Roda
O carrosel vomitou após tanto andar em círculos,
A roda gigante já não funciona com medo de um dia cair.
E a vida o que é, senão, esta roda viva que nos leva onde ficamos. Voltamos sempre e sempre... com a benção do recomeço. Fazer igual ou fazer diferente é só uma questão de escolha! Eu prefiro o novo! Now!!!
As vezes gostaria de entender porque somos colocados a prova de fogo da roda da viva se nem sabemos desvendar a arte de viver... As pessoas usam e abusam de nossos sentimentos como se fossemos objetos que se usa e depois se joga fora... A parte mais dificil de um ciclo da vida e a infalicidade de não poder estarmos com quem gostaríamos e termos que ficar na incerteza de um amanhã que pode vir a não chegar e de machucar e escravizar a nossa alma...
Dizem que o destino é uma roda que gira sem ajuda de nossas mãos; Eu descordo, não acredito que temos um destino e nem uma escolha. Afinal, Deus nos deu o livre-arbítrio. !
Vamos brincar de roda com o tempo
Cantar a música da eternidade
Se lambuzar com néctar da alegria
Se deliciar com o aroma da felicidade
Correr
Andar
Pular
Abraçar
Gritar
Falar ao ouvido
Subir em árvores
Diverti-se com os animais
Fazer o novo
Pensar
Criar
Imaginar
Viajar nas valas do impossível
Vamos balançar-nos nas vibrações do universo e sentir a fascinante frequência da grande e misteriosa orquestra da vida...
Sem devaneios vou observando a roda gigante, roda roda dona bela, pois o que seria da vida se esse mundo não desse voltas.
Roda viva
Num pequeno povoado a via chegado uma família de colonos, eles colonizarão o povoado e passaram a mandar no lugar.
Esta família se tornará os mais poderosos do lugar, eles eram os coronéis, como gostava de ser chamado, se tornaram muito poderosos mesmo, ali fizeram os seus impérios passando por cima de todos sem respeita ninguém.
Todo mundo que ali chegava tinha que trabalhar para eles e abitolar em seus costumes.
A ordem do coronel era para que ninguém tomasse iniciativa a nada, só a sua ordem que prevalecia no povoado.
Na que Le povoado agente não tinha voz ativa a nada, era sempre reprimível pelos os homens do coronel.
Depois de muito sofre, um deles deu o grito de independência:
Agora chega! Quem vai mandar nos meus atos sou eu, e não os velhos costumes deste lugar.
Os moradores alertaram do perigo que ia corre com a roda viva que comandava aquele lugar, a sua maneira não vai agrada o coronel, ele vai elimina você e sua família como já fez com os outros.
Mais antes ele respondeu:
Não podemos concorda mais com esta repressão, vivemos de baixo de sua ordem escravizaste esta roda viva não pode continuar carregando o nosso destino para lá e tudo continua normalmente como era antes.
Agente tem que toma uma iniciativa antes que seja tarde!
Eis que veio a “draga” e eliminou aquele homem que tinha um sonho, sonho de ver todos os moradores cuidando da sua própria vida com liberdade.
O povoado comenta sobre aquele homem que lutou pela liberdade, sabendo que quem consumiu com ele foi o coronel, mais ninguém arisca a dizer nada.
E tudo voltou como era antes.
Hélio Pereira Banhos
O mundo é uma roda viva que nunca para de rodar. Você vive situações ruins e pensa que nunca mais viverá, que sua vida mudou e que os vícios que te atingiram ficaram no passado e quando você menos espera está outra vez no mesmo cenário. Ai pergunto: o que eu estou fazendo aqui outra vez? Esse mundo de vícios não é o meu.
A vida é uma roda que não cessa o giro. Hoje, o aplauso; amanhã, o silêncio. Hoje, o altar; amanhã, o esquecimento. No circo contemporâneo das redes sociais, o indivíduo é personagem de um espetáculo que ele não controla.
Os brinquedos e brincadeiras infantis de um tempo ( carrinhos, panelinhas, bonecas, roda, amarelinha, queimada e etc...) já não cabem mais no cotidiano moderno da infância...
Estamos na era do celular , do tablet, dos jogos eletrônicos, dos robôs e etc para entreter os infantes...
A infância virou brinquedo para joguinhos de adultos ... angélicas miniaturas inocentes para demônios gigantes afamados e sedentos de pureza e de candor... um fenômeno predatório cada vez mais presente no dia a dia das criaturinhas...
Entre inocência violada , separação familiar, família conflitual, inseguranças, medos, solidão acompanhada, abandono e toda essa ansiedade coletiva que assistimos ....
O surto de problemáticas da psique , do comportamento e das relações infantis
expõe marcas indeléveis da sociedade
moderna... família... creche... escola...
cada contexto delegando responsabilidades
e culpas...
Marcas essas que , corriqueiramente, se conectam ... se alinham e se aliam ao cada vez mais precoce consumo farmacológico de ansioliticos e anti depressivos...
E frequentes consultas especializadas...onde se tenta encontrar um refúgio... uma solução... um tratamento... uma cura... um alívio... um bálsamo... para amenizar os vários distúrbios infantis ... TDAH , depressão, autismo leve entre outros...
Crianças necessitam de atenção, presença, companhia, carinho , amor, ternura, afeto ...
Crianças devem sentir-se ao seguro, protegidas e amparadas...
Crianças precisam brincar com brinquedos ...
Crianças devem viver sendo crianças na sua essência ...
Mais carinho e amor !
Mais presença e proteção!
Mais brincadeiras e brinquedos!
E menos comprimidos e gotinhas!
Menos rótulos e diagnósticos ,
que um tempo, eram de pessoas
mais vividas... idosas ...
✍©️ @MiriamDaCosta
Sou autêntica em cada detalhe. No meu lar, nas redes sociais, na roda de amigos, nas ruas ou em grandes eventos, você encontrará a mesma identidade, a mesma Raquel de sorrisos largos e o abraço apertado. Sei caminhar por palácios me assentar entre príncipes mas também sei caminhar nas vielas e estar na simplicidade de uma comunidade. Do básico ao extraordinário, continuo sendo eu, essa é minha essência.
Bah, que alegria sem igual,
chimarrão na roda, churrasco no quintal!
Ser gaúcho é viver sorrindo,
com coração sempre aplaudindo.
O tereré, mais que uma bebida, é elo de culturas na fronteira, onde cada gole partilhado em roda traduz amizade, respeito e a tradição viva de um povo que se une pela simplicidade do mate.
A Lição do Mestre
Era noite no sítio, e o fogo ardia silencioso no centro da roda. Eu e mais dois irmãos estávamos na sessão, mas algo em nós se agitava demais falas soltas, risos fora de hora, gestos além da medida. A cada rompante, nos virávamos ao mestre e pedíamos desculpas, com semblantes que buscavam redenção.
“Desculpa, mestre”,
repetíamos, uma, duas, três vezes...
Até que ele nos olhou com firmeza e serenidade, e nos ofereceu uma lembrança que lhe havia sido dada por seu próprio mestre,
“Pare de ficar pedindo desculpa e continuar com o mesmo comportamento. A desculpa está sendo usada de maneira invertida está servindo para permanecer no erro. Não se trata de pedir perdão com os lábios enquanto o corpo repete o hábito. Se errou, corrija o erro primeiro. Só depois, com consciência, peça perdão. Assim, o erro não se repete.”
Essas palavras caíram em mim como chuva fina num terreno seco.
Compreendi, aqui agora a onde estou, vem essa lembrança com tanta nitidez e estou interpretando que a verdadeira humildade não está em repetir desculpas, mas em cultivar a vigilância, transformar o ato e silenciar o ego que se esconde atrás da culpa.
Naquele instante, aprendi que o perdão verdadeiro começa com o gesto de mudança.
Jadeilson
Meu irmão não é especial.
Não tem nenhuma virtude fora do comum.
Não brilha nas rodas,
não encanta multidões,
não coleciona diplomas.
Mas é um homem.
E isso, hoje, já é raro.
Homem no gesto firme,
no que acredita,
no que não negocia.
Rude, às vezes seco.
Mas nunca falso.
Nunca curvado ao que dizem
ou ao que esperam dele.
Ama suas escolhas,
como quem sabe o peso que é
carregar a própria vida
sem fazer dela espetáculo.
Eu, mais novo,
olho pra ele com admiração quieta.
Não por heroísmo,
mas por coerência.
Por resistir, mesmo no erro,
com a dignidade dos que não fingem.
Jadeilson não precisa saber
que escrevo isso.
Ele não liga pra palavras bonitas.
Mas o que sinto por ele
é mais velho que a palavra.
É afeto de sangue.
É respeito de silêncio.
É amor —
sem precisar dizer.
Por humanidade é imprescindível fazer o bem, sem julgamentos, não importando a quem. A roda da vida nunca para de girar, horas de colher e horas de semear.
