Ruas
"" A última vez que estive em Paris era verão
nas ruas lembranças de nós dois
e pombos a revoar
no olhar a saudade simplificava sua falta
e nada se igualou ao desejo de retornar
meu lugar é ai
dentro do seu coração...""
As antas brancas burras
de manifestações de ruas
pedindo a volta da ditadura
batem suas panelas cruas
para espantar as baratas tortas
que vivem sorridentes nas pontas
dos seus sapatos vermelhos.
As antas brancas burras
não sabem cantar Chico, Caetano e Gil
mas brincam nas universidades
para terem vocabulário obrigatório.
As antas brancas burras
não representam o lamento deste Brasil,
país infeliz rumo à ribanceira.
Eu, de modo algum, não subestimo
nem lamento, nem mesmo neste
triste momento..."
"De tantas ruas, prefiro a sua, de tantos nomes prefiro o seu, de tantas caras prefiro a sua, de tantos sorrisos prefiro o seu.. Só me esqueço sempre que seu coração não é meu."
"Cães de ruas, são anjos doentes e famintos, alimente-os, adote-os" Quando passar por um cão abandonado na rua, lembre-se, é um anjo clamando por socorro.
Última Página
Vou deixar este livro. Adeus.
Aqui morei nas ruas infinitas.
Adeus meu bairro página branca
onde morri onde nasci algumas vezes.
Adeus palavras comboios
adeus navio. De ti povo
não me despeço. Vou contigo.
Adeus meu bairro versos ventos.
Não voltarei a Nambuangongo
onde tu meu amor não viste nada. Adeus
camaradas dos campos de batalha.
Parto sem ti Pedro Soldado.
Tu Rapariga do País de Abril
tu vens comigo. Não te esqueças
da primavera. Vamos soltar
a primavera no País de Abril.
Livro: meu suor meu sangue
aqui te deixo no cimo da pátria
Meto a viola debaixo do braço
e viro a página. Adeus.
”Nas ruas, você perde toda a esperança humana. Esquece que você é uma pessoa. Não se ama mais e adquire todos os tipos de vícios, você perde o calendário da vida, vai virando um bicho”,
RUAS VAZIAS
Evito desperdiçar palavras com os incautos,
Ando sozinha pelas ruas vazias de entendimento,
Onde um choro se não é dor será sinal de fraqueza.
Quero a companhia da prudência,
Desabafar meu coração com enigmas
E valorizar cada lagrima vertida.
Caminharei cada milha merecida,
Oferecendo meu sorriso aos sábios,
Em versos contarei minha trajetória.
As ruas estão cheias de mentes
Que metem e praguejam,
Ouço suas vozes em contradição com áurea.
Quem deles entenderia um recado
Dos meus olhos luzentes de lagrimas?
Ainda procuro um sábio que valorize a mulher.
Jujubas
Era assim...bem pequenina e moleca
Correndo descalça pelas ruas
Fazendo mandado pra vizinhança
Que pediam para comprar na venda
Na leiteria e no açougue
E eu...juntando pratinhas
Que cobrava por meus préstimos
Para quando, no fim do dia
Já cheia de pratinhas
Corria até a venda
E gastava tudo em jujubas
Docinhas e coloridas
Que eu escondia dos irmãos
Pra não ter que dividir
Mas quando a mãe me via chegar
Com o saquinho de papel
Das balinhas açucarada
Me fazia dividir e contava
Uma a uma por igual...
Eu já sabia e esperava
Então roubava de mim mesma
E escondia a maioria
E essas...ahhh...essas eu não dividia
Comia sozinha e escondida
As minhas jujubas preferidas
Saio as ruas ,entro num onibus observo as pessoas sentadas ao meu redor,senhoras idosas ainda com resquicios da beleza da juventude ,vincadas e marcadas pela ação do tempo.Para ,contemplo .Cada um de nós é um livro ,cada pessoa tem uma estória unica ,exclusiva e cada livro é exatamente diferente e não se repete.
Olha, não importa o lugar, estando com você tudo é lindo, as ruas de Cancún, os bares de Paris, Machu Picchu talvez, eu só sei que preciso estar com você... Porque eu te amo assim, inacabado, desajeitado. Me ganha com riso fácil, doçura. Jeito manhoso, afetuoso. Fico sonhando, sonhando... Contigo. Só não demora de chegar.
As lojas que mais vejo nas ruas são de agências bancárias, farmácias e igrejas evangélicas, o que me leva a concluir que somos, os brasileiros, um povo doente de bolso, corpo e alma.
O Sorriso do Sol
Caminhando sozinho pelas ruas
Amei demais o Sol.
Mas Ele não viu.
E não sentiu...
E não viu mesmo...
E eu chorei.
Não nas margens do Rio Piedra,
Mas nas margens do Sol.
Ao redor da luz do Sol.
Só o Sol conhece meu jeito de sentir
Meu jeito de abrir os olhos ao amanhecer
E mesmo se por outra paixão me perder
O amor do Sol continuará sabendo quem sou...
E assim ocorreu.
O sorriso do Sol escureceu.
Seu brilho caiu.
Sua voz desiludiu,
E seu coração padeceu.
Outros caminhos procurei.
Outros sóis visitei.
Terras mais distantes que Passárgada.
E não me acostumei nas terras onde andei...
Chuva! Chuva... Alagou tudo,
fez esquecer sua falta, causou tristeza,
Alagou as ruas, mas segundo a televisão,
nem chegou na represa...
NADA COMO ANTES
Composição: Renê Góis
De 2008
De onde eu vim,
Lembro com muita saudade.
Ruas e quintais não são mais como antes.
Por lá eu cresci, vi muitas flores se abrindo
No raiar das manhãs. Quantas vozes eu ouvi.
Atrelado ao ar do lugar, Timbó está incravado em mim.
Suas praças me recordam bem, profundas lembranças
Que o tempo marcou.
Não posso esquecer dos amigos que um dia
Comigo sorriram. Aqueles que foram,
Os que me disseram, os que propuseram, os que se fecharam,
Os que se abriram e aqueles que nunca mais vi.
Chuva
chuva tardia deixou
Perfumes de terras, nas ruas molhadas
Gotas de água para todos os lados,
molhando todos sem querer saber
de cargo ou salario,
Sem querer saber quem e forte ou fraco
Curando corpos cansados,
livrando pecados, explodindo egos inflados
Colocando amor nos corações gelados,
Quando sentimos a chuva, não apenas nos
Molhamos,
E um feito inexplicável, tipo Da Vinci
Escrevendo ao contrario,
Chuva traz momentos
Raros que um dia serão lembrados,
Quando tiver deitado, com pingos
No telhado barulho de trovoadas raios
Ouvindo vago, olhando por nada, imaginado o cenário,
Quando se reuniram pra jogar bola na chuva,
um ficou doente, outro rasgou a roupa,
Riram junto pelo Outro que caiu na poça.
Nômade
A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou.
Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas exteriores
Como nômade pairando nos cantos do mundo.
O incompreendido chora
À inexistência do palpável
Pela terra escorrem entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...
COPA
O lado bom é que depois dessa festa toda,com enfeites nas ruas..gastos com fogos..etc.. é que quando formos a qualquer órgãos públicos seja no SUS ou INSS ETC.., não veremos mais esses mesmos rostos,reclamando de nada..e se acaso aparecer alguns reclamando de alguma coisa estaremos de acordo se lhe derem o endereço de um estadio mais próximo e lhe dizerem vai lá.....☠ ††† ᧫ ☯
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