Som

Cerca de 3894 frases e pensamentos: Som

— A alma existe entre o cantar de galo e o som do nevoeiro em dias de pura noite por isso dormes numa cama e sonhas procurando tudo e o tudo que encontras é o nada !

Inserida por Pedrol2lSilva

MEU SILÊNCIO

Eu consigo ouvir o som ensurdecedor do meu silêncio.
Um silêncio que não é completo e nem poderia ser.
O pulsar de cada artéria do meu corpo grita mais alto que um agonizante soldado ferido.
Mas, as falas dentro de mim, tornam-me mais audível, viva, serena.
Quisera ser somente eu e o meu silêncio.
Necessário é que seja assim.

Calo-me diante do meu silêncio e busco compreendê-lo. Saio do mundo para entrar dentro de mim mesma.
Por vezes falo mais alto que a voz dentro de mim. Perco-me em pensamentos incompreendidos justamente pelo fato de não deixá- los falar.
Aquilo que não é necessário falar não deveria ser dito. Aquilo que não pode ser compreendido deveria ser falado. Por vezes as repostas estão nas horas silenciosas que insistimos em falar.

As vezes no silêncio de mim mesma ouço outras vozes agonizantes, todas fora de mim.
Muitos que não ouvem seu próprio silêncio buscam ser ouvidos por quem não poderia compreendê-lo.
Minha atitude diante disso é o silêncio, silêncio que fala, que sente, que ouve.
Há um certo egoísmo no meu silêncio, e um certo altruísmo comigo mesma.
Calem-se todos, e fale eu! Eu ouvirei meu próprio silêncio. Mas, serei solicita as vozes que me falam.

Ouvirei muito, ouvirei tanto, até compreender a razão do silêncio dessas vozes. Compreenderei o vosso silêncio, e entenderei o meu.
Enquanto ouvem-se as vozes, eu ouvirei o silêncio, e falarei a mim mesma o que é pedido que eu cale. E, neste meu silêncio e no vosso silêncio, compreendo muito mais do mundo do que pelas vozes que me falam.

Inserida por sheyla_morais

Solidão, meu bem! Solidão é quando você tem que rir, cantar e falar sozinho pra não esquecer o som da sua própria voz.

Rádio Cultura (anos 80)

Inserida por paulosiuves

Cada nota que faço entoar, propaga um som expressivo no ar.

Inserida por damoclesleal

O calor me invadiu
E curou todo meu ser.
Me deu vida, amor
E me fez renascer.

Ao som do opanijé
Meu pai mostra seu esplendor.
Mas naquele dia no Orum
Foi bamba no Orô.

Todos se perguntavam
O porquê daquele Azê.
Mas meu pai, misterioso como é
Não queria responder.

Mas uma moça,
brava como um búfalo
Não suportava a curiosidade
E não aceitava aquele não.

Ela, destemida
levantou aquelas palhas
E sem restar cabaças
As levantou com um soprão.

Junto com suas palhas
Ela lhe soprou suas chagas
E sem restar migalhas
Ela conquistou seu coração.

O Azê quando voou,
Revelou o homem lindo
Que aprenderam a amar.
E viram, que a pele de meu pai
É simplesmente,
O sol a brilhar.

Inserida por Jean_Quintino

Eu sem você aqui sou tipo esse refrão
Cantado só na voz sem som do violão
Estranho né, estranho né
E com você eu acho a melodia certa
O que tava faltando, cê completa
Melhor né
Bem melhor né
Eu sem você, estranho né

Inserida por pensador

Um Homem sem amor e como um sino incapaz de produzir seu Som aos meio-dia, e como as folhas de Outono que caem sem a esperança de se removarem durante a primavera, seu mundo e sem forma e vazio, um "Vacuo no espaço" e o vazio dos seus sentimentos, O "Espaço-Tempo" dos seus dias n faz sentido algum, por não contar mais os segundos do prazer de estar do lado de sua amada, Mais um dia a Luz entrará pela brecha da janela de seus olhos , e uma chama irá aquecer aquele coração que congelado estava pelo tempo , e um sorriso irá iluminar toda escuridão que outrora era motivo de seus medos, Então ele(a) entenderá que o Amor não e um sentimento que Leva a paz e deixar incertezas.Entretanto, Trará a Paz e esperança, em saber que todos os dias de sua Vida Terá um Motivo a mais para lutar e conquistar, Todos OS DIAS, Alguém estará Lá com os braços abertos disposta de com ele Chorar, Lutar, Se alegrar, Talvez seja só uma História Bonita, contadas em livros ou filmes, mais em quando Haver "Sonhadores" esse mundo nunca perderá o sentido...

Júlio César...🌹

Inserida por j_cesar_ferreira

A Cavalgada

A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...

E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...

