Solidão e Saudade
E na saudade do teu abraço.
Debruço-me em minha solidão esperando teu reencontro
Dentro da minh'alma que te espera em silêncio!
SOLIDÃO EM VERSOS
Os versos que não pude criar
E que não redigem o tal verso
Na saudade é verso perverso
De um tal silêncio a me fincar
E nesta vaga do verso, o olhar
Perdido, e na quimera imerso
Áspero, de um vário universo
Que faz meu verso, um vagar
Suspiros em versos, reverso
Ao poeta do cerrado a poetar
Pois, o amor na alma, é terso
E de todos, o verso a me julgar
O infortúnio, me foi inconverso
Deixando a prosa sem seu par
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
sussurram-me as saudades
perdidas na solidão da mente, eu as oiço perdida nos corredores da insónia...
A solidão e a saudade, são intangíveis para aqueles que ainda não conheceram o verdadeiro amor!
020124
Quando menina eu pressentia
que tinha nascido com a solidão e a saudade
atracadas em mim ...
Hoje sei
que quando eu ainda nem falava
minha premonição já se dizia realizada.
há sempre um dia que a solidão enfastia, e o pensamento se perde, mas continuo presa a um fio de vida...e m' acolho na saudade.
Mais um dia sem você
Parece uma eternidade na solidão
Ontem que éramos tão felizes
Lembro e choro.
As palavras jogadas ao vento
A esperança de viver juntos
Um tão sonhado amor
As marcas traduzidas por saudades
Fazem-me lembrar do teu olhar
A revelar-me o teu coração tão belo
E rico de afeição e doçura.
Talvez um dia quem sabe
Possamos nos encontrar talvez.
Eu estou a esperar...
Vivo das nossas horas
As quais eu mais sei sufocar
Na caixa das lembranças
Estão contidas e escondidas
As tuas palavras sussurradas
Pela timidez de um amor
Que morreu sem ter vivido
O que estava escrito para acontecer.
E os dias vão passando como ontem
Na janela do meu quarto
Onde eu vi os sonhos,
Aqueles, sonhados por nós
Mais uma vez na fila de espera
E eu continuo a te amar
Como antes
Como sempre
Com toda fidelidade que só você soube
Me fazer acreditar
E os dias vão passando
E eu calando
Esperando adormecer para te encontrar outra vez
Nos meus sonhos e no meu coração
Onde você sempre permanece como antes
E os dias vão passando.
E de forma imersiva a solidão, encontrei-me quando partiste e esqueci quem um dia fui nos melhores dias ao teu lado.
Na areia da praia,
Há solidão enterrada
As ondas levam os sonhos desaparecidos
Conchas vazias de palavras incompreendidas do amor
Na areia da praia,
Está enterrado o riso das crianças,
Memórias de férias,
Invernos lentos, cheios de verões dourados,
Horizontes em movimento,
Desejos que partem
Na areia da praia,
O mar apagou corações desenhados com um dedo,
Juramentos esquecidos com cores desbotadas
Palavras flutuam
Na areia da praia.
Como dói estar aqui sozinha, nessa solidão ouvindo uma música que lembra nossos momentos.
Meu coração sente um desespero que não da pra controlar, lágrimas escorrem ao relembrar.
O coração chora por ter se permitido amar como te amo.
Luto todos os dias para te tirar do meu coração, dos meus pensamentos.
Sei que preciso da minha vida de volta, preciso tomar as rédias dos meus sentimentos.
Mesmo sabendo que é ao seu lado que eu quero estar, mesmo sabendo que o seu abraço me conforta, me protege. Suas carícias me consome, me leva a te . E que do seu lado, me sinto a pessoa mais amada do mundo.
Mesmo tendo a certeza que você é o homem perfeito pra mim. Que ao seu lado sou indefesa diante de seu amor.
Por que te amo e preciso de vc!
Se a solidão te oprimir, e o teu grito não encontrar eco. Saiba que existe uma pessoa lá do outro lado do mundo, que ama tua companhia e entende o teu clamor.
Nenhuma solidão pode ser mais perversa do que aquela que não lhe permite ficar só... Há sempre uma saudade dentro de você!
Soneto torto sobre flores e desespero
Nosso quarto sem você é um mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia
As flores do jardim, uma a uma na escuridão
Também esperam o raiar do novo dia.
A aurora renova a esperança
Que o sol que nos move e ilumina
Porto feliz onde meu coração descansa
Presenteie-nos com sua silhueta divina.
O crepúsculo vespertino no horizonte que venero
Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera
Ao meu suave modo me desespero.
As ondas da noite fria
Me carregam novamente para o mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.
Solidão do silêncio
Uma chuva mansa cai sobre o telhado
Um friozinho gostoso na alma
Convite para as lembranças de um passado
E uma gotinha de nostalgia
Faz os sentimentos ressoar
A saudade que mora no coração.
Tempos remotos
Sorrisos largos
Palavras doces
Que se emudeceram
Mas, que fazem ecoar na mente
Mesmo, distante
Mesmo ausente.
É a solidão de um silêncio
Que outrora foi tão reluzente
Tão eloquente
Abraços que afagaram
Proporcionando um calor
Que foi o amor
Sentido por dois seres
Feitos um do outro
Mas que vivem separados
Pelo acaso do destino
Que os separou de modo repentino.
Se a solidão não me rondasse a alma
pouparia muitas lágrimas perdidas
venceria as tristezas no meu coração
inventaria sorrisos, sonhos perfeitos
ilusões esquecidas, sentimentos sentidos.!!
Sozinha com meus pensamentos, com minhas musicas, com minha sombra, com minha solidão. As vezes é bom, outras me trazem dor. Ao meu redor eu tenho as rosas que você me deu, e arrancou-me sorrisos sinceros, tenho também escritas sobre você, sobre nós, tenho fotos, livros, tenho teu cheiro, canetas que o desenhariam sem nenhum esforço... Em mim, eu tenho saudade.
“NAVEGO
Navego por nuvens da solidão
Que me dão apenas ilusão
Soneto singelo sinónimo de paixão
Num eterno lamento
História em conto especial
Memória de coisas inúmeras
De pálidas luzes entre os cílios
No incerto movimento meu à chuva
Musgo em veludo num oceano
Sombra de malvas floridas
Entre os afagos doa anjos sem asas
Coroada de nuvens por onde navego”
GRILHÃO
Por que hei, desta solidão, o memorial
Por que hei, do silêncio, o chamamento
Se o caminho tem o seu início e o final
E o fado nunca é só descontentamento
Fosse possível ser apenas um ato fatal
Depois de tanto e tanto aborrecimento
A vida seria apenas passagem acidental
E no acaso não teríamos o sentimento...
Vária lembrança no tempo, nunca lento
De vias que nos parecia uma eternidade
E que nos foi reservado no esquecimento
Por que? Me encadeias sem piedade
No grilhão do vil ignoto e do tormento
No cárcere dum martírio da saudade?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O amor verdadeiro nunca será cobrado, não importa por onde andas, jamais sofrerá de solidão; terás saudades, mas nunca estará a sós. Clodoir Vieira - 2015
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