Saudades do seu Corpo
Imaginação
Quando o sabão acariciava,
O seu corpo apoiado na palma da mão
E eu em pensamentos te via
Suava e o desejo me molhava o rosto
Me sentia inútil por nada poder fazer
Mas a esperança adormecida despertava
E eu desacreditado acreditava em mim
E não via a hora nem o dia de possui-la.
Não acredito
Embora fosse o que sempre quis;
Me deitar no seu corpo como morto
Desfalecendo os meus músculos virís
E ressuscita-los no aconchego do seu porto
Embarquei na loucura de dissuadi-la
Organizei mil dúzias de caprichados versos
E os recitei docemente para comove-la
E se uniram em mim sentimentos dispersos
Para a minha espantosa alegria, me aceitaste
Não acreditei! Era um sonho ouvir de ti um “sim”
Quase enfartei quando amorosamente me osculaste
Na hora esqueci da vida, por conseguinte, de mim
Estou infinitamente feliz por tê-la ao meu lado
Alegras-me os momentos e viabilizas-me os sonhos
Embora não acredite, mesmo por ti sendo desejado
A verdade é que os meus dias já não são tristonhos
Numa tela pintei o teu corpo
com a cor do amor.
Depois desenhei–te em mim
Num abraço profundo.
Os nossos olhos prendem-se…
Os nossos lábios tocam-se...
És doce..suave…
És o meu secreto amor.
Resides nos meus sonhos
Nos meus silêncios
Emoldurado pelo meu carinho
Guardo-te na parede do meu coração.
Há um pedacinho bem pequeno da minha bondade espalhado por dentro da minha mente. Não em meu corpo, não em meu coração. Em meu corpo há culpa, mágoa e rancor. Submissão à tristeza. Enjaulada em meu próprio corpo, não consigo explodir, não consigo farfalhar como as folhas de uma árvore, não consigo fazer o vento ventilar as dores do meu coração, não consigo fazer borboletas formigarem meu estômago. Emoções que fluíam antigamente dentro de mim, hoje se perderam por aí. Borboletas tentando serem resgatadas, pois estão presas com pedras de culpa por cima delas. Existe uma grade de ferro que me prende dentro de mim mesma, não permite ampliar-me da vida. Olho pra dentro da minha alma e enxergo o escuro do mais profundo mar, pequenas faíscas pisca-pisca que esperam um sentimento bom como o amor.
O inferno está na minha mente. Não no mais profundo da terra, onde nele é habitado pelo seu pior pesadelo: lúcifer. Eu habito o inferno com minha própria consciência, caminho por lá todos os dias e encontro lá protótipos de pessoas. Más? Não. Algumas são más, sim. Não é exatamente chamado de inferno e sim uma dimensão inferior. Existe a dimensão superior onde lá habitam seres bem de vida, nada ambiciosos, generosos, praticamente perfeitos. E na dimensão inferior existe pessoas rancorosas, guardam ódio, sofrem infinitamente, guardam mágoas, são tristes. São como eu: presos na culpa que lota minha mente, o que me impossibilita de ter a felicidade que tão almejada é.
No fim, a dimensão inferior é habitada por seres que sentem culpa mesmo que o orgulho a impeçam de admitir. E de onde vem a culpa? Da mente, da pressão, da sobrepressão, da opressão, da omissão. Outra vez digo: sou enjaulada por minha própria consciência. Corro todos os dias procurando uma saída, procuro as portas do meu coração e todas estão trancadas com um cadeado.
Deitada no vazio do escuro da dimensão inferior, vejo a sua forma de distorção: Deus. Enxergo a luz branca que penetra em minha íris, minhas pálpebras de leve se fecham e se abrem.
Novamente o escuro do inferno. A imensidão do paraíso que um dia habitou minha alma. A felicidade já adentrou meu coração. As borboletas um dia já saltitaram de dentro de mim. Já fui liberta do meu próprio cérebro. Mas não adianta, hoje em dia não consigo mais flutuar nas asas das borboletas mais saltitantes que antigamente me faziam felizes.
O corpo é todo modelado,
As roupas são da moda atual,
Os conceitos estão nos moldes.
E os cérebros estão em baldes
Enterrados em terrenos baldios.
Todos são iguais
Com suas vidas normais.
Transitando a vida existente,
Onipresente.
Se fazem presente
Dentro e ao mesmo tempo
Olhando pra vitrine.
Manequins de um regime
Fútil!
Uma vida inútil.
Eles andam soltos nas avenidas,
Nos shopping, nas praças,
Nas vindas e idas
Da vida sem graça.
Manequins, vazios,
Ou lotados do conteúdo
Que as manilhas soltam nos rios
Da minha cidade!
A doença vem mais para corrigir os erros que cometemos diariamente, prejudicando nosso corpo, do que para nos carstigar e fazer sofrer neste mundo.
Queria tocar seu interior, por que não abriu ainda as portas do seu corpo para eu poder entrar, em? Diga-me? Desejo provar-te, saber o teu sabor, será que são pêssegos? Pêssegos frescos... Por que não me deixa invadir-te? Tem medo da minha suavidade? Calma... não sou feita de doces mentiras... Abra as portas do teu paraíso, abra-te? Por que meu amor está preso aqui fora louco para poder entrar.
Enquanto a dor me entorpecia eu ficava imóvel tremendo o corpo por dentro e deixando o suor de amostra, a gastrite nervosa me deixava ainda mais estúpida...
De inverno indo para primavera enquanto eu me mantinha em um só lugar tendo crises profundas gritando o seu nome, arranhando-me com garras de ira. Por segundos me mantinha em pé, mas as recaídas me atropelavam...
Essa tempestade negra não vai terminar? Em que lixeiro jogo esse amor? Na coleta recicláveis?
Noite e dia louca de amor...
vem meu amor com tuas mãos
loucas de desejo, corpo quente
junto ao meu, boca do meu beijo
vem amor faz-me insana, profana
louca pelo teu corpo como aroma do meu
atiça-me, provoca-me, chama-me
inflama-me, queima-me, é tudo teu
Geme comigo, com paixão,
que meu corpo seja teu e o teu
se una sempre ao meu amor
vira-me do avesso, faz-me delirar
Sem medo, sem reservas, sem pudor
ao ouvido dizes-me que sou todo teu,
quero-te, desejo-te e amo-te...!!!
"Soluços da alma"
"Gritos de dor"
"Lágrimas de agonia"
"Corpo da vaidade"
"Mente louca"
"Sádica masoquista"
"Devoradora gasta"
"Desprotegida abandonada"
"Deserta da solidão "!
Só um adendo amigo Fabrício Queiroz'.
Não queira um amor pelo corpo que você deseja;
Queira um amor pela metade que você não tem.
Ao tirar do coração a pecaminosidade da alma, o corpo retorna à santidade do Senhor, por meio de sua sincera confissão.
A morte é a transformação do corpo à natureza. Farei também parte desta beleza que adoramos, meu corpo evaporará, o líquido se tornará água, minérios minerais alimentando novas vidas, e a alma viajante não sei o que será!?...
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