E o silêncio outra vez soturno desce...
E límpida, sem mácula, alvacenta,
A lua a estrada solitária banha…

Inserida por pensador

à noite,

como
a foice:

esse
coice:

esse
som.

alarde.

a
vida

há-de.

foi
tarde,

mas
foi bom.

Inserida por pensador

A Folha

Como uma folha que se movimenta junto a brisa do outono, o suave som de se alinhar ao encontro dos ventos, delineando formas diferentes ao montante se faz.
Algumas não se aguentam e ao esforço de um sopro se desprendem da vida conjunta, se deixa voar ao incerto, ao inseguro, apenas se deixa. Cair e caindo ao chão , ao mar, ao húmido.
Se encontra ao novo, e com o novo o passar do tempo ela se perde sua vivacidade em suas cores vibrantes, dando lugar as cores frias sem vidas de um ressecar até se deteriorar.
A folha no entanto cultiva cada momento de seu desprender, como se tudo aquilo vivido fosse experimentado com toda sua essência.
Deixar ser folha ao viver.

Inserida por marcos_amorim

A maior sensação de paz,
Misturada ao leve sopro da brisa do mar,
Aquela canção feita pelo som das águas,
As nuvens espalhadas pelo céu,
Como feitas de pincel,
Rodeavam as montanhas,
Como crianças,
Bailando ao tocar de cantigas de roda,
O massagear dos pés,
Com a leveza da textura das areias da praia do Campeche,
Ao avistar da sua ilha,
A solidão representada por aquele barquinho atracado,
Solitário na escuridão daquela noite fria de inverno,
No beco do surfista,
Com juras de amor eterno,
A lembrança,
Quase que fotográfica,
Daquele céu estrelado,
Dava para ver as Três Marias,
As mesmas que moravam no teu corpo,
Tão de perto,
À ponto de tocá-las,
Sentindo em meu corpo,
A euforia da manifestação do teu corpo,
Para depois me deitar,
Pegando no sono,
Acordar no meu lugar,
O preferido do mundo.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Serei feliz
Serei feliz de flor
De flor em flor
De samba em samba em som
De vai e vem
De verde verde ver

Inserida por pensador

Arte

Arte que a liberdade é,
arte que é a borra de café!

Arte que o canto é,
arte que o som põe fé!

Arte que um poema é,
arte que a sensibilidade faz!

Arte que é a paz,
a paz que tudo faz...

Arte de mim que sou,
arte de ti que é...
arte do que somos!

Arte da natureza em cor
arte também sem cor...

Arte do manifesto de amor
arte de quem faz o amor...
Amor numa arte sem dor!

Arte da morte...
que o tempo não perdoa
Arte da beleza
que cativa e afeiçoa!

Arte de mim...arte de você,
arte da parte de mim
que é parte da tua arte!

Arte para ganhar em perder,
arte de ser totalmente livre...
arte para ser a arte que quiser!

Inserida por marialu_t_snishimura

"SONHANDO"

"Eu...
Sou saudade,
Que vem e vai com delicadeza e som
Sou meiga e gentil
Mas necessária na hora de perder o tom
Sou sentimentos e emoções
Sou cristal e som como música para multidões
Sou única dentro da minha própria solidão
Sou melodia cafona para os meus próprios sonhos
Mas aos olhos de quem me conhece vêem meu mundo risonho
Sou boba e de coração sincero
Aprendi a rimar e do meu Deus, a Verdade espero
Sou sorvete de chocolate com calda quente de hortelã
Menina mulher nobre e vibrante
Sou aventura nos sonhos teus
Sou pequena... Mas grande parte do meu ser é Amor

Autora:Simone Lelis

Inserida por simone_lelis

Shin, shin, shin,
Este é o som do fio de seda
Passando no tear
Para a tecelã criar
Um novo quimono para Amaterasu.
Amaterasu é deusa do Sol
Senhora do povo Nihon, Japonês.
Filha de Izanagi
E irmã de Suzanoo
Amaterasu é a grande,
O fruto de sua descendência
É o imperador do Japão.

Shin, shin, shin,
A tecelã não para.
Cada quimono feito
É um dia na terra do sol nascente.
Se a tecelã produz um quimono azul
O Japão tera céu aberto e dia quente.
Se a tecelã produz um quimono branco
A neve cairá do céu.
Se a tecelã produz um quimono chumbo
A chuva assolará o Império.
São três tecelãs dia e noite no tear
Para fazer o quimono do dia
Para Amaterasu usar.

Shin, shin, shin,
Amaterasu escuta o tear
Mas de repente ele para
E um estrondo ecoa na gruta.
A deusa corre até sua tecelã mais amada
E a vê atravessada pela lança do tear.
Foi Suzanoo quem fez isto
Foi Suzanoo que matou um precioso cavalo
E arremessou o pesado cadaver sobre o tear.
Ouve-se um suspiro cheio de angústia
Atingida pelos destroços
A tecelã fecha os olhos e nunca mais os abre.

