Sertão
Licença poética:
Existe uma canção no silêncio de um fim de tarde,
Assim é o pôr do sol no sertão, a lua toca violão,
Quando a fogueira acende a saudade.
O nosso amor é infinito
essa beleza me seduz
o sertão é meu destrito
o sol forte é a minha luz
e o nordeste é tão bonito
que até hoje eu acredito
que é o refúgio de Jesus.
IPÊ AMARELO
Quem acha que no sertão
só vai ver planta morrendo,
tá muito mal informado
sobre a flora aqui crescendo.
Olhe o ipê amarelo,
mais parece caramelo,
é o Nordeste florescendo.
"Assu, pátria amada do meu sertão, ressecada, sem inverno e de verão. Calor não falta, suor e 'fogueirão'. Brasa tem de sobra para esquentar nossa paixão. Quero ver derretidinho o seu lindo coração."
Quero sair da cidade
Pro sertão vou viajar
O botão do paletó
Quero desabotoar
Calçar a minha chinela
Ver o campo da janela
No roçado descansar
No sertão se abranda
o vento que se propaga
a natureza é a varanda
de onde escuto Gonzaga
a água São Pedro manda
e a luz Deus é quem paga!
Outono
" Folhas secas
caem ao chão.
Noites frescas,
luar no sertão.
Prenúncio de
aconhego,
já é
outono no
meu coração.
Passam - se os dias...
Renovação!
Vou florir na próxima estação..."
Lá no sertão nordestino
E de forma espontânea,
Nasceu um grande poeta
Em uma família idônea
Luiz Wilson poeta
É de linhagem seleta,
Da cidade de Sertãnea.
(Léo Poeta)
Do campo ou da cidade
o sertão é vasto
Do coronel que é a autoridade
Ou da vaca que come no pasto
onde que o sol nasce
Do leste a oeste
O feijão que experimentasse
É coisa do nordeste
Esse é o lugar
Onde tudo começou
Mais não vou detalhar
De Quando o mar os portugueses atravessou
Quando a chuva começasse
A seca terminasse
A terra melhorasse
A Vitória conquistasse
O nordeste é desse jeito
Uma terra de respeito
Sem preconceito
Um lugar perfeito
Aos 7 de setembro do ano sagrado de 1939 nascia no sertão nordestino do Ceará, Iraci Cardoso Mendonça.
Mãe, mulher, lutadora e desbravadora na luta em prol de uma verdade chamada dignidade.
Hoje de pele enrugada, olhar sofrido buscador de dignidade.
Podemos achar que o corpo em mutação em imagem feia, o semblante as vezes desfigurado.
Porém ela Geradora, Protetora, foi um dia bela e formosa, não tanto quanto hoje em sua meiguice e dedicação de uma Mãe que transformou Vidas.
Parabéns Mainha, assim como a chamo, e o meu Namastê junto a Gratidão.
Que o Criador lhe dê oque de mais essencial você precisa que é a Paz e Saúde.
Nordeste meu grande amor
minha terra, meu abrigo
meu sertão acolhedor
da soja, feijão e trigo
e seja por onde for
na alegria ou na dor
eu levo você comigo.
O oxe é uma expressão
que tá na língua da gente
no dicionário do sertão
o nordestino é influente
da Bahia ao Maranhão
todo mundo fala oxente.
Se lágrimas resolvessem problemas eu estaria mais seco que o sertão nordestino. Por hora, apenas imerso na vastidão da represa interna que existe em mim.
O homem sertanejo
Meu Sertão é seco, mas não é seco por ser mais pobre, é seco porque a seca é uma das paisagens do Sertão.
É fator do clima e do solo da nossa região.
Região que é rica em demasia quando se tem chuva e pobre de fazer pena quando não tem a bendita água nos açudes e barreiros.
Mesmo diante dessa paisagem da vida, o sertanejo é valente, persistente e um vencedor, pois a batalha é constante desde os primórdios do desbravamento do Sertão.
Nunca se cansa e nem se amolenga diante das dificuldades do tempo e do espaço no imenso Nordeste.
O sol escaldante, o solo seco e a paisagem cinzenta, não são desestímulos ao homem sertanejo.
A dificuldade faz até renascer o espírito de bravura.
Meu Nordeste de caboclo trabalhador, de coração sincero e devoto de vários Santos.
Sertanejo que se alegra com o som da sanfona, da zabumba e do triângulo, que faz esquecer as agruras da vida, embolado no forró, xaxado e xote pelo Sertão.
Homem amante das paisagens e dos animais mais comuns do seu dia a dia.
Sertanejo que embreado muitas vezes nas matas e serras à procura do boi, da ovelha, do mel de abelha, da arribaçã, do tejo e do tatu, do preá, do tamanduá, tem aí muitas vezes o alimento do dia.
O homem do Sertão sofre, mas não é um sofrimento com lamentações, pois o sertanejo é corajoso e não reclama fácil diante da tormenta e segue alegre em busca de um novo alento.
A chuva chega forte, saciando a sede do meu sertão, enchendo o barreiro e os olhos do guerreiro que trabalha na plantação.
Sertão, meu saudoso sertão.
Saudades imensa nutre dentro de mim.
Oh meu sertão amado!
oh meu sertão querido!
Meu coração clama por ti.
No meu sertão, vejo o amor e a compaixão nos olhos de todos. Onde as montanhas se erguem para o céu, as águas dos riachos seguem seu caminho e os campos estão repletos de vida. Aprecio o calor do sol, o som dos grilos e o canto dos pássaros. Aqui há uma ligação entre o passado e o presente, e o amor e a compaixão são sentimentos que permeiam o ar. É aqui que me sinto em casa, e é aqui que encontro a paz.
Marcos, de Brasília, escreveu uma nova poesia que reflete sua visão sobre o mundo e as pessoas ao seu redor. Ele usa seu dom de expressão para capturar sentimentos profundos e compartilhar seu amor pela vida. Sua poesia é envolvente, fluida e poética, com rimas e versos que prendem o leitor e o encantam. A poesia de Marcos é uma leitura obrigatória para qualquer um que deseje compreender o Brasil e o mundo de um novo ponto de vista.
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