos aguçados!

Tantas coisas bonitas plantadas na chuva, agora é hora de colher.