Saudade Morte
O QUE FUI
O que fui, ficou parado na vida
Meu sorriso aberto, um dia chorou
A saudade de mim, em mim agora atordoa meu ser
O vazio me mata
Caí, e gravemente feri-me
O pesadelo acordou, já não sonho
Na cama vazia eu busco refúgio
Meu chão é meu hoje, não tenho amanhã…
Perdi ilusão
Hoje proclamo o dia da perda, não mais ouço meu grito
A vida é nefasta em mim, não creio em mais nada
A lua apagou lá no alto
O brilho do sol não volta amanhã aquecer meu viver
A cidade é vazia
O veneno não me consola, me isola e me salva do nada
Omitir pra viver, me disseram
Eu não quero
Quero ser livre, quero ser eu, e já não posso
No vento forte caí, queria poder levantar
Bater a poeira e voltar a viver
Mas…Já não posso fazer
O meu tempo foi ontem, o passado levou
Meu espelho já não mais pode me ver
Parti, fui embora de mim
No dia que a ti me dei por inteiro
E hoje por detrás dos trapos em que me escondo
Vivo estou, na letargia do tempo
Tempo que em mim parou
Nas profundezas do pântano
Que todo meu ser mergulhou
Sinto me tão velho,
Como se pudesse morrer.
E isso me faz querer chorar
Seguir em frente... Apenas seguir ?
Recomeçar...
Mas como se recomeça um coração?
Posso correr, se esconder, fugir...
Fingir...
Mas em tudo está você!
Meu espírito velho
Meu corpo jovem...
Meu olhar trêmulo e afogado...
Numa escura sala...Repleta de lembranças
No espelho, a face do que um dia foi.
Pois já não é...
E o que é...
Só meu coração diz...
com apertos inexprimíveis.
E o que digo eu...
São palavras para que leiam...
O que em uma época foi belo...
Pois o que foi
levou consigo o encanto
A luz, o calor...
E o sorriso...
Para que o encanto, a fantasia e o amor
Se não for apenas fazer viver o coração?
Onde está aquele olhar.
Para onde foi o seu sorriso
E para qual ouvidos sussurra hoje
O som suave de sua voz?
Minhas mãos vazias anseia pelo toque
em sua pele...
Clara e macia....
Seus lábios de ternura alegrava os meus..
Mas hoje só com os meus olhos fechados
Posso trazer de volta o que um dia foi...
A morte assim como vida, é uma breve passagem, um piscar de olhos, uma aventura, um resquício de saudade, uma libertação.
Dia 34
O romance da distância,
Sem a morte da esperança,
Vívido,
Como minha palavra empenhada,
Tu me visitas em sonho,
Todos os dias,
Ou meu inconsciente me leva,
Em troco de acalmar a tua ausência,
Resiliência é a palavra,
Conseguiremos,
Inteligentes e ferozes,
Acabar com tudo aquilo que antes nos afetava,
Viver em sobriedade,
Sem sair fora da realidade,
E ter um mundo de novas e belas possibilidades,
Então, fique à vontade,
Tome seu tempo,
Que seja nosso amigo,
Trazendo-nos de volta à dançar.
Não existe termômetro para medir a dor da perda, e nem palavras que conforte a ausência de quem se ama de verdade.
SAUDADES DOS QUE SE FORAM.
Saudades dos que se foram.
Saudades dos que nos marcaram.
Saudades da minha infância.
Saudades de um tempo que nunca mais vai voltar.
Saudades de tudo que não pude fazer.
Saudades de um sorriso de criança.
Saudades de amores.
Saudades do gosto do algodão doce.
Saudades de tomar banho de chuva.
Saudades te não ter responsabilidade.
Saudades de não ter chefe.
Saudades do tempo de escola.
Saudades dos domingos em família.
Saudades da turma de amigos do bairro.
Saudades de beber vinho e bate papo a noite toda com os amigos.
Saudades de ver o mundo nos olhos de uma criança.
Saudade de você meu velho pai.
Saudades das pessoas que me deixaram sozinho nesse mundo.
Saudades da felicidade nem que seja em apenas alguns segundos.
Saudades de todos que fizeram parte da minha história de vida.
Poesia de "Sabino Tavares".
Escritor, Roteirista, Cineasta, Poeta, Diretor de cinema e ativista.
www.sabinartproductions.com.br
Todo aquele que parte antes de nós acende sempre uma estrela no céu e uma chama de saudade em nossos corações
Não é que o espírito esteja em pedaços com a ausência de quem amamos, é muito pior, ele se encontra trincado
O peso do silêncio
Dizem que nascemos sozinhos e morremos sozinhos. Dizem isso como se fosse uma verdade fria, científica, quase um aviso. E talvez seja. O que ninguém diz, ou talvez finjam não perceber, é que, entre o começo e o fim, a solidão também aparece. E não é aquela que se resolve com companhia, é outra, a que mora dentro.
Chega uma hora em que o tempo desacelera. As visitas ficam mais raras, os telefonemas cessam, e a casa vai ficando grande demais para quem já viveu nela cheia de vida. Os móveis guardam mais memórias do que utilidade, e a alma, essa danada, começa a tropeçar em lembranças que insistem em não morrer.
