Se tu vens
Sem dó
Eu não tenho Dó
Se tu vens de Ré
E te entregas pra Mi
Na cama ou (so)Fá
Me deixando afim, quente como o Sol
Remexendo assim, pra cá e pra Lá
Sem ter dó de Si
Sem de mim ter Dó.
Beto Acioli
09/11/2013
Educação sei de onde tu vens
Depende de mim para onde tu vais
Seja para para o ensinar ou para o aprender
Para Ti não existe fronteiras
É apenas um ato de querer-te mais.
O Inóspito Impróprio
Tu vens e condenas em sigilo.
Vens e permaneces como amigo.
Vens e compartilhas do carinho.
Vens e tiras todos dos próprios abrigos.
Abrigos à custo concebidos
Refúgio, recinto e recanto particular de cada um
Tu, um falso tímido
Embebeda-nos com tuas doses de rancor
Enfeitiça-nos com diálogos ensaiados
Tu, graduado em solilóquios
Tu, mestre em mexericos
Tu, doutor na doutrina da dor da vida.
Mas deixe que cale-se este cálice
O ganancioso cálice de ódio
Que cale-se o grande castrador de órbitas,
De planos e glórias de uma vida tão vasta...
Tu, prisioneiro de ti mesmo.
Se tu vens, irradio.
Se tu falas, acredito.
Se tu abraças, arrepio.
Se tu sonhas, felicito.
Se tu inventas, crio.
Se tu pedes, repito.
Se tu flo-ris, sorrio.
Se tu colores, grafito.
Se tu iluminas, alumio.
Se tu desejas, grito.
Se tu tens, anuncio.
Se tu pensas, reflito.
Se tu entregas, alivio.
Se tu ponderas, admito.
Se tu permites, sacio.
Se tu escreves, digito.
Se tu vences, premio.
Se tu vives, ressuscito.
Se tu admiras, extasio.
Se tu precisas, necessito.
Se tu fascinas, fantasio.
Se tu começas, precipito.
Se tu adocicas, delicio.
Se tu temperas, infinito.
Sejas chama, inflamo.
Sejas Mar. Eu, Rio.
Sejas tu, amo.
SERPENTE RASTEIRA
Ciúme! Oh, ciúme!
De onde tu vens? Por que tu surges?
És como uma serpente rasteira:
Mordes. Envenenas.
Conheces os pontos mais fracos
E os enche de embaraços.
Tu és vil e cruel!
Crias imagens que não existem,
Sons que não se produzem,
Sensações que são inverdades
E medos que bloqueiam coragens!
Ciúme! Oh, ciúme!
Tens asas negras e compridas.
Teus voos são violentos,
Mas pousas em frágeis ninhos
E nele depositas ovos
Do mal-estar e do desalinho.
Ciúme! Oh, ciúme!
Como a inveja, tu és maldoso!
Atacas corações e minas relações.
Tua paz sobrevive do mal
Plantado, instalado.
No sofrimento e na dor
Deixa o amor estragado.
Ciúme! Oh, ciúme!
Tu és cruel,
Feito de maldade e de fel!
Aniquilas as confianças
Sem méritos de bonança.
Cegas e ensurdeces
E ao desamor só aqueces.
Terrível tu és, ciúmes revés!
Oh, sentimento ingrato e insensato!
Sejas como quiseres,
Mas abandonas os que não te querem.
Vais para longe e isola-te, enfim.
Se o teu propósito é fazer desunir,
Saibas que há tantos que vivem sem ti.
Nara Minervino
TU VENS...
Olho os pássaros a voarem,
Quem me dera ter asas,
Voaria ao teu encontro todos os dias,
Receberia teus doces beijos e carícias,
Sei que você me ama,
Nós não nos encontramos do nada
Apenas o olhar nos apresentou, sintonizou,
Estava escrito nas estrelas, você falou,
As mais belas e iluminadas da noite,
Nós conhecemos de outras vidas,
Basta a sintonia do nosso olhar.
As estrelas nos guiam passo a passo
Invadem meu quarto quando não vens
Eu te espero como se fosse adolescente,
Posso te tocar sempre, porque sei que vens,
Há momentos que temos que ficar longe,
A saudade aumenta o amor,
Quando nos vemos a loucura aflora,
Para amar, falar, acarinhar, sonhar...
Quero viver o momento único…
Viver o presente, nada mais…
Amanhecer
Descanso em sonho
Que tu vens
Abre-me a mente o ser...
