Sim nós dois
Eu vou mostrar pra você, que é pra ficar pra sempre na nossa memória, que nós dois juntos somos a moral da história e que o final feliz é a gente quem faz.
"Com texto"
Eu.
Você.
Nós dois.
Cadê?
Sonho.
Lágrima.
Poema.
Página.
Dia.
Noite.
Alma.
Açoite.
Café.
Chá.
Cama.
Sofá.
Luz.
Sol.
Coberta.
Lençol.
Mar.
Rio.
Quente.
Frio.
Sorrisos.
Abraços.
Pés.
Descalços.
Música.
Arte.
Cinema.
Marte.
Mente.
Confusa.
Legião.
Cazuza.
Cigarro.
Isqueiro.
Ultimo.
Primeiro.
Diferente.
Igual.
Começo.
Final.
Uma vez encontrámo-nos os dois
Nesse mar da política; depois,
Como diversa bússola nos guia,
Cada qual foi seu rumo: todavia,
Em certas almas nunca se oblitera
A afeição de um companheiro antigo:
Sou para vós por certo o que então era;
E eu, como então na minha primavera,
Abraço o venerando e velho amigo!
Quando lembro nós dois ainda me pergunto o porquê ainda te amo, se foi por todas as loucuras que fizestes por mim, se foi pelos teus beijos cheio de fases que me faziam querer mais e mais, se foi pelo teu abraço que me deixava seguro, que me tranquilizava, onde eu sempre queria estar, se foi pelo teu cheiro, único, que ficava no meu corpo, e que quando imagino ainda sinto como se estivesses do meu lado, se foi pelo teu jeito doce de me explicar as coisas, de me fazer entender o que eu não entendia, se foi pelo jeito que tinha ciúmes das coisas mais simples, ao mesmo tempo em que eu ficava brabo eu queria rir, pois era tão linda quando estava irritada, se foi pelo teu jeito de dormir no meu ombro no meio do filme, se foi pelo teu jeito de me fazer carinho, de entender meus problemas, de aguentar minhas loucuras, de perdoar meus erros, e a lidar com os meus defeitos, se foi pelo teu jeito em saber todos meus gostos, de tentar sempre me agradar, e fazer de coisas simples as mais especiais do universo, talvez eu tenha achado aqui a resposta do porque desse amor, talvez seja melhor não entende-lo, apenas revive-lo aqui dentro de mim sempre que eu quiser.
De vez em quando...(soneto)
De vez em quando vem a saudade
De um tempo que era só de nós dois,
Quanto carinho...quanta ansiedade,
Toques ...beijos...e o gostoso depois...
De vez em quando vem a lembrança
De mãos a procura...louca urgência
Em lençóis de seda... nossa dança,
Saciando...um do outro, a carência...
De vez em quando, ainda, sinto no peito
Tua ausência...insana vontade de te ter
Aqui...preenchendo o vazio do nosso leito,
E noite a fora, no teu corpo, me perder...
De vez em quando, mas não tem jeito,
Eu juro que tento, de você, esquecer...
Onde eu vivo são apenas, eu, você, NÓS DOIS.
E de onde eu venho, a opinião dos outros serve apenas como gesto de sentimento ou até de palavras, que possam ajudar nos dias que embora tristes, não foram em vão.
Mas só eu sei o quanto eu custei a encontrar, a te encontrar. Em pensamentos, imagens, palavras. Sempre te vi, mas nunca pude realmente sentir qualquer possibilidade de como realmente um dia iria te alcançar.
E hoje está tão perto, ao mesmo tempo tão longe. Longe apenas em carne, pois em pensamentos, te tenho o mais perto que alguém possa conseguir ter. O que realmente nos separa é o medo, a incerteza até mesmo a indecisão.
Eu fecho os olhos e vejo no amanhã que poderei te encontrar novamente, não em pensamento, mas na realidade. E em cada volta do ponteiro do relógio conto os segundos, a espera de te ter por perto, e estando contigo, não largar jamais.
E a única prova do que sinto, são apenas meu corpo, minha alma, meu eu.
Minhas palavras, meu pensamentos, e meu sorriso quando você posso enxergar.
Se acalente... Não sinta aflição, pois ainda há muito de nós dois dentro do coração... Apenas ouça a musica e feche os olhos...
Saiba que o Destino nos reserva muito... Escreve a nossa história em versos inexplicáveis para que possamos acertar a felicidade...
Saudades: o único vestígio de nós dois. Único sentimento guardado no coração que poderia ter sido seu se você não o recusasse. Quanto a esse coração!? Ele está aqui esperando você dizer “Voltei! E pra ficar” .
Cantiga Dos Três Momentos
Ontem
os lírios brancos.
e nós dois no jardim.
Hoje
os bulbos dormindo,
a saudade sem fim.
Amanhã
das areias
talvez se erga uma voz:
Talvez
lírios de pedra
inda falem de nós...
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