Sentado
Procurando um lugar pra ficar
Sentado, esperando chegar
Não sabendo onde está
Sem mesmo tendo espaço para pensar.
Esse sou eu, tentando rimar
Com esperança de estar lá
Para que um dia seja lembrado
Por enxergar.
Para voce, meu amigo Nós temos sentado dia pós dia, compartilhando nossas vidas, nossos sonhos, nossos medos, nossos erros. Continua me assustando como você que um dia foi um estranho, tenha se transformado em um de meus mais querido e estimado amigo. Você é tão importante para mim como qualquer de meus amigos pessoais, minha família ou vizinhos. Você me faz sorrir, quando compartilha suas brincadeiras. Me faz rir quando conta suas histórias. Me faz sentir sozinh@ quando se vai. Você esta em meus pensamentos cada dia. Para você...meu melhor amig@ da web! Te Adoro!!! Fique aqui onde eu possa te ver, te falar, compartilhar com você, suas brincadeiras, seu sorriso, seus sentimentos... Obrigado por ser meu amig@ de Internet!
Águas de verão
Sentado na orla vendo ela passar;
Rebolando para todos os lados,
Corpo desenhado na cor do pecado.
Eu todo sem jeito olhando por baixo.
Nossa, quanta beleza!
A praia lotada, ,mulherada bronzeada.
Isso é o paraíso, cheias de Evas e nada de Adão.
Elas loucas pelo verão e
Olhando as músicas tocarem em seus corpos de violão.
Música perfeita, como a onda do mar;
Que banha seus corpos, salga e as fazem brilhar!
Mulheres!... Novas, velhas e na flor da idade.
Curtindo o verão de juventude eterna.
Renovando assim às águas de verão.
A palavra transforma
Em um belo dia em uma tarde de domingo
Vi-me sentado numa pedra em uma estrada vazia
Observando as versas de um velho bilhete de bingo
Que em meio a folhas secas em baixo de uma velha arvore jazia
Tentei entender o que nele estava escrito
Mas eram cálculos estranhos, não notáveis ao meu entendimento
Percebi então que abaixo dos cálculos tinha um pequeno manuscrito
Alguma coisa com “KALVAKIAS”, mas não entendi o complemento
Li reli e li de novo, e entendi que estava escrito em uma língua antiga
Língua perdida em meio ao passar do espaço tempo
Que como uma margarida cortada por uma formiga foi varrida
Esquecida, apagada e levada por um suave vento
“Latim” e logo deduzi que era um suposto encantamento
Só entendi a palavra que dizia “alleluia”
Logo imaginei que fosse um lamento
Dizia:
“Benedictiones Domini super te et augeat te et filios tuos quam. Alleluia”
Pesquisei, traduzi e então ficou:
“O Senhor vos aumente bênçãos mais e mais, sobre vós e sobre vossos filhos, Aleluia’’
Tão logo traduzi lembrei que KALVAKIAS é meu anjo protetor
Então percebi no mesmo instante que tal acontecido não era algo vão
Foi nesse momento de minha percepção que no meu ouvido ele cantou
Justamente aquelas palavras que deixaram meus pensamentos sãos:
“Veritatem cognoscere veritatem, quasi per errorem habita quod non accepit, sentire omnia in omnibus, et tantum non in omnibus intellectum”
Assustei-me no primeiro instante
Logo depois comecei a me tremer
No meu ouvido a melosa voz me dizia cante
Acalmei-me e fiz o que tinha de fazer
Cantei o que ele mandava-me
Maravilhado fiquei, mas não sabia o que dizia
Era algo que tocava-me
Eu sabia que o certo fazia:
“Veritatem cognoscere veritatem, quasi per errorem habita quod non accepit, sentire omnia in omnibus, et tantum non in omnibus intellectum”
O tempo passou e com ele entendi
O que anjo falou no dia em que o conheci
Segui os caminhos que ele me aconselhara
Pois nele já estava, mas o anjo me acrescentara
“Disse-me ele que o sábio aprende com o silencio
Tudo que creres mesmo que não exista passarás a existir
A alma não tem segredo que o comportamento não revele
O sábio não se exibe e vejam como é notado
Renuncia a si mesmo e jamais será apagado”
Fico pensando..
