Sentada
Ah, ela está sentada no seu trono. Maravilhosa, mas seus olhos a todo instante parecem buscar alguém. Suas mãos sempre inquietas, querem fazer o bem. Sua postura foge das etiquetas, calça, blusa, jaqueta! Suas ordens por todos são ouvidas, mas... nem sempre cumpridas! Seu caminho muito apressado... e por onde passa deixa seu legado. Suas mãos a todos querem tocar, mas... nem sempre se deixam acariciar. "Rainha do lar" às vezes sem valor... Mas, onde falta uma, também pode faltar o amor.
Ele abriu a nuvem
Olhou em direção a igreja ...
E viu
Ela estava sentada
Com as pernas cruzadas
Deixando o vento brincar no seu cabelo
O sol refletia na sua pele
Que dourava a tarde como um veio
Seus olhos ...
Eram quase azuis
Muito mais tempestade
Meio calmarias
Muito espelho
Ela sorria ...
Ele pensou
não tem nada no céu
Como ela ...
Suspirou
Então se fez trovão
Descendo sua mão na direção dela
Que não teve como única reação
Tentar os braços...
Agora estava ela subindo aos céus
Dentro da enorme mão
A qual acariciava com ternura
Ele sentia seu toque
E sorria
Então ao chegar
Aos céus
Viu o rosto do seu raptor
Nada disse
Apenas sorriu
Ele ficou do tamanho dela ...
Ela apontou para terra
E saltou ...
E pulou atrás
Ninguém sabe onde estão
Nem onde foram parar
Mas ouvi falar
Que estão juntos pra sempre em todo lugar
Sentada aqui,
começo a refletir...
penso em todas
as coisas válidas
desta vida...
entendo que basta
a paz invadir o nosso ser,
para que possamos
perceber como podemos,
às vezes, transformar
e ressignificar o nosso viver!
Devaneio
Sentada aqui no monte
Vendo o sol desaparecer no horizonte
Na esperança de que você não me desaponte
Aqui em frente ao mar
Fico esperando a lua chegar
Para que com ela meu coração
Possa se acalmar
A brisa do mar
Leva-me a imaginar
Onde é que você está?
Que não aqui para me abraçar!
Dia e noite
Sol e lua
Jamais deixarei
De ser sua.
cabelos ao vento
e eu aqui sentada esperando
a tempestade passar
a tormenta se acalmar
a minha vida se ajeitar
o meu amor passar
o pássaro voar
a borboleta dançar
o perfume da flor exalar
o sangue estancar
a dor calejar
o sereno orvalhar
a paisagem me integrar
o problema solucionar
o clima refrescar
o silêncio quebrar
a brisa desfolhar
a árvore frutificar
a minha hora chegar
eu vou como Deus mandar
vou flutuar
vou levitar
até o outro plano
que está a me esperar
e lá chegarei cheia de amor!!!
Finalzinho de tarde, sentada na calçada com alguns amigos, tomando um gole de café entre um relato e outro das nostálgicas aventuras do tempo de juventude. Ouço com atenção cada caso relatado, rindo e refletindo sobre a crença na invencibilidade e os arroubos da juventude.
Ao vir os olhos dos narradores brilharem e quem ouve as porandubas, sorrir, cheguei à conclusão que coisa boa é ter história pra contar e disposição pra ouvir!
A complexidade religiosa está sentada na cadeira de réu na agressão à simplicidade do evangelho e à espiritualidade autêntica
A gentileza nem sempre está sentada à frente, mesmo assim, te dou direção pra nortear muitas frentes.
Aqui estou eu....olhando-te, contemplando,o dia que passou....
Sentada no parapeito desta janela,olhando o céu,imaginando como será o amanhã,que seja forte em saúde,que tenha forças para o vencer.......
Que o brilho dos meus olhos permaneça sempre,para que as maravilhas da vida sejam sentidas...........tocadas...de momentos palpáveis que so o silêncio da noite nos faz a retrospectiva do dia a seguir.......(Adonis Silva 01-2018)
Ela gritou tão alto
Não tinha ninguém para ajudar
A porta fechada a luz apagada
Sentada no quarto só sabia chorar
Seus olhos tinham um brilho profundo similar a solidão
Achava que o fim era a única solução
Os sonhos acordados eram pesadelos fantasiados
E não sabia quem era o culpado
E do lado só podia lamentar
Como isso aconteceu, era algo que não queria lembrar
E no cotidiano automático, nada podia aliviar
Quem saberia que ia ser assim
Não era um teste, apenas fatos reais sem fim
Podiam até contar, mas morreria antes de começar
Talvez ela encontre uma solução
Seus olhos sangravam e diminuía sua emoção
Ninguém sabe o que aconteceu
Mas tava acontecendo, sem nenhuma razão.
Saudade dos tempos em que declarações eram feitas pelos olhos.
Que a paixão estava sentada na calçada da nossa casa.
Felicidade era o pé preto e o joelho ralado
Saudade imensa do tempo que não parecia passar, e estava tudo bem, porquê estava feliz.
Agora o tempo voa e parece que não vivemos. Nossa vida está enquadrada, numa tela. Essa tela engana, porque um sorriso ali acaba depois do click.
