Sapato
Democracia
A pedra
No sapato...
O
Brasil
Descendo
Pelo ralo
Patriotas
Ou otários?
Fica ai um questionário...
E o bobo do caminho
Vai por quilômetros
Dependurado
A moça de verde e amarelo
Grita
Cospe
Baba...
Claro, é contra a vacina,
Não se vacinou contra raiva...
E dentre tantas mentiras
E atos não democráticos...
Pede-se intervenção pela força bélica...
O mais perverso e cômico: contra a dona democracia...
Mas... HAJA coração!
A democracia já se fez soberana...
Um nordeste inteiro,
Uma mãe solo ao seu filho ensinando a lição...
O amor vencendo o ódio
É uma coisa linda...
Mas... linda mesmo é essa moça distinta,
Essa negra da periferia,
Essa moça que carrega água na cabeça
E o país nas costas todo dia,
Essa senhora chamada DEMOCRACIA
Que deu ao povo
O direito do voto nas mãos.
Tem gente que é uma pedra no sapato, um pé no saco e pegam no pé; mas não permita que faça a sua cabeça.
Ela me presenteou, sei que foi de boa fé, mas a camisa encolheu e o sapato deu chulé, o Rayban era falsificado o blusão ficou apertado, você sabe como é, procurei por todos os lados, mas só veio a aba do boné, meu amigo tenha fé, mas muito cuidado com o que lhe é presenteado pelo diabo da mulé...(Mario Valen - Patife)
Nada
Nesta vida ou neste mundo
Nos pertence
Apesar de tudo que fazes
Ou que sabes
O sapato apertado
A alegria que não te cabe
Cada dia ... cada segundo
Os olhos inchados de tristeza
A promessa vazia
A gula engolida
A ira, orgulho, a vingança
Voz desafinada
Os passos errados
Na dança do dia-a-dia
Melodia do tempo
A travessa de salada
Cada passo apressado
A cara amassada de tanto descanso
Nem mesmo o descaso
Que usam pra te afligir.
Eu, quando em criança
Vencia a corrida
E pensava que os pés eram meus
Cada ordenado recebido
Por cada trabalho malfeito
Eu fazia de conta que era meu
Assim como tudo na vida
Cada elogio, sincero ou fingido
Que eu hoje em dia não mais eu espero
Por cada poema mal escrito
Seja ele feio ou bonito
Eu pensava ou fazia de conta
Que eram meus ou pra mim
Assim como cada coisa errada
E cada coisa na qual eu não quero pensar
Cada marca de pés sujos
deixados ao longe na estrada
A comida que ficou salgada
Cada culpa atribuida
A palavra que não foi escrita
As contas que não davam certo
Nas lousas da infância
Nas coisas da vida
A pedra que não alcançou a vidraça
Na verdade não passou nem perto
E agora eu não sei
Se foi erro
ou se errar
foi o certo
Cada mentira mal contada, que a mãe descobria
E a dor das chineladas que levei da vida
Agora eu sei
Somente as dores e as risadas são da gente
Não se leva culpa
Nem talento
A vida é uma mera ilusão
Arrastada no vento
Um dia você olha tudo isso
E fica feliz ou se arrepende
O mundo ensina coisas
Lições que jamais se aprende
Mas um dia ouve tocar
O sinal de saida
E percebe, no apagar das luzes
Que da vida
Não se leva nada.
Edson Ricardo Paiva.
Quando nem tudo for flores,ame.
Quando a vida exigir mais de ti, ame.
Quando o sapato apertar, ame.
Quando o mal te atacar,ame.
Quando a dor quiser te sufocar, ame.
Quando o passado voltar,ame.
Quando o medo passar,ame.
Quando a saudade abraçar,ame.
Porque amar quem me ama é fácil, amar as pessoas que eu gosto é fácil, as pessoas que me fazem bem é fácil,
o difícil é amar nas situações que exigem mais de nós, quando você se pensar incapaz de amar alguém por todo mal que esse alguém te fez ou te faz... lembre-se.
ame, ame sem medida, porque o amor cura feridas, o amor apaga cicatriz, só o amor!
