Sertão

Cerca de 837 frases e pensamentos: Sertão

Você me pergunta de onde sou?
Eu sou do sertão! Do Seridó, do Cariri, do Pajeu, sou lá do Araripe, da Caatinga.
Sou da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica, dos Pampas, do Pantanal. Eu sou do BRASIL.

Inserida por Araujo2013

sertão humano

ser
serviço
ser vicio

ser
ser visto
ser visível

ser
ser tão só
ser tão humano.

Inserida por Ancelmobento

Como é lindo o meu sertão
Que me deixa fascinado,
Guardo no meu coração
As lembranças do passado.

Lembro das estrelas deixando o céu tão bonito
Um show de constelação
Iluminava o meu sertão querido.

Lembro do bem-te-vi
E também do sabiá,
Eu fico pensando aqui
Quando é que eu vou voltar.

Inserida por felipepoeta2592

Luzes de um Ser Tão imerso


As luzes brincam de sertão
A saudade brinca de gangorra
Às vezes dói, vez em quando vêm alívio
A saudade é a flâmula do desejo de estar

O pai a léguas de distância então
Exalta a resignação forçada
a estar em uma feliz solitude
Tresloucada mordaça em contos de fada

Um vão suspiro - de alívio ou solidão
Enternece o pai distante não por querer
A causa vence efeitos, júbilos, grãos

Assim as luzes podem - e devem
Brilhar mais na seca paisagem
Brincar por raras folhagens
E brincar como seres fortes que são

Tão ser...

Luciano Calazans. São Paulo - SP, 13/09/2015

Inserida por Maestroazul

SOMOS NORDESTE!

O nordeste é um paraíso
do sertão a beira mar
vivo com dinheiro ou liso
mas não deixo esse lugar
passo férias e não preciso
de um tostão pra viajar.

Inserida por GVM

bendição
o chão molhado
de um perfume ímpar
no sertão do cerrado
exala por todo o ar
o cheiro sagrado...
chove chuva, é salutar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

perdição

no outono
tal as folhas secas
perdição. Entono!
o sertão perde a cor
o pequizeiro o sono
o cerrado vira pecador...

a poeira perde o rumo
a chuva vira escassez
o vento se torna insumo
e a vida se perde no talvez...

pra noutro ano, perder-se
outra vez!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Doutor do sertão

Sou poeta, agricultor e vaqueiro
Sou mais um filho desse nordeste brasileiro,
Da palma verde ao solo rachado
Pense num Nordeste caprichado!

Bebi água de pote e me furei na macambira,
Desde criança era de baladeira
que eu treinava minha mira.
fachear era brincadeira de infância
ô saudade arretada daquele tempo de esperança.

A terra secava que chegava a rachar
Mas eu era moleque e só pensava em brincar.
Baixinha de corpo magrin, mainha mata um leão por dia
E eu comendo meus passarim, só agradecia.

A vida parecia ser pequena, mas nordestino é batalhador
Fui para a cidade grande, me inventei de virar doutor
Ô sofrimento da gota serena,
Trabalhei mais que beata fazendo oração,
Mas só de lembrar do meu sertão, já me corta o coração
Saber que eu tenho água nos canos,
E mainha ainda tá trabalhando as 18 horas do dia
Carregando água pra dar de beber a nossa famia.

Painho eu nunca vi, o Pai de cima levou de mim,
Mas de herança, papai deixou a enxada
Que muito já me servia, era pra ajeitar a terra e limpar o feijão
E foi com isso que mainha nos deu educação.
E hoje, lembrando do meu sertão,
Senti foi falta do meu cuscuz,
Mas tenho fé em meu Jesus
Que um dia eu consigo voltar.
Vou ligar pra minha véia e dizer que me achei
Perdido em outros estados vou dizer quem me tornei;
Sou poeta, doutor e serei sempre vaqueiro
Sou mais um filho desse nordeste brasileiro.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

ARIDEZ NO CERRARDO

A sequidão ainda a porta
Lá fora, por aí, acinzentado
Espalha o sertão com vida semimorta
Brilhante o sol roborizado
A secura parece que corta
E o silêncio destrói...
À melancolia pouco importa
Em nada corrói
E aos sonhos, não comporta...

Aridez, rodeia a minha casa
Com uma manta marrom de poeira
Em algum lugar você dorme, em brasa
Em algum lugar, assim, como queira!
Não ao meu lado, desasa...

Junho se vai lentamente
Em algum lugar, longe
Como eu, o teu sono ausente
Inconstante, monge...

Você está em algum lugar
No meio da minha saudade
Não vai entender, vai julgar
Dessaber, do amor, deslealdade...

O vento está girando ao lado
O pequizeiro está tranquilo
O meu poema está fustigado
Embriagado a ilusão, restilo

Escassez, de você no cerrado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Lá no meu pé de serra
Deixei ficar meu coração
Ai, que saudades tenho
Eu vou voltar no meu sertão

Inserida por pensador

(TUDO QUE FOI DE BELEZA )
(DEUS COLOCOU NO SERTÃO)

Nas estradas esburacadas
Reflete a luz do baião
Essa vista do meu sertão
Sempre Foi mais contemplada
Nordestino faz feijoada
Tem de tudo e é fartura
Nas minhas terras mistura
Coco xaxado baião
Tudo que foi de beleza
Deus colocou no sertão

Inserida por Poeta_Rian_Nazareno

Vou embora para o sertão,
lá lutamos contra a seca e não contra nossos irmãos;
no sertão tem seca, luta e muita tribulação,
mas, sequidão por sequidão, acho que não perco a razão,
porque aqui a seca é no coração.

No sertão enfrentamos fome, desprezo e dificuldade,
aqui encaramos a hipocrisia que é um grande enfermidade,
tem matado a muitos que são amigos pela metade,
e antes que este mal me aflija, já que não quero esta enfermidade,
Vou embora pro sertão enquanto me resta sanidade.

Aqui temos transportes,
água e comida, e vivemos com comodidade,
já o povo sertanejo, sempre contando com a sorte,
nunca nega guarida, a aquele que necessita,
supera suas dificuldades e com muita humildade,
sempre nos felicita.

É comum pelo sertão, os mais velhos nos saudar,
dizendo: Deus te abençoe! para nos encorajar,
Aqui as pessoas vivem sem se importar,
E, se o sucesso você alcança,
vão tentar de derrubar.

A labuta do sertanejo, para trazer para casa o pão,
a espera pela chuva para fazer a plantação,
a resistência na seca sem de sua terra se ausentar,
a fidelidade pela cultura e o amor pelo lugar,
me tocam profundamente ..... e aqui quero esboçar,
que desejo ardentemente par o sertão me mudar.

Inserida por Araujo2013

O sertão ta secou e a chuva não chega

Mais um ano difícil para o sertanejo

Esperando a chuva, ele faz o manejo

O sonho acaba a fartura da mesa

O milho resseca o feijão fraqueja

O filho mais novo se Poe a chorar

Só come no almoço não tem o jantar

Do verde do mato só fica a lembrança

Acaba a comida fica a esperança

Cantando galope da beira do mar



A luta é constante por sobrevivência

E o sertanejo tem força tem raça

Esquece os lamento tomando cachaça

Pra enganar a mente e cria resistência

Apela pra deus espera a ciência

Falar se o inverno já vai começar

Se Ha previsão pra chuva chegar

Ele faz uma festa chama um violeiro

Faz a cantoria e Le paga em dinheiro

Cantando galope na beira do mar

Inserida por batistagames

Brasilidade

Pendurei um pomar nas várzeas do meu sertão
Não uxicuruá ou paxiúba
Minha caatinga, meu vau
Que de raiz à raiz molha a laranjeira
Aqui não há tucunaré ou guanumbi
Só semente da terra que seca em meus pés descalçados

Nem o moço tupi me perdoa
Que terra seca, que olhos pálidos
Oxalá! Dita o negro surrado
“Não te preocupe, fí de Deus, terra há de se tornar teu berço!Oxalá!”.
Pois sim
Lá está um fruto graúdo do meu pomar
Felicidade do meu Brasil!

Inserida por SantosVasconcelos

O tempo está sertão! Um espelho de nós, talvez. Mas repare bem, cuidadosamente... há milhares de folhas no chão. Um outono fora de época.

Inserida por K.Novartes

Os meus sentidos na suas mãos
Desnorteando assim
Foi como chuva no meu sertão
Linda lua de marfim.

Inserida por EDBarros

INHAMBU

No amanhecer do sertão
O inhambu com o gavião
Colorindo o céu, que nuvens
Cinza ficará azul.

O sol que ao bater o chão,
Coleirinho e o sabiá branco
Ticou-me meus olhos azuis.

Inserida por emanuelcarvalho

FOLHAS EM POEMAS

Espelhos quebrados no
sertão em meus olhos
emaranhado de folhas
em poemas.

Papeis brancos e rascunhos
escritos entre as fissuras
das folhas verdes.

O rio em córrego em
notas musicais pelas
volutas da noite a
escuridão.

Inserida por emanuelcarvalho

VERÃO SERTANEJO


O coro das aves do sertão
trina e grasna em um
curto espaço do vento

Seu vôo curto no céu no
verão quente perdidos e
sem rumo sem deixar rastro
em braile.

O sol quente do sertão
arqueia em minhas veias
e cada leito do rio como
cristais brilhos.

Inserida por emanuelcarvalho

Eu Sertão

Meu corpo ferido
cicatrizado pela
remoção da poeira.

Verão pela estrada
a pele queimada de
carvão.

Inserida por emanuelcarvalho

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