Saudade e Ausência
1 mês de ausência
1 mês de saudade
1 mês te vendo em todo em canto
1 mês sem te ver em lugar nenhum
1 mês tentando renascer das cinzas
1 mês de nó na garganta
1 mês de lembranças
1 mês de dor
1 mês de insônia
1 mês insosso
Os meus olhos percorrem a lembrança, O meu coração reclama a tua ausência, É uma saudade doída, e repleta de esperança.
Ausência quer me sufocar
Saudade é privilégio teu
E eu canto pra aliviar
O pranto que ameaça
Difícil é ver que tu não há
Em canto algum eu posso ver
Nem telhado, nem sala de estar
Rodei tudo, não achei você
LUME
O amanhã ainda tarda, talvez demore demais,
Para acalmar a saudade, que sua ausência me traz.
Os sentimentos confusos causam maior nostalgia,
Nas águas das minhas lembranças, soçobram as alegrias.
Velejo no barco do tempo, sopram ventos da esperança,
No seu abraço o meu porto, que a visão não alcança.
Não há calmaria em meu peito: lágrimas correm revoltas!
Nuvens se movem no céu, todas esperam sua volta.
Busco no olhar um sinal, assim como a luz dos faróis,
Que orientam as naus nos caminhos dos atóis.
Espero que a brisa do mar devolva a mim seu perfume,
Quando em meu coração, o sol renascer com seu lume.
Me inspira um poema
Esse amor de quarentena.
Que na ausência da liberdade.
Me enche de saudade.
Mas o Amor de verdade não se resume apenas no desejo.
Quando o zelo é presente é como se o nosso coração desse no do outro um beijo.
Se as almas estiverem ligadas, os corpos podem esperar o tempo que for.
As certezas que precisavamos já existiam quando a gente se permitiu acreditar no Amor.
Se todo gole de bebida amenizasse a ausência de alguém, jamais haveria saudades. A bebida só máscara a verdade que você não aceita. Liberdade é permitir provar os sentimentos sem se culpar de ter privado de ousar fazer suas próprias escolhas.
Meu amor,
Saudade é palavra pequena pra descrever a dor da sua ausência.
Esperança que logo estaremos juntos.
Eu te amo. Beijos sem fim.
QUANTAS SAUDADES
E lá se vão três anos
Da sua ausência física
As lembranças que ficaram
Doem, mas também confortam
A sagacidade nas palavras
O seu humor requintado
A ironia nos comentários
A sabedoria no viver
Hilária nas suas cantorias
Dos hinos da sua igreja
Que eu escutava embevecida
Por te saber tão lúcida
Saudades eu tenho das flores
Que sempre enfeitavam os seus jardins
Desde os meus tempos de criança
Que plantavas, mas não colhias
Saudades eu tenho das balas
Que fazias para vender
Quando quase nada havia para comer
Mas você, fazia aparecer
Saudades eu sinto do seu cheiro
Quando me aninhava no teu colo
Num cafuné até o adormecer
Coberta e protegida
Saudades eu sinto do café
Com aroma das manhãs
Em que eu tinha que sair
De encontro ao aprender
Saudades eu sinto de tudo isso
Que deixastes por legado
E hoje, tento repetir
Tudo o que me ensinastes
De você Mãe
Não sinto saudades
Guardo comigo todas as lembranças
E essas sim, fazem doer
(Nane - 28/05/2020)
O ALIMENTO DA ALMA
Saudade sofrida mesmo é a ausência de tudo aquilo que não se teve, com a imprecisa lembrança do que não se fez. Isso sem esquecer a lancinante angústia de uma vida inteira presumida: relembrando as inúmeras promessas solidificadas no desquerer do destino, ou lamuriando por cada desejo não consumado. Entretanto, ainda pior, será a contaminação deturpada para a descrença no novo alvorecer. Porque, somente amanhã, redobra-se o otimismo, recicla-se a força e se torna capaz de sonhar com tudo aquilo novamente.
Pois, quando desistimos de lutar pelos nossos sonhos, nos tornamos mais indiferentes, amoldados e desvidrados. As inolvidáveis frustrações dos sonhos amortecidos permanecem aprisionadas para sempre nos subterrâneos da nossa mente. Onde guardamos um amontoado de coisas preciosas, que se perderam entre a vontade, o medo, o tempo, o acaso, a desmotivação, a desistência, os pretextos, as obrigações, a rotina etc. Enfim! Onde tentamos enterrar dentro de nós mesmos, à ausência de tudo aquilo que não fomos além das expectativas presuntivas dos nossos atulhados anseios.
A pior morte, portanto, é aquilo que deixamos de ser, ainda em vida, quando renunciamos aos nossos sonhos. O conformismo, o contentamento, e a apatia pela ausência de ambição, desnaturaram as almas que vagueiam opacas pela vida sem mais nenhuma fantasia. Os sonhos não são apenas cobiçosos desejos físicos, são os alimentos da alma ante aos anelos do coração. Uma vida sem sonho é como uma praia sem areia, uma primavera sem orvalho, uma flor sem perfume. Os sonhos atribuem novos significados a nossa própria existência, rejuvenescem a alma, regozijam a esperança, e preenchem com encantamentos a languidez do nosso cotidiano. E sem o embevecimento que os sonhos suscitam, a vida se torna austera, os risos sóbrios, e os nossos caminhos entenebrecidos. É quando deixamos de viver, e passamos, simplesmente, a existir.
TROVAS - SAUDADE
Na ausência que me consome,
vivo sem a liberdade,
com um poema sem nome,
eu trovo minha saudade.
No balanço da saudade
a lembrança vai e vem
Embalo a oportunidade
para eu poetar também.
Uma das muitas causas da saudade é a certeza da ausência de um simples abraçar. Portanto, no tempo que se chama hoje, aproveite as oportunidades que a vida lhe dá, abraçe muito sem nunca deixar de amar.
Porque os sentimentos oriundos da saudade são daninhos se provém da ausência do que o fazia sentir-se feliz?
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