Rios
Uma forma de futuro
Em perfeita harmonia antiga
Dos frutos da terra aos
Rios de purificação
Purificando o homem em desgraça
Reconstruindo um novo mundo
Para mais uma vez dizer...
Que neste planeta há vida inteligente.
Uma dor que se chama solidão.
Uma angustia que enche o peito.
Lagrimas que trasbordam os rios da vida.
Deixando a Vontade de viver deixar de existir.
Dando espaço a um sentimento chamado tristeza.
Ordnael Skelsi
(Poeta Solitário)
Margens dos rios
Mística da extensão
Fascina meu ver
Refaz meu navegar
Gosto de navegar nas entrelinhas dos rios
Inspiro as maresias das sensações
Transpiro a vastidão do pulsar marinheiro
Contemplo a imensidão do céu
Escrevendo as rotas das estrelas em sua harmonia com o rio.
(A triste distância do amor)
Mais que os Quilômetros,
Mais que os rios,
Mais que os muros também,
Mais que as limitações físicas,
Mais que o contraponto de ideias,
Mais ainda que a covardia,
Mais que tudo isso,
O que nos separa,
O que nos impede,
O que nos embarga,
É simplesmente a dura e pesada mão do destino.
Ainda que moras ao Sul,
E eu vá ao seu encontro,
Pareces ir ao Norte.
Ainda que estejas ao lado,
O lado ganha distâncias inalcançáveis.
Ainda que pareças estar debaixo do mesmo teto,
Esse teto se tornar o céu,
Tão gigantesco e vasto,
Quanto o amor que sinto por você.
Nem muitas águas conseguem
apagar o amor;
os rios não conseguem levá-lo
na correnteza.
Se alguém oferecesse todas as riquezas
da sua casa para adquirir o amor,
seria totalmente desprezado.
Na cidade moderna, os
trilhos, as estradas.
Os rios nos levam.
E quando partimos nos
guiam, pelas próprios
desvios.
MEMÓRIAS
—
“Foi por intermédio da Bíblia, que eu entrei nos rios da literatura”. Mergulhei no livro do gênesis (Sefer bereshit) e quando vi, já estava em romanos; não consegui mais sair. Era um viajante cheio de fantasias, diante de um vasto universo. Renunciei aos traumas (memórias), e passei a ter uma visão mais humanística. Sem interrupção prossegui, entre bênçãos e incompreensões, não se tratava de ideologizo estético, ou moral, mas de uma reforma que acontecia em mim, séculos antes de conhecer quem era Lutero. Uma reconstrução do que é belo, uma reposição do encontro com a vida, através da palavra.
Se eu não estiver mais aqui
Como a chuva caí e segue pelas enxurradas,
Como os rios enchem e tornam voltar aos céus,
Com a semente que brota e dá seus frutos,
Como o Sol nasce e se põe,
Como uma simples janela que abre e se fecha,
Assim está minha alma,
Uma hora é melodia,
Outra hora é poesia,
Uma hora é paz,
Outra hora é dor e melancolia,
Se eu for embora,
Em qualquer inverno ou verão,
Restará de mim os traços e trapos,
Restará de um homem que quis só viver,
Mesmo falhando quis apenas amar e só amar,
Se alguém próximo de mim se for primeiro,
Restará as lembranças,
Restará os momentos e prosas,
Lembrarei de detalhes,
Todos os pássaros irão ficar,
Uns cantarão com minha presença,
Outros irão chorar com minha ausência, Eu sei que a vida é longa,
Mas também sei que ela pode se tornar curta,
Velejarei para bem longe se eu aqui primeiro ficar,
Quero ir ao polo norte,
Quero ir ao polo sul,
Se meu barco veleiro encalhar,
Quero sentir a neve caindo em meu rosto,
Me conservando no gelo marinho,
Não quero ver a chuva cair para derreter,
Quero ver a lua no céu pratear,
Quero beijar as estrelas,
E nos cometas tocar,
Mesmo com o vazio no olhar,
Quero voltar a natureza para os frutos apanhar e comer,
Quero ver risos em lábios enfurecidos,
Quero ver alegria nas faces entristecidas,
Não sei se isso é sonhar,
Aos poucos estou morrendo por dentro,
O próximo dia vem aí,
E não sei se estarei mais aqui,
Se eu não estiver,
Saibam,
Estou congelado no polo ártico,
Esperando mais um verão para me resgatar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Em cada caminhada da minha vida sempre houve obstáculos montanhas que subir, rios que nadei, pastagem destroquei, rosas plantei, sorri e chorei em Dias de Sol suei em dias de chuva me molhei, não passei fome não passei sede sóa infância na natureza naquele lindo pé de Serra, montando cavalo em pelos ou em sela de brid, ou cabresto. Ah que dias de felicidades que não existia maldade carregavarmos Água em baldes.
Brasil.
Brasil de almas inspiradoras;
Brasil dos rios e belas lagoas;
Brasil de cascatas ornamentadas com nuvens de ribaltas;
Brasil das cachoeiras baixas e altas;
Brasil de madeira pura vinil que é pintado de verde ,amarelo e azul anil;
Brasil dos gemidos de dores e alegrias,
Brasil !
América de chuva e Sol,
Do Sul ao Norte,
Povo forte de sorte, que enfrentam a vida até a morte.
Brasil país do futebol;
Brasil com suas origens e vertigens;
Brasil reconhecido e ao mesmo tempo desconhecido;
Brasil dos laboratórios ocultos e seus monopólios.