Sinto-me como um velho pilão esquecido no canto de uma varanda. Já fui força, já fui utilidade, já fui indispensável. Hoje sou história que quase ninguém pergunta, silêncio que quase ninguém ouve.
As mãos tremem, a visão falha, a juventude se foi, mas o que mais dói é o espaço vazio na rotina, como se o mundo seguisse em frente e eu tivesse ficado preso em algum ontem que não volta.
Conto os dias, sim. Não com tristeza, mas com certa dignidade de quem sabe que ainda está aqui. E se ainda posso escrever, lembrar e sentir, então ainda sou. Mesmo que meio apagado, mesmo que decorativo, ainda sou.
E quem ainda é, ainda pode ser. Nem que seja só abrigo para uma saudade, ou um canto sereno onde a vida, mesmo em silêncio, continua a respirar.
DIA DE SANTOS
Santo ou não, aqui meu pranto
Lágrimas que são saudade
Que irrigam o que planto
No exemplo eternidade
É lembrança em cada canto
Eis a lei da humanidade
Ampulheta vai gastando
Esperando a Divindade
Vir cobrir-me com meu manto!
SONETO EM REVERENCIA
Evocar o tempo, e nesta saudade em rudez
as lembranças são qual suspiros de tua ida
o silêncio invasor na casa após a tua partida
pra morte, igual, desfolho outonal em palidez
Fatal e transitório, a nossa viveza é vencida
pelo sopro funesto, ao sentimento a viuvez
Julho, agosto, setembro, vai-se mês a mês
ano a ano e outro ano a recordação parida
Da saudade filial, que dói numa dor doída
de renovação amarga e de vil insipidez
que renasce na gelada ausência sofrida
No continuar, o vazio, traz pra alma nudez
chorada na recordação jamais esquecida...
Neste soneto solene: - sua bênção outra vez!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2016
Cerrado goiano
morte de meu pai
Naquela madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia.
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
CHORAR BAIXINHO...
Morreu. Vestiu-se de negro o sentimento
entre as lembranças as muitas, as penosas
dando um aperto do que foi um dia alento
hoje só tristuras nas recordações dolorosas
Má sorte! Como dói o afeto que foi ao vento
ao relento, o olhar afligi agonias silenciosas
ó ilusão, então, me tira deste tal sofrimento
balsama minh’alma com perfumes de rosas
Aliviando, assim, essa fúnebre infelicidade
pense na sensação de ferir-se com espinho
desolado pelos pensamentos de saudade...
Se este amor está morto, sem um carinho
um abraço, o laço, e não mais restou nada
então, deixe meu coração chorar baixinho! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/03/2021, 14’07” – Araguari, MG
Os que creem não serem criados para esse mundo, não celebram a morte, mas a libertação dela.
A Vida Eterna!
Aprenda a valorizar uma pessoa enquanto ela está em vida, Por que, quando ela se for, seu choro não fará ela voltar, para compartilhar um abraço.
Lembre-se de mim
Se lembre de todas as minhas manias, se lembre de todas as minhas gírias.
Quero que você sempre lembre de mim, eu te peço não deixe a minha memória se apagar o meu cheiro sumir.
Não quero que você esqueça o meu nome, não esqueça oque eu fiz, quem eu fui e o porque deu ter chegado aqui.
Se lembre de mim, toda vez que ouvir a minha música preferida, e como eu me sentia ouvindo ela.
Se lembre da minha cor favorita, que na verdade eu nunca consegui decidir isso, Porque sempre gostei de todas.
Quero que você se lembre de mim quando vê um girassol Pq era a minha flor preferida, e a única que eu sabia o nome, se lembre da caixinha de surpresas que eu era, da pessoa aleatória que sempre ria de qualquer história, se lembre do meu medo de palhaço e da minha paixão incandescente que eu sentia pelo mar.
Quero que você se lembre das minhas confusões, das minhas atribulações.
Não deixe a minha memória ser apagada.
Pq eu sei que quando partir, serei mais nada, "do pó nascemos, pro pó voltaremos" que na sua memória eu nunca venha sumir.
Se lembre de mim...
Se lembre de mim, ao acordar, e ao dormir, se lembre de mim quando você conquistar um sonho e saiba que sempre vou estar torcendo por ti.
Se lembre de mim
É isso que te peço, nunca se esqueça de mim, quando eu partir.
Cada vez que alguém a quem amamos se vai, uma parte de nós vai junto, mas a parte que fica, fica para lembrar que a saudade não é maior que o amor. Nada é maior que o Amor!
Enquanto isso esperamos o reencontro, em uma grande festa, onde celebraremos a vida e o amor.
Em memória de Ploc:
Mesmo sem te ver
Sem te conhecer
Amo você.
Pra quê a pressa?
Faço a promessa
Aqui tu sempre irá viver.
Há um pouco de ti no que eu sou
O nó na garganta é a saudade que restou
Saiu sem avisar ou se algum dia voltaria
Quando fecho os olhos e rezo, sinto sua companhia.
Há muito o que pensar
Em qual estrela você foi morar?
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