Sentado aqui de frente a janela olhando a vida alheia...
Vida alheia sempre mais simples...
Onde cada um colhe o que planta...
E por onde as semelhanças sempre andam juntas...
Fazendo o aprendizado de todos os dias...
De todas as horas..as horas destinadas a criar...
Donde se perdem em destruir, criticar..
Ah se os homens utilizassem este precioso tempo...
Tempo de refletir..para criar..ou melhor reparar somente em si...
Analisando seus próprios atos...defeitos e acertos e por fim...
Tornando-os o espelho..de onde se refletira..somente..
A nossa própria imagem!!!
O garoto que sonhava acordado
Sentado à beira do mar...
Esqueceu do tempo,
Vendo o céu,
Começou a sonhar...
Escrevendo na areia
Pequenas frases
Para uma linda sereia;
Que as ondas levavam
E o vento trazia-lhe
As mais belas respostas,
Respostas de paz...
Respostas de harmonia...
Há garoto...
Como foi ótimo
Lembrar-me deste dia...
E preencher está mente,
Que hoje estava vazia...
Homem de rua
Depois de anos continuava ele ali sentado
Sempre a observar o nada
Ou a pedir uns trocados.
Sujo, imundo e maltrapilho,
Na sua liberdade ambulante
De súbito viu distante
Um brilho desconcertante.
Levantou com certa preguiça dada pela fome,
Caminhou lentamente,
Abaixou e pegou o diamante.
Ele não tinha por certo o que era,
Mas a intensidade do brilho
Fez guardar nos seus trapos.
Assustou-se com o que ali perto ocorria,
Aquietou-se nos seu espaço.
Era uma batida policial por um assalto.
Mandaram que se levantasse
E acharam a pedra maldita.
Perguntando quando a roubara
Ele nem chegou a abrir os lábios,
Colocaram nos seus pulsos e pés as algemas.
E o levaram ao delegado.
O desgraçado apanhara e fora preso,
O pobre que nem sabia o quanto valia
A pedra que achara ao acaso.
Agora lá sentado a olhar para as paredes
Que nunca tivera um dia,
Por causa de uma estranha pedra brilhante
Que para ele pouco valia.
A pedra lhe tirou a vida de vagamundo
A única liberdade que tinha.
Tinha um anjo sentado na calçado
Com desejo de ajudar alguém
Você que estava cega de raiva
Passou por ele e não o viu
Então não reclame desse ódio que sentes
Que parece causar mais dor que um fuzil
Se quiser que algo de bom aconteça na sua vida, você precisa correr atrás e não ficar sentado esperando que boas oportunidades bata a sua porta.
Sentado nos bancos do meu carro eu só ouvia o raspar dos pneus no asfalto frio, a rudeza das rodas que saiam. Odor de rosas, vinho vigoroso perseguiam minha prosa, traziam a poesia para meu dorso.
Ali, entre inúmeros ombros fantásticos, conheci aquele descoberto e escondido corpo. Rimava com o débil tempo dos elásticos e com os meus sapatos fizeram coro doloroso.
Não sei porque ainda estou sentado aqui
vendo você de longe...
apenas te observando,
cuidando de você.
Parece que não tenho meios de chegar até você,
e dizer o que realmente sou.
O medo me impede de fazer isso,
não sei o que fazer...
Meu coração me obriga a ir até você e dizer tudo
mas ao mesmo tempo o medo de te perder, e te deixar ir
confunde minha mente...
Sei que foi apenas uma vez...
mas um simples gesto marca a vida deste homem
que luta por dias melhores...