Brasil de terra vermelha e roxa;
Brasil de grandes cafezais e canaviais;
Brasil do etanol;
Brasil do petróleo mais caro do mundo;
Brasil do frevo e seus submundos;
Brasil de viola e cachola, com sanfona e até batida de bola;
Brasil do boi bumbá e ciranda de roda;
Brasil que colhe milho e faz o fubá;
Brasil terra do arroz e feijão;
Brasil do frango caipira e do gado de corte;
Brasil, criame do peixe tambaqui e jaraqui,
Tucunaré , pacu e Curimatá;
Brasil do folclore que vai rasgando o fole;
Brasil de hortaliças,
Que terra bendita!
Brasil!!!!
Oh! Brasil do barril,
Minhas digitais estão em ti,
Paraná, Amazonas e Minas Gerais,
Roraima, Mato Grosso e até Goiás,
Fortaleza e Pernambuco,
Recifes de pedras e seus carnívoros tubarões,
Brasil de terra fértil com gente decente,
Brasil, Brasília e seus estados,
A Madrinha Marinha, capitanias e suas capitais,
Brasil de um exército ordeiro;
Brasil de frases com suas belas aeronaves.
Os patriotas cantam com os grandes violeiros.
Brasil da catira e com grandes catedrais,
Brasil ocupado com outras raças e suas cores naturais,
Brasil que aloja imigrantes,
Brasil, nação falante;
Brasil de hierarquia que não sabem a diferença da pobreza e da riqueza.
Dá direito aos ricos,
E aos pobres o troco é um soco na cara,
E tapas nas costas sem direito de justa defesa,
Brasil!!!!...
Oh Brasil!
Sou brasileiro, verseiro rimador,
Sou brasileiro do cabeçote que já levou muitos trotes por esse chão e não fui o primeiro.
Sou brasileiro sinsinhô,
Brasil de medicina sem igual,
Professores, médicos e enfermeiros todos a disposição dessa pátria carente e doente,
Brasil de inflação injusta;
Brasil democrático só de fachada;
Brasil de democracia corrompida e suas quilométricas lombrigas.
Democracia!
Nada mais e nada menos,
Eu resumo numa só palavra:
"Reciprocidade"!
Cadê a verdade?
Não podemos ser um Brasil verdadeiro,
Se as noticias dizem que somos um país de políticos desordeiros.
Será que um dia poderemos ter orgulho de nossos representantes políticos?
Eis a questão!...
Agora !
Agora vou espirrar....
A-a -a-atchimmmm....
Perdoem-me !
Foi mal..........
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Valendo-me
Nasci num Vale.
Este vale chamava-se Baixa da Gia,
Sem rios ou geleiras, e
Com um processo geológico de origem que desconheço.
Reconheço, porém, que o nome da localidade foi dado pelo retrato:
Riachos que se tornaram esgoto não encanado.
As montanhas, eram morros de areia brancas e cascalho acrescentado pela mão humana.
Os habitantes, em sua maioria retirantes,
Vieram para essa área de restinga por aproximação ao fascínio litorâneo.
A rua, trazia nome de fruta,
Algo para representar o que tínhamos em abundância.
Chãos e tetos naquela época foram generosidade,
Um complexo de vários braços.
Canto de pássaros, cheiro das flores, sabor dos alimentos nativos...
Ôh... Saudades de Dn. Neguinha e de Sr. Chico.
De pés desnudos e em companhia das pulgas,
Tudo era a maior alegria,
Do mutirão para espalhar o barro nas ladeiras ao conserto das pontes de madeira que a chuva varria.
Artesãos, pescadores, quituteiras, ganhadeiras, pedreiros, agricultores, músicos, artistas, capoeiras...
Os ventos por aqui reluzem realezas.
Fico feliz em compor minha quebrada em versos.
É uma forma de dizer muito obrigado ao passado,
Me firmar no presente, sem deixar de acolher o novo e a vida futura,
Assim como diz a filosofia africana Sankofa.
A ventania soprou as areias
das cacimbas dos rios,
Não vou morrer engasgada
pelas areias e nem mesmo
pelos meus próprios poemas,
Mesmo nesta escuridão
eu preciso falar,
Mesmo que seja tarde
demais eu preciso não calar.
A Amazônia vive uma
tempestade comparável
a de um imenso deserto,
Ficar fingindo que não
vejo nunca será o correto.
Fechei a janela para o vento
não trazer as areias,
Eu sem contar o tempo
não tenho parado de rezar
para que venha chover neste lugar.
Enquanto a tempestade não
passa vou fazer um colar
para me embelezar diante
do teu encantador olhar.
Eu sei quais as sementes que
vou eleger para me preparar,
como o teu coração enfeitiçar
e fazer o teu desejo me deificar.
Muitos não sabem a diferença
entre Pau-Brasil e a Tento-Carolina,
A diferença está nas suas flores,
nos caules e nas cores:
O quê eu quero é o Pau-Brasil reinando como o senhor dos senhores
no meu colar que haverei
com ele de te capturar absoluto
para em nome do amor se entregar.
Com o tempo a gente adquire a sabedoria dos rios e assim como eles passamos a aceitar e contornar com inteligência tudo que não podemos mudar.
Do alto do morro
Vejo tudo;
As casas
Os carros
Os rios
O mar
Pessoas
Animais
Deve ser assim
Que Deus
Vê a vida passar
DOM
Eu já chorei rios de lágrimas.
E já sorrir de doer a barriga.
Tive que escolher porque chorar .
Era mais frequente.
Um sorriso acalma o coração.
As lágrimas esfria .
Pense: Os rios Negro e Solimões quando se encontram, por uns quilômetros, mantêm suas identidades mas, bem lá na frente, acabam por misturarem as suas águas e, ainda assim, continuam sendo rio.
Nós, enquanto sociedade, precisamos aprender a sermos também como os rios.
— o amor e seu poder imensurável
de fazer com que nossas pupilas dilatem
mesmo que a rios
de distância
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp