Solo
Flor Maldita
Embora tivesses tu,
Pisado em solo profano
Sentia-se a alegria virginal
Que só existe em ti.
Doce pecado maléfico,
Que andas perambulando
Pelas covas do cemitério maldito
Com o mel sujo de sangue.
Ah! Carnes amáveis,
Fujam de minha presença;
Pois odeio amá-las.
Flor maldita e abstrata,
Por que corrói meus ossos e
Carnes com teus amáveis beijos?
"Tenho os pés firmados no solo da razão, mas num céu de emoções bate asas o meu coração. Meu coração é pássaro livre onde o céu é apenas o limite.
O meu pássaro voa intensamente, pois a minha felicidade está tanto no bater das asas, quanto na segurança do pouso. Lembrando que firmados na razão, os meus pés também caminham."
Viviane Andrade
Ter fé é preparar o solo para o plantio, caminhar por vias sinuosas é buscar no mais profundo fosso soluções para algo desconhecido.
SOLO
Os carros passam
E a minha vida
É regida por sintonia
Solo segue, em direção a terra prometida
O meu coração,
Naufragado no teu desprezo,
Inquieta em solavancos
Ao fitar o seu passar
Nas escadarias da escola
Eis me intrínseca
Implícita
A riscar palavras
Regendo versos distorcidos
Vindos da alma
Ante assim
Do que desvairada ser
Dou um panorâmico olhar
Vejo todos da cidade
Mas todos não vê a minha solidão
Que é força motriz
Movimenta meu romantismo
Gera inspiração
E assim a carrego por ai
Como uma criança inocente
Em meio a tecnologias
Há tempos tenho a esperança
De encontrar frente a frente
Meu segundo lado faltante
Para entender em meio a cidade moderna
Que o sentimento velho ainda não morreu
Vibra e brilha com força
Só para quem sabe e quer enxergar
Despejar as amarguras
no caminho
tornará o solo árido,
a terra infértil.
Abrir o coração
para bons sentimentos
é como deixar-se
molhar pela chuva,
abrindo um oásis na
Alma deserta.
27/08/2015
Caminhando sob o Sol
Sobre o duro e estéril
Solo infértil da terra salgada
escavei e ali eu achei
Um pote de sementes
Que naquela hora e lugar
infelizmente
Não serviam pra mais nada
Caminhando sob a sombra
de um chão acidentado
da terra alagada
Mergulhei e ali me deparei
Com um pote de ouro
Que naquele momento
Também não serviu-me pra nada
Palmilhando cada centímetro
do chão pisado
de meu coração sem cura
cansado e endurecido
embaixo da dor eu encontrei
um pote de amor, que àquela altura
era tardio, não valia mais nada
Procurando na terra dos sonhos
Onde eu sempre ponho
A esperança que às vezes me resta
No final de mais um dia de tortura
Encontrei um grão de sabedoria
Cristalina e pura
Ali acabou-se a procura
Finalmente eu havia encontrado
Alguma coisa que presta.
É preciso pisar no chão, descalços, todos nós, pés no solo amado, sentir o incomodo das pedras, o frio, o calor, o conforto e o carinho, o abraço aos dedos de terra mãe tão gentil. É preciso sair às ruas sentir o cheiro daquilo que desconhecemos, daquilo que achamos que conhecemos, é preciso estranhar o estabelecido, o posto e o imposto.
Calçados estamos, desatentos, ou muito, a nós mesmos, cheios de pressa, alguns de bota, outros de chinelos, tênis, sapato, todos bem abotoados, presos, amarrados, não tocamos a poeira virgem de pés descalços, não sei a dor que sentiria, ou o sorriso ingênuo que daria, não conheço o abraço, não sei calor ou frio, sou cego, surdo e mudo de paladar e tato inexistente.
Vivo repetindo, multiplicando, aderindo, calço sapatos que me protegem, uso calças e blusas, coloco meu casaco de general, gorro e guarda chuva, dia de sol, praia, chuva, lua, o mais em si mesmice do mesmo de todo dia. EU...
Ousa, o mais que puder, enxerga, escuta, senti, vem em minha direção, sorri e segue adiante, tira, pisa.
Em notas cravadas
Galopeia pensamento,
foi aquelas andadas minha jornada,
neste solo semearão mil cavalgadas,
dum gélido e sólido covil,
inconsciente amor ao dorir,
sono em breve anseio faz florir;
nos meados dessa ceada,
fartar-me-ei nessa calada e pertinente dor,
sou terminante,
minhas promessas mausoléu cascalhas,
morte; abrigo por mal ao bem viestes,
serei a ida dessas ceifadas boas vindas.
Aos Mestres e aos que caminham com honestidade de propósito, minha reverência até o solo; aos frequentadores hipócritas do Poder eu quebro, mas não vergo!
(Amante da Liberdade)
Sidney Poeta Dos Sonhos
De acordo com as minhas realizações, um novo passo se fixa ao solo da experiência, e algo concreto se forma assegurando-me que sempre valeu a pena. Ainda ontem a Dúvida, hoje Certeza de que nada acontece por acaso. Em um Simples olhar, e com uma simples história algo se concretiza com muito significado. Não sei se houve reciprocidade. Talvez seja pouco demais pra quem merece muito, muito mais. Não sei se por fragilidade humana ou efeitos daquilo que não conseguimos explicar, só sei que nos desliga da realidade alguns segundos, e consegue desconcertar e tornar confuso o que antes era o mais Racional. Dizia o Poeta: _ “O verso tem reverso para que possa ser verso, o perto tem distância para que possa ser perto, o de graça tem seu preço para que possa ser de graça, o problema tem que ter uma solução pra que possa ser problema.” Da mesma maneira afirmo: O INESPERADO aconteceu pra que eu pudesse entender que não era INESPERADO. O Futuro me reserva surpresas positivas e negativas, positivas quando conseguem me motivam a escrever e deixam marcado no subconsciente dos meus sentimentos. Negativas quando não tive tempo o suficiente pra demonstrar nem a metade do quanto experiências podem me fazer crescer, o importante é acordar, olhar o Sol, Sentir a Brisa Provinda das árvores e poder dizer, valeu, vale e sempre valerá a pena.
cada amigo(a) que fizer uma cova pra enterra-me no solo frio da solidão, com a pá do amor dos que querem eu fora da cova, fecharei a sepultura!
Parafraseando com o Augusto Cury ( A saga de um Pensador)
Sentir a chuva cair, de baixo das arvores escutando as gotas tocarem o solo de braços abertos respirando o cheiro de terra é imaginar de olhos fechados a liberdade dos passaros.
Talvez não contemplarei dos frutos que plantarei,mais tenho certeza que as boas sementes em solo fértil semearei.
Se eu pudesse, adentraria ao solo sagrado desse silêncio que te alenta; que te consome para melhor compreender-te.
Não posso...
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