SUZANOO! PORQUE MATASTE MINHA SERVA?!

Amaterasu pergunta
Mas nenhuma palavra vem.
Suzanoo sabe a maldade que fez.
Amaterasu sabe mesmo sem resposta
Que Suzanoo tentava vencer uma velha disputa.
Mas Amaterasu não leva o gesto
Como apenas uma brincadeira de irmãos.
Amaterasu se sente profundamente infeliz
Diante da morte de uma pessoa tão querida.
Na alvorada ela se despede do céu
Mas isto está errado
Pois ela é o sol do Japão
E tem de vir no dia.
Mas não vem.
Amaterasu se fecha em sua gruta
E de lá não sai.

No fundo da gélida caverna
Ela não mais ouve os Deuses a chamarem
Mas eles a chamam.
Sem Amaterasu o arrozal congelou.
Sem Amaterasu o filhote da raposa nasceu morto.
Sem Amaterasu a mulher da aldeia
Não teve leite para amamentar seus filhos.
Sem Amaterasu o pescador não consegue os peixes.
Amaterasu é o sol
E sem o sol o Japão morre.

Os Deuses e Deusas eram muitos
Mas todos absolutamente dependentes de Amaterasu.
Eles se organizaram em um plano.
O deus Omoikane que era sábio até no escuro
Apontou a direção do esconderijo
E assim os Deuses se reuniram na entrada da gruta
Levando um espelho cada.
Uzume é a Deusa da Alegria, é a amiga de Amaterasu.
Uzume foi diante da gruta e Diante dos Deuses
E com seu quimono verde
Ela rebolou zombeteira
E fez caretas
E contou anedotas.
Os Deuses eram muito sérios
Mas Diante de Uzume não puderam sustentar carrancas.
Todos cairam em estrondosas gargalhadas.
Amaterasu ouviu a zoada
E ficou muito incomodada.

QUEM É QUE SE ATREVE A FAZER PATIFARIAS NA MINHA PORTA?

Amaterasu sai indignada
Mas quando se depara com Uzume torta
Fazendo deboches
Ela sorri e sem poder evitar, ri,
Neste momento todos os Deuses viram seus espelhos
Na direção de Amaterasu
E ela se vê nos muitos reflexos.
E ela se vê sorridente.
E ela se vê bonita.
Os Deuses conseguem assim apaziguar a Deusa maior
E ela veste seu quimono do dia
E sai da gruta rumo ao céu
Onde se acende em grande farol.
Onde se acende do Japão o Sol.

Shin, shin, shin,
Este é o som do tear das duas tecelãs
Que neste exato momento
Estão a tecer e costurar
O quimono para Amaterasu usar
No céu do Japão
No dia de amanhã.

天照大神

Inserida por luiz_caprini

Um som de dois sentimentos, uma emoção de único acorde. Simples como nossa pulsação involuntária, uma emoção incontrolada, um pensamento em branco pronto para ser colorido.

Inserida por Diogovianaloureiro

Que som tem o silêncio?
Que cor tem o vento?
Que tamanho tem o universo?
Que erro tem o incerto?
Que experiência tem uma geração?
Que valor tem o coração?
Que vida tem o mundo?
Que mérito tem um segundo?
Que miragem tem um abismo?
Que crença tem um mito?
Que verdade tem um segredo?
Que cheiro tem o medo?
Que pena tem a dor?
Que laço tem o amor?

Inserida por SuelenCardosoFranca

O barulho da chuva é um som que tranquiliza a alma.
É igual um abraço de alguém que gostamos, que acalma todos os momentos ruins e a insegurança.
A chuva trás um sentimento de desabafo da natureza, que nos traz paz no espírito.

Inserida por Gabriel_isaacx

E assim te faço canção

Embalado ao som de violões,
transformando sentimentos em poesia...
E poesias em belas canções,
da alma vem sempre uma nova melodia...
Inspirando um simples e triste refrão,
a saudade deixa em mim um olhar marejado!
Ditando o compasso vem o meu coração,
a cada instante ainda mais acelerado...
Perdido nos solos longos da guitarra viajante,
esqueço-me do mundo inteiro de repente...
Mesmo que dure apenas um instante,
essa bela canção não sairá da minha mente...

Inserida por Dihony

EXTREMOS

O barulho, o som
Sussurros de loucos
O silêncio absoluto
Para ouvidos moucos

A opressão do clarão
Pela lente externa
Supressão da visão
A escuridão eterna

Para o manjar insosso
O paladar exigente
Para o gosto sem rosto
Sabor sempre ausente

Nos pequenos frascos
O aroma importado
O cheiro amordaçado
Jamais inalado

Um aperto de mão
O abraço negado
O afagar consciente
Nunca experimentado

Sentidos no extremo
Opção e carência
De um lado exigência
Do outro a ausência

Inserida por wilson_magalhaes