Quando saías esta manhã de tua casa levando pela mão o teu filhinho, fiquei admirando os seus sapatos novos, o seu lindo capote de lã, a sua pasta de couro cheia de livros e a farta merenda que ele levava para o colégio.
Tu me olhaste com desprezo e seguraste o braço do teu filho, com receio que ele me tocasse.
Pensaste, por acaso, no meu infortúnio, no meu abandono, nos meus pés descalços e na minha roupa toda rasgada?
Será que eu poderia contagiar teu filho?
É claro que te esqueceste imediatamente do incidente; subiste no teu automóvel e te perdeste no tráfego louco da cidade, como se perdem sempre todos os meus sonhos.
Ali, só e abandonado dei asas à minha imaginação e fiquei pensando: que diferença existe entre mim e aquele garoto?
Temos mais ou menos a mesma idade, nascemos na mesma pátria; enquanto ele joga futebol com bolas coloridas, eu chuto pedras; ele dorme agasalhado em sua cama macia, e eu me deito no chão sobre jornais velhos; ele tem comida gostosa e variada, e eu tenho que catar algo nas latas de lixo; ele vai ao colégio para aprender a ler e escrever, enquanto eu vivo na rua aprendendo a roubar e a me defender.
São essas, por acaso, as nossas diferenças? Será que a culpa é minha?
Será que sou culpado de ter nascido, sorrir sem saber quem é meu pai e tendo por mãe uma mulher sofrida e ignorante?
Não fui eu que decidi não ir à escola e também não é minha culpa não ter casa para morar e nem comida para me alimentar.
Alguém resolveu assim e eu nem sei quem foi!
Não posso culpar ninguém porque a minha ignorância nem isso permite.
Não posso sair desta situação sozinho, porque sou incapaz de fazê-lo sem uma generosa ajuda.
Então, como nada é feito, cada vez se acentua mais a diferença entre mim e o menino que levavas pela mão.
No futuro ele será como tu.
Um homem de bem e de conceito respeitado pela sociedade.
E eu? Serei um reles vagabundo que se torna ladrão e caminha em direção ao cárcere.
É até possível que, dentro de alguns anos, o menino e eu voltemos a nos encontrar.
Ele como Juiz de Direito, e eu como réu delinqüente, ele para purificar a sociedade de tipos como eu, e eu para cumprir o meu desgraçado destino; ele para julgar os meus atos, e eu para padecê-los.
Como posso ser condenado ao cárcere, quando jamais tive uma
escola para freqüentar?
E quando fiz as coisas à minha maneira chega o peso da lei
e a força da justiça para me aniquilar?
Será que tudo isso é justo?
Amigo, não peço a tua mão pois ela é do teu filho; nem a roupa, nem a cama, nem o livro e nem a comida que só a ele pertencem.
Somente te peço que quando me encontrares na rua, sujo, esfarrapado e abandonado, grave a minha imagem em tua mente e, se sobrar um minuto na tua atribulada vida diária, meditas amigo..., meditas... como podes me salvar?
Sem indiferença, com certeza, poderemos fazer alguma coisa!!!
O papa prega a humildade
a massa cre, resignada
mas ostenta grife, é verdade
usando um sapato prada.
''A vida é como um sapato apertado! Somente quando cedemos aos seus encantos, fica melhor de caminhar.''
Ele é pedra no meu sapato, a cruz que carrego desde o dia que o conheci, o erro mais certo que já cometi, a dor mais profunda que já senti. E apesar de tudo isso ele continua sendo o dono do sentimento mais verdadeiro e intenso que existe dentro de mim.
Engraçado, ontem minha preocupação era que roupa, sapato usar em uma festa.
Dias antes estava pensando em o que mudar no meu cabelo.
Sabe a gente pensa nessas coisas, para não pensar, pelo menos não muito, naquilo que está fora de alcance, naquilo que não depende de nós.
Por que pareça fútil ou não, escolher minha aparência ainda me mostra que posso mudar não só ela mas tudo o que depende de mim.
Já não peço que tire os sapato ao entrar na minha vida, tire as máscaras e será suficiente... Grato!!!
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