Decaindo
Sinto-me inquieta
De sentire
Através do tempo
O espaço que espero
É do toque dos meus lábios
Nos seus.
Me perdendo em labirintos
Do sumo da minha alma
Derramando, entrelaçando
Devorada, devorando
Devoto à Derrotada
Dedico a promessa
E voreve a ti o começo de tudo
Para que no fim.
Se firme em nós
Com eternidade de cada começo...
No fim de cada tarde.
Att. Aurora Naomi Serra de Mendonça
Pampa
Eu no pampa a observar
E tu vens de vermelho
Vende vermelho
Na mirada, no andar
Eu te compro sem zelo
Me aflora a alma
És a flor aguardada
Na minha flora, floreiro
Se acerca, tão amarga Alvorada
Logo, Faiscante aurora vermelha
Vai embora, noutrora noiteia
Do cerco, Quero-quero em revoada
Vil ilusão que a mente cria
Luna ao cerrado se faz presente
Serrado o anseio e de presente
Tu, verso andante vermelharia
Eu cantei tu vens,
E na bruma leve você chegou,
E na quarta estrofe você cantou,
O som da tua voz me remeteu amor,
Deitada em meu peito,
Já não havia mais jeito,
De resistir ao teu calor,
Olhei o teu corpo esculpido por anjos,
Das mais belas artes que transparece encanto,
Você é poesia,
Dentro daquela cabana rústica,
O balanço da tua cintura parecia música,
Teu olhar me entorpeceu como cocaína pura,
E como flor, bem regada,
Na minha boca desabrochou.
Tu vens, e quando vens sinto a brisa suave,
sinto paz, sinto amor, é, eu vejo que é amor,
não há outra definição pra tal sentimento.
Tu vens, e quando vens sinto o coração acelerar,
é, realmente não há outra definição, é amor.
Sempre foi amor.
Sabe pra mim o que é desestruturar? É quando tu vens com teu sorriso bobo e teu beijo gostoso...você chama isso de chamego e eu apelidei de armadilha...e o pior de tudo que eu sempre caio....
Efeitos colaterais
Sem grandes afetos
Sem grandes efeitos
Sem danos colaterais,
Mas se tu vens
Sem mais nem menos
Esse poema se desfaz.
MEU PRIMEIRO AMOR
Autora: Prof.ª Lourdes Duarte
Tu vens para florescer minha existência
Com teu milagre de beleza e inocência
Vens para florescer em doçura minha vida
Trazendo marcas do destino, ao solitário carente.
Apareceste-me iluminada de alegria
Como um brilho suave e singelo
Aparecer-te como num sonho, de tão bela
Dourando a paisagem seca dos meus dias.
Te quero tanto quanto minha vida
Minha vida sem ti não tem sentido,
Chegaste, te quero plena nos meus braços
És como uma lâmpada, iluminando meus dias,
Meu primeiro amor!
**************
O amor quando invade o coração é como se você pudesse invadir minha alma, decifrar meus pensamentos, adivinhar o que eu preciso e me trazer tudo isso com o simples fato de estar presente.
O primeiro amor é lindo,
singelo e bobo.
Deixo esse pensamento de João rodrigues que fala do primeiro amor.
“Como as borboletas pertencem ao jardim,
a lua pertence ao céu
e o mar pertence a praia,
eu pertenço a você e você a MIM.
Não importa o que digam por ai,
eu vou sempre te querer,
como a árvore quer suas folhas”.
Tu vens até mim calmamente,
já posso sentir o teu perfume
e vejo que estás deslumbrante
neste teu vestido preto,
sem dúvida, a melhor visão desta noite
com um forte poder de sedução
que adentra a minha mente
e deleita os meus olhos
com este teu olhar penetrante,
este teu jeito meigo e intenso
que aquece o meu coração,
então, sinto um incansável desejo
de ter-te em meus braços,
de beijar com veemência
esta tua boca carnuda,
desfrutando de um momento memorável,
espero muito que queiras o mesmo,
com certeza , ficarei honrado
com tamanho privilégio.
IMPULSO
Bate forte peito a dentro
Não sei de onde tu vens
Sempre rogo estar pronto
Pegar impulso nas nuvens
Flutuar no teu encontro.
O amor nos faz crescer
E quando vem nos anima
Deixar ele florescer
É magia que fascina
Transbordando transcender.