Saudade de Filho que Estuda Fora
Longe de você descubro que o tempo é um carrasco que me condenou a ser torturado com a sua ausência para sempre....saudade é uma dor sem cura!
Sergio Fornasari
A presença da ausência é um sentimento estranho. Ainda mais quando a ausência é mais forte que a presença.
Entenda, não estou falando da palavra 'saudade'. É algo muito mais incompreensível do que sua própria definição.
Nostalgia? Não. Reflete saudade. É muito profundo. Bem mais.
Um sentimento que Nietzsche, quase consegue explicar quando diz que, "como fenômeno estético, a existência é sempre, para nós, suportável ainda."
É como um vazio de algo, um lugar, ou alguém que passou e simplesmente não pode mais preencher a presença com sua ausência, fazendo o verbo estar - e o advérbio ali - serem usados em sua mais nobre essência ao ter presença mais forte do que aquilo, onde ou quem, no exato momento que percebo a ausência da presença, um dia esteve.
Fecho os olhos e vejo o que não mais é visto, sinto o que, de forma inefável, jamais sentirei.
Incompletude. Verbo que me resta para tentar explicar essa presença ausente que jamais existirá novamente.
Venha
Te espero,
Mas só hoje,
não se acostume com minha ausência,
Espero você com um café forte
E um beijo de inocência.
Peço te que não me demores,
A saudade é traiçoeira
O vento que sopra lá fora,
É um grito sem eira nem beira.
Visita me querido,
As portas não vou trancar,
Pelas janelas do teu coração,
Eu sei que posso entrar
►28 de Fevereiro
As vezes me pego pensando nela
É difícil aceitar a ausência permanente dela
Relembrar dos momentos que vive com ela
E eu sei que estou sendo um idiota
Em escrever em forma de poema uma antiga história
Não conheço nenhum homem que faria o mesmo
Escrever poemas para o amor desfeito
Mas eu simplesmente não consigo parar
Já tentei, não consegui, então aceitei.
Fico tão triste quando me lembro daquele tempo
Lá no parque aproveitando, junto à ela, a brisa do vento
E que agora me encontro assentado relembrando dos momentos
Pior mesmo é saber que o sofrimento é em vão
Que ela provavelmente já está vivendo uma nova paixão
E eu afundando de vez na solidão
Mesmo com o carnaval reunindo uma multidão
Me encontro sem escutar batidas do meu coração
Pensei que escreveria um poema de alegria para o fim de Fevereiro
Mas simplesmente não esqueço o que vivi o ano passado inteiro
A tristeza, e o desânimo, se acomodaram sobre meus ombros
Que me deixam tonto, sem ter um plano, sem ter por onde caminhar
Acho que por hora não há nada para se fazer
Não consigo me ajudar, não sei como devo me convencer a viver.
Tenho o amor de meus pais e da minha tia
Mas por que que, apesar disso, eu não sinto alegria?
Por que não tenho autoestima?
Não sei mais o que é sorrir, me perdi
Sei muito bem que "é normal"
Hoje não consigo nem mesmo rimar
Acho melhor eu terminar aqui
Mas quero sorrir, só isso que gostaria de pedir...
A vida é a perda lenta de tudo que amamos. Sentimos, inicialmente, a ausência da presença, doída saudade, infinitas lembranças. Mais tarde, quando nosso cotidiano já se incumbiu de nos brindar com recompensas valiosas de carinho, de compreensão, de cumplicidade com nossos amores outros, surge então a presença da ausência. Esta sim que, invariavelmente, traz muita paz. É o retrato que tem cheiro, é a prece que tem direção, é o amor que toma integralmente nossa alma. A saudade que nos invade, então, impede a gente de caminhar sozinho! E , aí, exatamente aí, entendemos todo o ciclo e transmitimos toda nossa carga de amor em paz!
Noite triste
exaure em mim a sua ausência, presito a sua falta em meu dia-à-dia. sofro e em cada alvorar e reinaço em suas lembranças magnifica.
