Saudade Volta logo Amiga
"Muitas vezes a vida trata-nos como se fossemos cabras : amarra-nos uma corda ao pescoço e põem-nos a pastar, á volta de um poste "
O jogo, é um atributo desenvolvido pela nossa personalidade e que nos leva muitas vezes a um caminho sem volta.
Quando Deus olha para o homem, nos vê como projetou, nos vê como Paizão bondoso e zeloso, não tem como termos um dia diferente ou sentir dores, ou mágoas, tudo que precisamos é voltar ao Jardim, todos somos capazes de imaginar o nosso lar, embora momentaneamente, o nosso trabalho é confiar somente, por isso todos os dias quando estiver ansioso, pegue seu bilhete exclusivo e Vem para o Jardim de Deus.
"O impacto mais cruel da vida é descobrir que o coração escolheu alguém que nunca sentiu o mesmo."
Não espere por mais sinais... meu respeito pelo seu direito de não acreditar, não me desobriga de te avisar: o Filho do Homem está voltando!?
Há que se dar meia volta e voltar à razão
O Brasil e o mundo vivem um momento ímpar, e perigoso, muito perigoso, da história da humanidade.
O princípio da autoridade democrática se esvai e valores como dignidade, trabalho, honra, estudo, disciplina, respeito ao semelhante, ao bem público, à propriedade material e intelectual, respeito à criança e ao jovem, direito de ir e vir, gratidão (ah! A gratidão), foram substituídos pelos valores materiais.
Simples assim!
Os interesses menores, que nos voltaram para nossos próprios umbigos, nos tornaram céticos, como diz o Chaplin em seu discurso.
Vou além, nos tornaram amargos! Graças a tanta propaganda, passamos a valorizar a casca, não o interior; passamos a nos deter no contentor, não no conteúdo; passamos a comprar pacotes, não presentes; passamos a dar valor às grandes festas, não às singelas reuniões de amigos; passamos a levar para casa o discurso, não o foco da questão; passamos a comprar o livro pela capa, não pelo escritor ou pelo que escreve; passamos, enfim, a ficar no supérfluo, não nos aprofundando na alma da pessoa que nos fala.
Perdidos nesse emaranhado de ilusões que construímos para nós mesmos, passamos a ver valor nas pessoas “saradas”, homens e mulheres; a ver como companheiro ou companheira ideal, a pessoa que se enquadre no “padrão” que nos foi vendido durante toda uma vida.
Usamos de todas as artimanhas, malhação, emagrecimento, operações das mais diversas, tingimentos e fingimentos, mas não saímos do quadrado!
Assim, “nos enquadramos” em uma Sociedade que se esqueceu como Humana, que se esqueceu como reflexo de um ser maior, bondoso, incrivelmente gentil, incrivelmente amoroso, eterno em sua sabedoria.
O que era para ser complemento passou a ser o principal, e o principal ficou esquecido em um canto de armário, cheio de poeira e teias de aranha, pedindo, clamando, por limpeza e arrumação, voltando, assim, as coisas aos devidos lugares.
Uma vida segura é construída de realidade, de leitura séria, de estudo, de trabalho, de “jogo duro”, de responsabilidade, de honra, de gratidão, não de fantasia!
Perdidos em nós mesmos esquecemos nossas origens, esquecemos que fomos feitos com o que há de melhor no Universo – Espírito, Filosofia, Sentimento e Matéria, um apoiando ao outro na medida certa, e no momento certo.
Esquecemo-nos que Educação não é a imposição de nossos conceitos, não raramente ultrapassados, mas, sim, a arte de se colocar no lugar do outro, de caminhar ao lado, para compreender a fala e as necessi-dades do educando.
Não estamos mais acostumados à bondade, à gentileza, e deveríamos
Não estamos mais acostumados ao “deixa prá lá”, ao perdão, que nos redime e eleva.
Isso é fundamental!
E não estamos mais acostumados à felicidade que, quando alcançada, nos mostra o que é a vida, de fato, nos mostra o que é SER HUMANO.
Esquecemo-nos do que é ser amigo, mas amigo de fato!
E, infelizmente, nos esquecemos dos verdadeiros amigos, nos esquivamos do afeto, nos esquivamos da alegria de uma conversa interminável, de um afago, de um sorriso, de uma dança com a pessoa querida, de uma visita, um almoço com os “velhos”, um convite para um passeio...
Nossos idosos, nossas crianças, nossas mulheres e nossos homens, precisam deste humano.
Nosso país, e nosso mundo, precisam de nosso trabalho, e de nosso grito de alerta, para que as coisas voltem aos devidos lugares.
É preciso, e urgente, que voltem!
Há que se dar meia volta.
FIM DA VOLTA (soneto)
E pelo cerrado eu fui, prosseguia
No coração só saudades e medo
No olhar lembranças em segredo
O vento pálido em prece reluzia
Longínquo o horizonte, romaria
Espesso e truncado o arvoredo
Rasteiro, estava mudo e quedo
Nenhum pio ao derredor ouvia
Parca aragem, alma em degredo
Ferindo-me no silêncio aí eu ia
No peito a dor velava o enredo
Fim da volta, para ti eu partia
As mãos tomando-me um aedo
Tive que aprender nova alegria...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO SEM VOLTA
Vai-se mais um talvez pra outra parada
Vai-se um, outro, enfim decaídas cenas
Que dói no peito, na solidão, e apenas
A teimosia para essa pesada derrocada
Cá na quimera, quando a dura nortada
Bafeja, os devaneios em alças plenas
Ruflam a alma em emoções pequenas
No ocaso do horizonte atiçando cilada
Também dos silêncios onde abotoam
Os suspiros, um a um, não perdoam
E choram, lágrimas pelos olhos vais
Na perfídia imatura, ilusões escoltam
Os sonhos, que sempre ao amor voltam
Mas que ao poético não voltam mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro de 2020, 20’20’ – Triângulo Mineiro
"A quem faz o bem;
tem de volta o bem.
A quem faz o mal;
tem de volta o mal.
Mister é não esquecer
jamais que Tudo Volta!"
☆Haredita Angel
03.03.2016
"Celebrando mais uma volta ao sol.
Foi um caminho de crescimento e renascimento.
Mas, sempre com o coração cheio
de amor e gratidão"
Haredita Angel
30.04.16
De volta pra casa
Haredita Angel
Eu quero mais é vida esbanjando poesia...
Caminhar entre as flores, sentindo os olores de todas
as cores da alegria...
Quero mais é amores quentes, vermelhos vibrantes, ninhos roxos, preenche de fantasias...
Quero mais é ir de frente pra mais adiante, sob a cantilena constante das ondas do mar, rompendo laços, mastros, traços, grilhões...
Quero adorar a flama da rua, a lua nua, helenamente a me iluminar...
Quero viver, viver sem me armazenar...
E, depois de tudo isso, ainda quero arrematar de Deus todas as bençãos e os perdões que as minhas crenças me aferem.
E, finalmente, fazer o meu caminho de volta.
- De volta pra casa!
... e, com o espírito farto e a alma leve cair nos braços do meu PAI!
☆Haredita Angel
27.05.16
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