Saudade de Ti
Pensar em ti me enterneci
Enleva meu pensamento
Me anuvia o juízo
E me leva à paragens suaves. ..
Não é somente a lembrança dos teus beijos
Nem o reviver do gozo arrebatado
É a pureza do amor que fazemos
Sem fingimentos e sem fraudes
Como sempre foi
Como sempre há de ser.
Por isso o semblante feliz
Por tal o desenho do sorriso
O pensamento em ti
Tudo que dá sentido ao meu dia
Tudo o que preciso!
Elisa Salles
(Direitos reservados)
Não sou para ti mistério
Conheces todos os meus segredos
Sabes de todos os meus desejos
Recebeste minhas confissões
Ouvistes sobre meus medos e minhas dores
... sabes que sou flores
Mas também sou espinhos!
Porque diante de ti dispo meus véus
Meus céus se enchem de sol
E toda treva se torna em luz.
Portanto não sou para ti enigma
Sou amor
E me dispo
E me entrego
Como sei ser
Como sou.
Elisa Salles
APENAS ME FAÇAS FELIZ
Não sei o que sou para ti
Nunca me dizes
Teus pensamentos velados
O silêncio das tuas palavras
O mistério no teu olhar
Sempre se desviando
Fugindo dos olhos meus. ..
Mas quando te beijo a pele
Passeando por teu corpo
Buscando tocar teus pontos sensíveis
Ouço tuas confissões
No arfar da tua respiração
Nos gemidos que escapam da tua garganta
No descontrole dos teus gestos
Em procurar a saciedade do desejo
Em sucumbir sob os meus anseios
Em adentrar por minhas brechas. ..
Talvez nunca confesse
Nem precisa confessar
Me realizo pela emoção que expressas
Nas horas em que passamos juntos
Bebendo do teu mel
Fazendo parte do teu mundo
Ainda que por um breve instante
...eu te possuo
Nos teus recônditos mais íntimos
Provando seu rápido descontrole
Roubando tua razão
Descobrindo quem és.
Não precisa dizer nada
Apenas me faça feliz!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )
Memórias Inúteis...
Sinto tantas saudades de ti...
Das horas esquecidas, vadias...
Em que eu vitimava o tempo em teus braços
Em ternos abraços, sem tédio, melancolias
ou cansaços!
Eram dias de entregas...
Os nossos risos enfestavam o ar
Na vitrola : Chico, Elis , Gonzaguinha...
Ah saudade mesquinha!__ Quanta lembrança!
Quanta memória, para quê meu Deus, tanta memória?
Quem me dera a letargia ...A escuridão
de não saber o que foi..
...De não pensar,
no que poderia ter sido.
Hoje minhas tardes são tão cheias de marasmos
As brisas mais frias
Flores caem
Primavera sem viço
E em tudo,
a tua presença, intensa
que não sai de mim
não sai de mim...
Não sai.
RUAS DE QUINTANA
Tantas vezes cruzei por ti
na rua de teu andar
que pena!
não te reconheci
agora te encontro sempre
nas ruas que não andastes
naquela rua encantada
que nem em sonho sonhastes
Minha nação: A maior de todas!
Ó segregado, apresento a ti minha nação e seus feitos;
Descobrimos o fogo;
E ele nos deu o poder;
Construímos as ferramentas;
E elas nos deram o trabalho;
Amansamos os animais;
E eles nos deram o conforto;
Descobrimos as sementes;
E elas nos deram o alimento;
Separamo-nos em grupos;
E eles nos deram a diversidade;
Desenvolvemos a língua;
E ela nos deu o pensamento;
Inventamos a escrita;
E ela nos deu a história;
Observamos o céu;
E ele nos deu as direções;
Criamos os transportes;
E eles nos deram o mundo;
Nos afeiçoamos aos diferentes;
E eles nos deram a mistura;
Estudamos a natureza;
E ela nos deu a ciência;
Pensamos no desconhecido;
E ele nos deu Deus;
Se não percebes quem somos;
De certo vives no mundo da ilusão;
Mas se és parte do que te apresento;
Deixas de ser só uma simples parte;
E passas a ser o todo!
Bem-vindo à minha nação!
Bem-vindo ao mundo todo!
Teu dia!
Antes de ti
Pode sentir
Que nada havia
Nada existia
Ao que havia, a língua te deu acesso
E à existência, a vida te deu o sucesso
Olha que hoje tudo há
Pois tua pessoa aqui está
Do futuro nada se sabe
Predizer não nos cabe
Mas se tudo a partir de ti está
O fruto de tua vida florescerá!
QUADRAGÉSIMO TERCEIRO HEXÁSTICO
Assenhora-te do espelho
Refletor de todos os caos
Ainda para ti irrevelados
Debulha-te duplo narcísico
Toda estética será falsa
Se nela faltar toda essência
E onde cabe esse vazio em ti?
E onde se encaixa esse vazio em mim?
A gente se completa ou se causa danos?
À velhice, para onde tod@s nós; @s “sortud@s”, caminhamos!…
A ti, que de tanto viver, já vens;
Nessa pobre carcaça, para o pó;
Jamais te esqueças da sorte que tens;
No este verso estares a ler, tão só!
Jamais te esqueças, tal agradecer;
A quem quiseres, por tão longa vida;
Te ter Doado, aquando o teu nascer;
No Decidir, tua certa partida!
Porque coitado do pobre agarrado;
À carcaça, que vai, pra onde bem sabe;
Quem se esquecer, do tal agradecer!...
Quando de cá, tiver que ser julgado;
Do semear, que só a cada um cabe;
Por ser tal semear, que irá colher.
Porque do destino marcado, só acredito na hora da partida, [uma vez que o restante, é por livre arbítrio, decido por cada um] digo: Quanto maior viver, maior semear, logo; maior colher!
As vezes tudo que eu queria era sumir, sabe, sumir não pra sempre, sumir pra passa uns anos fora tipo mudar de cidade, mudar de número, muda de estilo, mudar o modo de fala, o modo de pensa, o modo de agir , o modo ate de rir kkk e depois de uns 3,4,5 ou ate 6 anos chega naquela cidadezinha onde tudo começou, onde aquela pequena nasceu, onde aquela pequena viveu,onde aquela pequena tanto sofreu, onde aquela pequena tanto se decepcionou e o povo olha pra quela menina e fala quem é aquela que esta chegando ali? e quando souberem que sou eu falarem mentira a menininha que todo muito falava, que todo mundo criticava, que todo mudo jugava virou um mulherão
Olhar para você é me encontrar em ti, Os teus olhos denunciam que o teu coração é o meu abrigo, Venhas livre, e completamente macio...
Amei!
Amei tanto a ti
Que me perdi.
Quase morri.
Porém, renasci.
E estou pronta
Para amar outra vez.
Porque a vida foi feita para morrermos de amores.
Rego teu querer...roubo...
Colando em ti meus devaneios
Te roubando Sonhos !
Degusto teus desejos...
Bebo cada gole dos teus gemidos.
Passeio nas tuas curiosidades, O teu pensamento faz com que você me veja em ti, Sou a tua verdade, doçura e tua lira.
SONETO À ARAGUARI
Os pés da infância de te é distância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância
És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança
Vida que morre, é tal, a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi
Menor dos meus desejos, de te tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2016
Cerrado goiano
128 anos de Araguari (MG)
A estrela cadente ontem no céu anunciou que irei viver uma doce ternura, doce sideração, À ti dedico a poesia íntima, Estou plena de paixão.
Abra os olhos e o sorriso para a ternura que circula no ar, invista na doçura que mora dentro de ti.
Capricha na arte de viver,
Siga desenrolando os sonhos,
Contornando as lágrimas, vencendo as dúvidas, as indecisões.
Ninguém está imune a dor, nem livre das dificuldades.
Todos temos dias nebulosos, dores que sangram, feridas que latejam.
Mas para quem nasceu com a luz de Deus dentro do peito, isso tudo é encarado como fase, estágio para a felicidade que vem sorrindo bem próxima.
Ame seus dias vividos, ame ter conhecido pessoas que passaram por sua Vida e deixaram saudade, pois é dessa felicidade que eu tô falando.
Da graciosidade de ter quem olhar nos olhos, abraçar, caminhar na mesma estrada, tomar café, saborear um chá, conversar por horas sem se cansar...
gente que te entende, te acolhe, te cuida e torce fielmente por você.
Gente que nas atitudes provam o quanto ama estar com você.
----Lanna Borges.
COMPANHIA IDÔNEA
Procuro em ti, mesmo não sendo o óbvio,
o sentido para a minha vida;
Recorro as tuas virtudes,
e me nego enxergar os teus defeitos evidentes;
Quando encontro - os finjo não vê-los, os justifico;
Pois, entreto-me em ver a tua beleza em que me encanto.
Nas noites que a tenho ao lado no leito,
recuso-me adormecer e optante nem dormito;
No travesseiro silencioso,
na visão do teu corpo inerte sob os lençóis,
nos teus devaneios dos sonhos,
teu mundo decifrar, busco.
Quando falas, perco-me no mover dos teus lábios
e mergulho no mar de tuas palavras;
Vivo dos relatos de tuas histórias;
Das tuas experiências amargas vividas, sinto as dores,
E as trago em mim como cicatrizes na alma,
por querer entender teu modo de vida.
No teu olhar distante, distraído,
exponho - me no raio de tua visão:
Pois quero capitar teus sonhos
e desvendar teus anseios,
a fim, de surpreende-te nos desejos do teu coração.
O que busco em troca?
O que barganho?
Confesso não saber dizer...
O que certamente sei,
é onde encontro o meu contentamento:
Que é no teu sorriso, na tua alegria;
Na tua espontaneidade no jeito
que me quer por perto
e na tua prazerosa companhia.
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