Ruth Rocha Amor
Sim… Com um sutil olhar teu consegui ver o início e o fim do universo.
La vi todas as estrelas que nele ficam (imenso é o brilho)
Emoção;
Intensidade.
Será tais estes sentimentos despertados pelo encontro?
Do teu universo com o meu?
porque eu posso passar de boca em boca
De noitada em noitada
Contudo não ha algazarra
Que substitua
A presença de sua alma (minha alma)
E a minha alma (sua alma)
Se conectando com apenas uma troca de olhares.
CARA NOSTALGIA
Saudade! Da tua voz balbuciando
E o bafejo na nuca dando arrepio
Saudade! Do teu olhar tão gentio
E os nossos sentidos se tocando
Noite de junho, frio, carinho macio
Ao luar e, nosso coração vibrando
Piando ao vento, ao vento brando
Acalmando a alma, doce fascínio
Saudade! De ter-te no sentimento
Sussurros atraentes, tão sedento
O teu toque, tão pleno de paixão
Saudade! Do que era importante
E que agora se senti tão distante
Saudade! Cara nostálgica sensação!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 junho, 2023, 19'34" – Araguari, MG
na intenção de que desse certo
pelo menos uma única vez, deu
tudo errado!
você me traiu, me machucou, me
magoou de todas as formas possíveis,
e mesmo assim eu tentei ficar contigo.
foi um erro? sim! me arrependo? não!
porque independente de qualquer coisa
eu sei que se fosse pra ser, seria.
e nada nem ninguém poderia inferir.
então agora se cuide, e seja feliz!
Dar certo não significa que vai acontecer o que queremos, mas sim aquilo que for melhor ao coletivo.
Deusa Maria.
O universo não dá ponto sem nó né?
Tirou esse coração da cartola,
Que é ninho,
Não gaiola,
Escorreguei no Arco-íris,
Caí dentro do pote de ouro,
Caixa de Pandora ao revés,
Jardim de infância tu diz,
Mãos dadas,
Explorar e ser feliz,
Dentro da inocência de um amor,
Que não se faz unilateral,
Que reconhece a vida como tal,
O ser humano como é,
Entre luzes e sombras,
Lindo,
como aquela dança,
Pintura,
Um som erudito,
Nossas artes nós completam,
E nos fazem,
Livre das amarras da sociedade,
Então voa passarinho!
Alto e Avante,
Essa Deusa cintilante,
A quem almejo cultuar em cada variante,
O prazer é constante,
Em cada troca fascinante.
Vamos relembrar nossa "infancia querida que os anos não trazem mais",
e vamos nos lembrar de quando aprendemos a decorar o alfabeto...
E depois, quando começamos o "beabá do amor"...
E com um acróstico "alfabetizado", fica melhor...
Acrosticando, vamos nos alfabetizar de uma maneira fácil e gostosa...
Beijos alfabetizantes,
Marcial
ALFABETO DO AMOR
Marcial Salaverry
A gora
B eije-me
C om
D esejo
E specialmente
F orte...
G anharás
H oje
I menso prazer
J untos
K á estamos
L ivres
M uito apaixonados
N este momento
O uvimos
P lenamente
Q ue
R adiosos, o
S eu e o meu coração
T em
U m único e
V erdadeiro
X amado (:))_
Y es my love,
Z elar pelo amor...
Que tal o Alfabeto do amor?
Marcial Salaverry
Eu e você podemos mudar o mundo, basta realmente querermos! Vamos estudar, trabalhar e viver da melhor forma possível. A esperança de vivermos algo extraordinário depende de cada um de nós... Vamos seguir os ensinamentos de Yeshua, amar mais os outros como a nós mesmos. Assim poderemos criar um mundo mais sociável, justo, sustentável e agradável para nossos filhos e netos.
Você nunca se apaixona pela pessoa errada.
Se você se apaixonou, ela é a pessoa certa pra você.
O erro que você comete é, após infrutíferas tentativas, insistir em correr atrás de uma pessoa pra quem você é a pessoa errada.
Veja, Raoul, esses muros, esses bosques, esses arcos, essas telas pintadas, tudo isso testemunhou os amores mais sublimes, pois aqui eles foram inventados por poetas que se agigantam diante do tamanho dos homens. Diga que nosso amor também vive aqui, meu Raoul, pois ele também foi inventado, e que ele também é, infelizmente, apenas uma ilusão!
MORRE DENTRO DE MIM
Se eu peço ao soneto dar-me felicidade
A este coração sofrente, sonso e servil
Prosa que sou infortunado, varrido, fútil
Ávido, inútil e cheio de inflada vaidade
Donde vem está falta de simplicidade
Está tua crueldade? mostra ser hostil
Nas entrelinhas és vil, dum saber sutil
No versejar, tosco, e sem a suavidade
A minha inspiração sussurrante, chora
Nos suspiros dentro da ilusão e, assim
Farto de sensação e lágrima, vem fora
Parece que a poética, só quer, querer
Ser, sem piedade morre dentro de mim
Só para sentir o sentimento esmaecer
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 junho, 2023, 20'43" – Araguari, MG
Irão tentar diminuir a tua grandeza, diabolizando a tua cor, ridicularizando os teus penteados, a tua cultura, crenças e valores. Olha, não te entristeças, pois tu és filha de uma Mãe rica e forte, o rugido do forte Leão negro mora aí dentro de ti, o abraço da tua ancestralidade é ainda maior que qualquer grito e ou acção de opressão, você é África em toda sua grandeza, nunca te esqueças.
In, Machado pesado
ALÉM DO ÓBVIO
Não me contenho com as verdades pré-estabelecidas nesse mundo; minha alma chama distante, meu espírito busca na saudade, o portal para casa.
A verdade que carrego, expande-se além do plano material, além da baixa gravidade, além das estrelas que mesmo, distantes, ainda permeiam sua luz fina e elegante na terra.
Somos constelações em outro universo, somos o amor universal, somos o brilho que outrora se esvanecia com o tempo.Na morte te encontro e no vento estou presente; teu choro inocente marca a entrada de uma alma que anseia sua casa; teu choro colhido da respiração e também da chegada do oxigênio, é o marco da tua perca de consciência, e da ressignificação da tua memória, para que tão somente o mundo brilhe ainda mais, seguida na luz da estrela que te guia.
Sou o acaso, e tu és obra do acaso. Em ti, estou, pois, de ti, desenhei todos os traços, enquanto chorava a disposição que teve ao se entregar nesse mundo cruel — que ainda carrega o amor nas entrelinhas — as entrelinhas criadas pelas minhas lágrimas, perante a criação das tuas linhas.
Meus olhos
O meu olhar mostra aquilo,
Que nem com palavras poderia te revelar.
Para saber o que sinto,
Não leia meus poemas,
Nem ouça aquilo que digo.
Olhe em meus olhos,
Eles dirão tudo que quiser saber.
Só peço que não olhe demais,
Eles podem revelar aquilo que tento esconder.