Lembro a cada dia que você esteve ao meu lado
mesmo que por uma curta noite
tendo envolvido você em meus braços...
sentido seu perfume...
Mas quero que este momento se repita novamente...
de novo e de novo...
sabe porque ?
porque lutarei por você...
e tenho certeza, de que seu eu ficar aqui não ganharei nada
por isso vou a batalha...
Um novo dia que se chama domingo...
Acordo para ver o céu azul
Sozinho em um banco sentado
Olhar perdido ao horizonte
Não é preciso dizer nada, permaneço calado
Pois em mim mora pensamentos infinitos
E mesmo não tendo um bom amigo ao lado...
Continuo sonhando que no próximo domingo seja mais bonito
Sentado de onde você esta, podes ver o mundo?
Com melodia ou sem?
Talvez não importe para você ou para esta geração, mas com melodia fica mais fácil compreender muitas belezas.
Muitas pessoas não se rendem a belas palavras, mas poucas resistem às notas que a cativam os ouvidos e palpitam no coração;
Primeira Caixa
Sentado num sofá,
teu sorriso fez-me dançar
numa valsa dançante
e me pus a acompanhar.
Fixei-me em seu moldado olhar,
que dum jeito querendo fugir
- fugir da realidade
levava-me contigo
de toda essa maldade.
Quiçá que todas
fossem Caixas assim
e sonhar poderíamos
enfim.
Quiçá que não fosse
aqui um banco
e tu, deusa
eu, santo.
Pena,
tenho que pagar esta conta,
não sou mais um menino.
Quero amar deuses
e com deuses não pode
se há juros vencido.
O Triunfo.
No meio de tudo e perto de nada.
Sentado no sofá , na sala no escuro.
Imaginando minha vida , como será no futuro.
Buscando uma saída para os problemas que me deparei...
Busco, luto, penso mas ainda não encontrei !
Alguma forma de me levantar, diante de tanto sufoco fica difícil respirar.
Mas sei que vou achar uma brecha para que eu possa alcançar...
O triunfo que tanto busco, eu vou me superar , me esforçar perseverar e algo mais se precisar.
Com fé em mim e principalmente em DEUS, sei que realizarei os sonhos meus.
Bem dizia minha avó q o tempo é um velhinho sentado numa cadeira de balanço, olhos fechados, respiração profunda, corpo entregue, como quem dorme um sono tranquilo quando se precisa q ele corra... Não se faz nada com muita pressa ou muita paciencia. Não adianta. O tempo é a unica coisa alheia a nossa vontade. Pq a vida vc muda, o destino vc escolhe, mas o tempo, esse vc segue. Quantas vezes o dia nasceu e acabou cinza e vc pensou q fosse pra vida toda. Quantas vezes amanheceu cantando achando q seria assim pra sempre. Não há dor q não diminua, não há ferida q não cicatrize, não há um momento eterno q não vá cair no esquecimento. O tempo passa sim! No ritmo dele, mas passa! E logo vc vai perceber q o dia mais triste da sua vida ja foi, a pessoa q vc mais ama ja não é mais tão amada assim, q a sua melhor amiga tem outra melhor amiga, q os seus sonhos podem ser reavaliados, e q um não não é o fim do mundo, muito menos q um sim é a chave da porta do universo. O seu medo do escuro passa, o seu cabelo cresce, os maus hábitos tem fim, a sua letra e gosto musical mudam sim, existem pessoas mais legais no mundo, vc não precisa ficar aqui pra semre e não precisa ir embora pra ser feliz. E algumas "tendencias" voltam. Se o tempo acorda? Claro. Só q vc não percebe pq ele parece um maratonista quando vc precisa, vc pisca e ja aconteceu muita coisa. E quando vc se dá conta lá está ele de volta a sua boa e preguiçosa cadeira, balançando conforme o vento, com um leve riso da sua cara boba olhando pra ele...
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