Textos sobre relacionamento para refletir
Hoje eu vim falar novamente sobre a minha escolha medíocre. Porque amar um padre e reafirmar esse caminho é apenas isso, uma escolha medíocre, pequena e até triste!
Como posso amar alguém que nunca vai poder ser meu? Que nunca escolheu a mim e reafirma sua não escolha sempre?
Um homem que sempre que se percebe perdendo terreno faz de tudo para novamente se colocar em pauta como o homem da minha vida, mas uma vez de volta a esse lugar, simplesmente me trata como se eu fosse um nada?
Depois de muito pensar comecei a trabalhar a possibilidade de que a gente só aceita o amor que acreditamos merecer.
Amar um padre é lindo, mas dói. É um preço muito alto a pagar. É doloroso, é intenso, você pensa que está louca ou prestes a surtar.
A realidade é essa, estamos imersas em uma cultura predominantemente machista, onde nós mulheres somos ensinadas, alias programadas, desde o nosso nascimento a obedecer e servir, a compreender, apoiar, suportar, persistir e não desistir nunca.
Aprendemos desde cedo em nossas brincadeiras de bonecas que a Barbie precisa de um namorado pra ser completa, que as princesas são resgatadas pelos corajosos príncipes e que só assim podemos ser felizes.
O abuso é romantizado a todo momento pela TV, pela nossa família, pelas nossas amigas, no trabalho. Ou você nunca teve aquela amiga/parente/ que pede pra você entender o lado dele? Tadinho, ele deve estar sofrendo demais, deve estar em conflito...
A realidade é que se o cara não quis estar do seu lado, a culpa não é sua. Pessoas são assim, mudam, pra melhor ou pra pior, mas mudam. Fazem escolhas, trocam de parceiros. Isso é natural, não é o fim do mundo.
Se ele mentiu pra você, te traiu, te trocou, que tal você focar no fato de que ele não era tão honesto quanto você pensou e que foi melhor assim? Que ele deu as caras e mostrou quem ele realmente era?
Desistir é bom, porque desistir te traz mudanças e mudanças te trazem oportunidade de novas escolhas e novas escolhas podem te fazer bem.
"Seja uma esponja, que desde os começos dos tempos sempre absorveu, até criar uma crosta verde para se defender"
Continuar em um relacionamento desgastado, sem confiança é o mesmo que construir um castelo em um base podre, cedo ou tarde, tudo desmorona.
Garimpe bem as suas amizades e separe o preço do valor porque carregar pedras nas costas, só vale a pena se elas forem preciosas pedras. Lavem as pedras para tirar a areia, pois, ela ocupa espaço, aumenta o peso do saco e não agregam valores. Que o saco seja grande (o coração) que sejam poucas as pedras (as amizades), mas que tenham real valor (que sejam verdadeiras). Ricardo Fischer.
O mal do ser humano é achar que o compromisso prende, não, não prende!
O que prende alguém e mantém fiel é o modo como o relacionamento é conduzido.
Se nada falta, nada será procurado fora.
Queremos o tempo por inteiro, utilizado ao limite, e nos tornamos ansiosos. Passamos a incentivar a cultura do “fast”. O fast food das refeições, o fast track das decisões, o fast love dos relacionamentos.
"Família sentimental"
Com o passar dos anos, vamos aprendendo a lidar com cada tipo de pessoa. Aprendemos também o tipo de relacionamento que devemos ter com as pessoas a partir do que elas indiretamente nos ensinam através de seus gestos e atitudes. Aprendemos também que não há motivos para ficar ressentido quando dão preferência à presença ou companhia de outra pessoa em detrimento da nossa haja vista haver nisto a revelação do modo delas de verem e conceberem as coisas.
Aprendemos, ainda, além desta questão de relacionamentos, algo interessante com relação especificamente aos laços de família. O que é família? Aprendemos que “família” é aquele grupo formado por pais e irmãos, às vezes até avós, ou alguém que compartilhe conosco do mesmo lar sob o mesmo teto. Quando crescemos, a tendência natural é nos casarmos e formarmos novas famílias. Contudo, naquela anterior aprendemos sentimentos familiares por aqueles membros que a compunham, e esses sentimentos nos acompanharão a vida inteira e nunca se apagarão. Assim, aquela primeira família deixou de existir, mas deixou a sua herança registrada no convívio entre aqueles membros específicos, de modo que nasce um sentimento “familiar”, não mais família, mas “sentimento familiar”, o que nos leva a entender que o nosso irmão e a nossa irmã permanecem como “família” no coração.
Então, chegamos ao entendimento de que há dois tipos de família: a “família original” e a “família sentimental”. Portanto, nossos pais e avós nos deixam um legado de fraternidade eterna que se caracteriza por “sentimento de família” entre irmãos. Isto não inclui os demais parentes como tios, sobrinhos, primos, etc., mas tão somente os irmãos que foram criados juntos naquela família. Eles se casam, formando uma nova família – composta pelo casal, com filhos ou não. A nossa “família sentimental” está atrelada ao irmão ou irmã, e não à família que eles constituíram, pois esta pertence a eles, não sendo nossos familiares, mas parentes.
Quando entendemos isto, tornamo-nos prontos para conviver em paz com todos, sem quaisquer sentimentos de rejeição ou exclusão, mas com a abençoada compreensão de que a tendência natural de cada família é dar prioridade a seus próprios familiares, assim com eles quanto conosco. Nisto há paz, harmonia, amor.
Eu tenho três “sentimentos familiares”; somos quatro compondo uma “família sentimental”. Eles serão sempre e eternamente a minha família, a família que Deus me deu. Obrigada, Senhor.
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