Porque tem gente que a gente não supera — a gente aprende a conviver com a ausência. Como quem mora com um fantasma que já virou parte da mobília.
Saudade é isso: dançar sozinho com as lembranças.
Com o peito apertado e o coração bêbado de passado.
"Ao me deparar com sua ausência, a lembrança de você é a única coisa que ocupa meus pensamentos e rouba meu sono. Durante a madrugada, em meio aos devaneios de tê-la comigo, a saudade e a distância transformam o desejo de estar ao seu lado em insônia."
**"Madrugadas de Ausência (Versão Final)"**
As horas noturnas escorrem lentas, e meus pensamentos — esses visitantes indesejados — insistem em perfurar o silêncio. Há dias não me reconheço no espelho: a força que exibo é apenas um disfarce que desmorona na solidão. Eu daria tudo, até meu próprio nome, para dobrar o tempo e reescrever nosso fim. Talvez, num ato de loucura ou redenção, eu encontrasse as palavras que faltaram.
*Saudade.* Três sílabas que pesam como um mundo. Você era meu porto seguro, meu norte em noites sem estrelas — e agora é apenas um eco, um fantasma que habita meus "e se". Talvez esperasse que eu despertasse a tempo, mas eu, mergulhado em minhas próprias sombras, não via a luz que você me estendia. Sei que agora floresce em outros braços, e essa certeza é uma faca que torço no peito toda vez que o relógio marca 3h17 e eu, insone, revisito nosso passado.
A dor que carrego é orgulhosa: não se expõe em lágrimas fáceis. Esconde-se nas entrelinhas do meu riso, nos copos vazios da mesa de bar, no hábito de ainda olhar para o celular esperando uma mensagem que nunca virá. Aprendi que o tempo não cura — apenas ensina a conviver com a cicatriz.
Somos agora dois estranhos que compartilham um museu de memórias. Como explicar que já naveguei por todo o teu ser? Conheci a geografia do teu riso, as tempestades nos teus olhos, os segredos que você sussurrava no escuro. Seu abraço era minha única pátria — e hoje sou um exilado do seu calor.
*Sinto falta do ritual de cuidar de você:*
— Das gargalhadas que eu roubava dos teus lábios mesmo nos dias cinza;
— Do modo como ajustava o cobertor sobre seus pés frios;
— Da coragem que você me emprestava só por existir.
Nossas lembranças são como um filme projetado em paredes úmidas: cada cena, um paradoxo de dor e gratidão. Obrigado por me ensinar que o amor pode ser tão vasto quanto o mar — e, ainda assim, caber no espaço entre duas mãos entrelaçadas.
Três anos. Mil e noventa e cinco dias de eu me enganar dizendo que "já passou". Seu nome ainda brota em mim como hera em ruínas: devagar, implacável. Descobri que você espera um filho — e essa notícia me transformou em um atlas de mundos paralelos, onde em algum universo esse bebê teria meus olhos e seu nariz perfeito.
Você voou para os sonhos que um dia plantamos juntos. Eu, aqui, rego as sementes que sobraram com lágrimas estéreis. Segui em frente porque a vida exige movimento — mas meu coração é um relógio de areia que insiste em virar sozinho, sempre de volta a você.
*"Fleur de ma vie"*, você permanece:
— Na canção que toca no elevador do shopping;
— No cheiro de jasmim que algum vento traiçoeiro me traz em agosto;
— No vão da minha cama, que ainda guarda o formato do seu corpo.
E se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente, prometo sorrir com os olhos (como você me ensinou). Até lá, continuarei escrevendo cartas que nunca enviarei — porque algumas saudades são tão profundas que precisam ser vividas no silêncio.
---
**
Eu senti a ausência dela. Foi como acordar, um dia, sem dentes na boca. Você não precisaria correr para o espelho para saber que eles tinham desaparecido.
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