Saudade de Filho que Estuda Fora
"Ao me deparar com sua ausência, a lembrança de você é a única coisa que ocupa meus pensamentos e rouba meu sono. Durante a madrugada, em meio aos devaneios de tê-la comigo, a saudade e a distância transformam o desejo de estar ao seu lado em insônia."
Te amar é tudo de bom.
Se tivesse mil vidas, certamente em todas escolheria te amar.
Sua ausência, sua falta, me faz saber o quanto dói essa tal SAUDADES.
**"Madrugadas de Ausência (Versão Final)"**
As horas noturnas escorrem lentas, e meus pensamentos — esses visitantes indesejados — insistem em perfurar o silêncio. Há dias não me reconheço no espelho: a força que exibo é apenas um disfarce que desmorona na solidão. Eu daria tudo, até meu próprio nome, para dobrar o tempo e reescrever nosso fim. Talvez, num ato de loucura ou redenção, eu encontrasse as palavras que faltaram.
*Saudade.* Três sílabas que pesam como um mundo. Você era meu porto seguro, meu norte em noites sem estrelas — e agora é apenas um eco, um fantasma que habita meus "e se". Talvez esperasse que eu despertasse a tempo, mas eu, mergulhado em minhas próprias sombras, não via a luz que você me estendia. Sei que agora floresce em outros braços, e essa certeza é uma faca que torço no peito toda vez que o relógio marca 3h17 e eu, insone, revisito nosso passado.
A dor que carrego é orgulhosa: não se expõe em lágrimas fáceis. Esconde-se nas entrelinhas do meu riso, nos copos vazios da mesa de bar, no hábito de ainda olhar para o celular esperando uma mensagem que nunca virá. Aprendi que o tempo não cura — apenas ensina a conviver com a cicatriz.
Somos agora dois estranhos que compartilham um museu de memórias. Como explicar que já naveguei por todo o teu ser? Conheci a geografia do teu riso, as tempestades nos teus olhos, os segredos que você sussurrava no escuro. Seu abraço era minha única pátria — e hoje sou um exilado do seu calor.
*Sinto falta do ritual de cuidar de você:*
— Das gargalhadas que eu roubava dos teus lábios mesmo nos dias cinza;
— Do modo como ajustava o cobertor sobre seus pés frios;
— Da coragem que você me emprestava só por existir.
Nossas lembranças são como um filme projetado em paredes úmidas: cada cena, um paradoxo de dor e gratidão. Obrigado por me ensinar que o amor pode ser tão vasto quanto o mar — e, ainda assim, caber no espaço entre duas mãos entrelaçadas.
Três anos. Mil e noventa e cinco dias de eu me enganar dizendo que "já passou". Seu nome ainda brota em mim como hera em ruínas: devagar, implacável. Descobri que você espera um filho — e essa notícia me transformou em um atlas de mundos paralelos, onde em algum universo esse bebê teria meus olhos e seu nariz perfeito.
Você voou para os sonhos que um dia plantamos juntos. Eu, aqui, rego as sementes que sobraram com lágrimas estéreis. Segui em frente porque a vida exige movimento — mas meu coração é um relógio de areia que insiste em virar sozinho, sempre de volta a você.
*"Fleur de ma vie"*, você permanece:
— Na canção que toca no elevador do shopping;
— No cheiro de jasmim que algum vento traiçoeiro me traz em agosto;
— No vão da minha cama, que ainda guarda o formato do seu corpo.
E se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente, prometo sorrir com os olhos (como você me ensinou). Até lá, continuarei escrevendo cartas que nunca enviarei — porque algumas saudades são tão profundas que precisam ser vividas no silêncio.
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Queria que soubesse o quanto sim sua falta, o quanto me incomoda a sua ausência, mais sentir tamanha dor ainda é mais suportável do que a indiferença, cicatrizares se fecham com o tempo.
Mais a dor de tê-las vivida se arrastam pelas memórias
Seguir é a fulga que nos resta, para que de algumas forma se consiga esconder as marcas que nos denúncia.
“Nem mesmo a ausência do sentimento, a distância e tampouco o tempo pode fazer esquecer o que foi verdadeiro”
O que é verdadeiro tende a intensificar-se ao passar pela peneira do tempo e as tempestades da ausência.
Carlos Drummond de Andrade em um de seus poemas disse: Por muito tempo achei que a ausência é falta.
Eu penso diferente, não como sinônimos, pra mim elas se complementam e prefiro pensar assim.
A ausência pode ser definida como ação de afastar-se de casa ou dos locais os quais costuma frequentar. Já a falta pode se dizer que é a supressão da existência; privação, se tratando de esportes chega a ser até uma infração.
A ausência é também a certeza de que você viveu, experimentou, soube o que é e se te fez bem ou não. A falta, você só vai entender depois de viver a ausência.
Talvez não seja tão fácil entender e nem onde essa situação se aplica, talvez nem deva tentar, mas te direi como identifica-la.
Bem, se a ausência te fizer perceber que algo te falta, você saberá do que estou falando. Eu não estou sendo aleatória, não falo de bens materiais ou coisas vazias. Venho aqui falar do vazio/ausência/falta que por muito eu já senti e talvez você também sinta. E não se engane, nem sempre é saudade ou solidão. Falo especificamente do amor, do amor de Deus e da falta dele, da sensação de que nenhum tempo do mundo foi suficiente e da certeza de que não é. Sim, da certeza de que nada e nem ninguém no mundo tem o poder de fazer com que você nunca experimente o que é sentir falta do amor além dEle, por nem ter experimentado direito a ausência do mesmo.
Quando se tem Deus não sobra espaço nenhum que possa ser denominado vazio. Porque Deus supre todas as necessidades vazios e solidão e estar na presença dEle não te faz apenas cheia amor, te faz também transbordar.
Ser amado por Deus, mostrar o amor de Deus, falar do amor de Deus e amar como ele, sem ausência, falta, dor e nem saudade.
A chuva cai lá fora e um rio transborda dentro de mim,como eu queria não me sentir assim,sua ausência dói tanto as vezes penso que não vou suportar como dói a dor de te amar e com voce não poder estar.
No rio de emoções do meu coração voce é o barquinho a
Navegar,as vezes tenho medo de te machucar, nem sempre sou mansa,minhas águas ficam turvas me perco no breu, só quero que voce seja meu.
Liberdade não significa apenas ausência de submissão, autonomia social ou profissional, é muito além é o desprendimento de todos os conceito que te envolva a um padrão do qual você não se encaixa, é sentir sua alma leve, sua mente clara fazendo aquilo que te faz bem!
A gente se ausenta, se afasta, não toca, não beija, não flerta, não seduz, não se arruma e cria uma desculpa pra sair. A gente se acomoda, cria uma zona de conforto e acha que o fogo da paixão é coisa pra adolescente. Esfriar um relacionamento é fruto de escolhas diárias.
Estou sufocando
Por cada palavra não dita
Sinto me faltar o ar
O peito apertar
Meu estômago embrulhar
Uma parte de mim grita
Vai menina!
Não consigo respirar
O que é que me prende o ar
Me ausentar?
Ou talvez me calar ?
Pensar ignorantemente
Que ha rédeas
Quando se trata do "amar"
Como libertar
Das correntes
Das algemas
Estou sufocando
Então vou até você
E lá está, maravilhosamente você
Distante
Meu peito está apertado
É um desafio permanecer calado ...
EXTREMOS
O barulho, o som
Sussurros de loucos
O silêncio absoluto
Para ouvidos moucos
A opressão do clarão
Pela lente externa
Supressão da visão
A escuridão eterna
Para o manjar insosso
O paladar exigente
Para o gosto sem rosto
Sabor sempre ausente
Nos pequenos frascos
O aroma importado
O cheiro amordaçado
Jamais inalado
Um aperto de mão
O abraço negado
O afagar consciente
Nunca experimentado
Sentidos no extremo
Opção e carência
De um lado exigência
Do outro a ausência
Se uma pessoa se ausenta procure-a, faça-se presente. Ela pode estar precisando de ajuda ou um ombro pra chorar.
Um coração deprimido pode ser perigo para o corpo.
Mas quão formidável falta faz a tua presença nessa tão insolente ausência.
Ociosa espera permeada de desânimo; mas permanentemente desencorajada por sedizente imutável realidade
Ela, sendo tão ausente na procura de algo, acabou encontrando a si mesma. Abraçou tão forte o medo que virou ausência, olhando pra si, descobriu que estava nua, porém, empanturrada de razões. Nessa altura, sua mente estava inquestionavelmente perturbada não parava de alegar ser você, O louco.
Loucura é como estar num palacete vivendo como uma pobre meretriz que sorri, mas na verdade chora, que dança, mas na verdade sabe apenas tropeçar na barra da própria saia.
Que saia justa é essa? Na qual ela nua vive! Vista algo! Não fuja e não tenha vergonha de mostrar as fraquezas, mulheres fortes choram! Não seja ausente a si mesma.
Seja verdadeira e honesta consigo mesma; Assim como dias bons passam, os dias mais tristes e sombrios também irão passar.