Sabor
No sabor de teus lábios Farturento
Longe das vazias e devassas vozes
Que muitas voltas da nas tardes frias
Em meus lábios enlevo de carência
Encanto os meus sentimentos
Das sagradas raízes do seu amor
Que confortam-me nas auroras
Quando corto o mar da solidão
Brotam delas poesias e alegrias
Funde-se com o aroma da saudade
O infinito perfume que dentro da noite
Procurava encontrar na sua pátria
Reside Como uma jovem plântula
Um solitário e raro lírio-de-zéfiro
Em meu jardim de sentimentos
Coletivo uma rara deusa
Nas asas do meu longo silencio
Onde tudo é frágil e emudecido
No nascente vento sem palavra
VERDADE UM SABOR FORA DE MODA!
Começo a acreditar que a maneira mais difícil de viver hoje em dia é sendo sincero.
Quer magoar uma pessoa, diga-lhe que sente saudades...
Diga-lhe que pensa nela, diga-lhe um oi...
Em breve chegaremos ao ponto de pedir desculpas por gostar de alguém...
Assim como Cazuza, queremos a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida, queremos sempre todo amor que tiver nessa vida. Essa fome de amar faz o coração clamar todos, todos os dias, faminto. Por vezes austero, o pobre sofre nesse mundo de sabores amargos escondidos em frutas que parecem doces. No meio de tanta fome, alguém oferece migalhas – e nessa de não ter nada para se abastecer, por que, então, não pegamos dessa vez só um pouquinho do sentimento que está ali no prato, de canto?
As migalhas dormidas do teu pão, raspas e restos para o poeta, interessam. Mas não! Por mais que a gente esteja faminto, por mais que cutuque no âmago do coração, não devemos aceitar as migalhas que diversas vezes nos são oferecidas. Elas não matam a fome: é bem pior, você sente o sabor, acha que pode ter mais e mais, exige isso, quer se alimentar, quer ser farto, quer se encher de amor até transbordar, mas isso não acontece – e veja só, de quem é a culpa da frustração que vem logo depois? Sua, que sabia que tinham somente raspas e restos e foi no embalo. Fome tem dessas coisas.
Ah, mas a gente só se vê quando já se fez faminto desse vazio que a gente mesmo escolheu comer – como diz a música do Castello Branco – então, de que vale ficar se alimentando de nada? Ninguém mata a sede com um pingo de água, ninguém sobrevive com um pingo de amor, mas eu vejo tanto por aí quem tenta, insiste em tirar mais dessa fonte seca, só porque acha que merece isso. Vejo gente aceitando mentiras (que nunca são sinceras), aceitando o que outrora enchia a boca pra falar que era inaceitável, fazendo dieta forçada só para estar na moda de não estar sozinho, gente minguando todos os dias porque não vai atrás de um sentimento que faça crescer. Porque tem medo, medo de ficar sozinho, medo de esperar para alimentar-se fartamente.
Quantas pessoas você conhece que dizem que está tudo, tudo bem, que não querem nada sério também, que entendem que se deve esperar, quando na verdade querem sim algo concreto, completo, querem abraços, beijos, querem o sim, querem o agora? Eu conheço várias. Até quando você terá que anular as suas vontades por conta do medo de perder o outro que, veja só, nem está lá? Você quer prato, prato cheio, quer comida fresca, quer se embriagar, quer se jogar, mas diz que não – prato cheio anda meio deselegante, dizem que é feio comer até matar a fome. Feio é passar fome, feio é dizer não quando se quer dizer sim, feio é aceitar migalhas dormidas, secas e vazias.
Eu, que tenho fome – sou faminta e como muito, muito mesmo – já aceitei migalhas. E no fim do dia me restava o ronco vazio do meu estômago misturado com o coração seco do amor que não me preencheu. Eu já não posso mais, já não aceito mais. E você?
Gosto de você assim...
Da simplicidade do seu olhar, da malicia dos teus braços e do sabor dos teus beijos.
Gosto quando teus olhos brilham quando me olhas com desejo.
Basta que as nossas mãos se toquem...
Basta que me olhes apenas...
Basta isso para que eu sinta o teu desejo...
Então me pega, me abraça, me amassa e beija me beija...
Únicos são os teus beijos e esse é o nosso segredo.
Então me beija e me beija...
Corpo a corpo eu desejo, te quero e te espero.
Vem pra mim e não demora é agora essa é a hora.
Vem me amar é teu este lugar, já conheço teu sabor, teu cheiro teu calor.
Me ame como eu te amo, me deseje como te desejo ai a imaginação vai longe, voa e vem para mim...
Tua boca na minha...
Tua pele na minha...
Teu cheiro no meu...
Me abraça e se espalha...
Me beija me beija e me beija.
Se lembre das vitórias , sabe Porquê? Ninguém tira de voce o sabor de ter vencido.
Suas novas conquistas terão sabores diferentes,o segredo da vida é descobrir a Deus.
"Sou assim como a rosa...
Linda, frágil e delicada
De sabor e aroma.
Mas não subestime o meu poder
Posso feri-lo como quem fere a vida,
a alma, os sentidos.
Numa busca por
gemidos.
Roubar-lhe a paz através da
minha doçura.
Fazê-lo viver apenas para me querer,
o sonho de me ter.
Sou o mais suave e doce mel, sou o
amargo sofrimento das lágrimas.
A verdade presente no meu
agridoce."
Framboesa
Delicada e vermelha; tão suave sua cor.
Que adoça minha vida,
quando sinto sabor.
Gosto de verão; que abraça a liberdade.
Deitados na rede, beijos demorado,
falando bobagem.
Sorrindo para a lua.
Com os olhos perdidos.
Ganhamos o céu.
O que estava antes escondido.
Framboesa vermelha, nosso pecado.
E tudo a se encontrar.
Em tudo em satisfazer.
Em tudo para se encantar.
Assim vale a vida. Assim vale a vida ser.
No toque da noite, as carícias.
Tocando seu gosto, gostoso.
Te amar garboso. Te merecer.
Nos jogos guardados,
Esquentando em carinho.
No final ascender.
Falando baixinho.
Se achando mais um pouco.
Só precisa um cantinho.
Nós dois e a vida.
E a vida lá fora?
Bom......Deixa pra depois.
marcos fereS
Depois de tanto tempo adormecida dentro da minha alma você acordou, não lembrava mais do sabor, do seu tom, do seu poder. Seu despertar me trouxe a cor que antes
se tangia de preto e branco seu brilho me despertou, após tanto tempo nas trevas eu encontrei a saída para uma nova vida. Seu nome é Amor!