Ela estava sentada em sua poltrona favorita, aquela colocada no canto da parede do seu quarto mágico.
Fazia frio nessa época do ano, já estava no outono, ela deixou apenas uma luz discreta acesa e segurando uma taça de vinho seco, ficou horas fixando o nada.
Estava decidida a ficar ali, no seu mundo particular, principalmente agora que havia finalmente conseguido calar as suas inquietações.O vinho acabou e ela só saiu daquele lugar por tempo suficiente para buscar outra garrafa de vinho na adega.
Hoje ela não estava alegre como de costume, mas também não poderia dizer que estivesse triste, estava apenas esvaziando-se de tudo de velho que carregava dentro de si à espera de novidades.
Á máscara escode a
revolta de uma pessoa,
sem alma .
Machucada
aterrorizada,
sentada,
em colida,
no canto, está a menina
Solitária.!
[...] Sentada em um canto qualquer... Me vi a imaginar...
Sou viajante no tempo...
Pouco, posso entender.
Não quero muita coisa. Só quero passar neste tempo e, retornar para casa...
Quero me refrescar nas melodias desse tempo e, me enxugar nas confissões dos tempos.
Deixa eu voltar para casa... Pois, o amor perdeu a razão.
Irei mergulhar em um profundo sonho agora.... Posso não acordar neste tempo. Mas, tudo bem... Já vivi as primaveras contadas para mim.
Oh... Meu anjo...
Simplesmente... Vou viajar em um sonho.
Ela encontrava-se sentada na cadeira branca que tinhas os braços unindo-se as costas e havia colocado-a perto do aparador. A perna direita servia de apoio para o caderno enquanto a outra passava por baixo desta e as pontas dos pés repousavam sobre o móvel.
O lápis corria preciso sobre o papel. Os longos cabelos cor de cobre caiam de maneira desordenada sobre seus ombros e ela sorria sozinha à medida que o desenho tomava forma. Nem percebeu a hora passar e só deu-se conta do quão tarde era, quando os raios de sol iluminaram o desenho.
Sorriu mais uma vez ao olhar a obra agora pronta. Era ele. Deitado em sua cama, adormecido. Era só um desenho, um desejo. Apesar da perfeição dos detalhes, da maneira que a coberta enroscava-se na perna dele, da mexa fora do fluxo no travesseiro, ele nunca estivera naquela cama, nem em nenhum outro canto daquela casa a não ser dentro dela.
A primeira vez que eu a vi, ela estava sentada na grade de proteção da varanda do apartamento ao lado do meu. Com as pernas para o lado de fora, segurando-se com a pontas dos dedos e inclinada para a frente, como se procurasse por algo no chão que se encontrava vários metros abaixo. Os fios soltos do cabelo esvoaçavam e ela mais parecia uma estatua posta em um lugar incomum do que alguém de carne e osso.
Pensei que ela fosse pular. Quis dizer para não fazer isso, quis puxar assunto e fazer com ela saísse dali. Mas tudo o que fiz foi ficar olhando-a quieto do canto da minha varanda. E essa foi a primeira vez que a deixei morrer.
(...) Ela o esperava sentada numa cadeira branca, entalhada em ferro batido, com desenhos vitorianos assimétricos nos pés. Em cima da mesa, uma xícara branca de café soltava fumaça em caracol. Aos seus pés, vários pombos de diferentes cores brigavam por migalhas de torradas caídas no chão. Se ouvia ao fundo "Charles Azsnavour" cantando uma versão doce de "La Bohème", enquanto ela observava o Arco do Triunfo e os inúmeros carros que cruzavam a Champs-Élysées. Ela olhava o relógio e nele marcava 18 horas. Ela começou a sentir um frio que vinha de dentro e que lhe atravessava a espinha. Faltava pouco, ela pensou. Abriu sua bolsa, retirou um batom, um pequeno espelho, e enquanto olhava seus lábios através dele, seus olhos, de relance, viram um moço usando uma calça jeans e uma camisa bege vindo de longe, olhando firmemente na sua direção. Seu corpo se arrepiou, seu coração bateu forte, um suor nas mãos pelo excesso de nervosismo. Ele carregava em suas mãos um buquê de margaridas coloridas, e nos olhos toda altivez de um encontro aguardado há anos. Seus passos eram apressados e podia ser ouvido de longe o barulho de seus tênis azuis tocando o chão da calçada. Era ele, tinha de ser ele, ela pensou. De repente, ele parou na sua frente e disse:
_Tá me esperando há muito tempo?
E ela, com olhos parados no tempo, um nó na garganta e com um doce sorriso nos lábios, disse:
_ A minha vida toda.
Ricardo F.
Sozinha em meu quanto,
sentada em minha cama,
com os olhos cheios de água
e meus pulsos
sangrando...
Relembrando o nosso passado,
percebo que tudo acabou,
quando você saiu
batendo a porta
sem ao menos
olhar para trás.
Agora não sou mais a mesma,
pois não estou mais com você.
No meu quarto fico chorando
e me pergunto
porque você foi embora,
sem me dizer
Adeus.
Hoje trancada em meu quarto
sofro calada,
para não dar explicação
sobre meu passado.
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