Rio

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⁠Ana partiu do Rio com o coração cheio de sonhos, a alma carioca embalada pela fé. Atravessou montanhas em busca de conhecimento, deixando para trás o mar que tanto amava, para encontrar em Minas Gerais um novo horizonte. O curso de Letras se tornou seu refúgio, mas seu coração sempre clamava por algo maior. O desejo de ser médica, um chamado divino que ela carregava como uma prece silenciosa, dia após dia.

Os desafios eram muitos. A família, os sonhos adiados, as cobranças que pesavam sobre seus ombros delicados. Mas Ana, com sua fé inabalável, acreditava que Deus tinha um propósito maior. Sua vida era uma dança da esperança, e ainda que a medicina não tenha chegado como ela sonhava, sua luz não se apagava. Voltou ao Rio, ainda com o peito apertado, mas com a alma gigante, cheia de bondade e amor.

É essa luz que ilumina meu caminho. Ana, com seu sorriso que atravessa a tristeza, sua fé que me inspira. Ela é a esperança que se recusa a desistir, mesmo diante das adversidades. E é ao seu lado que quero caminhar, guiado por essa chama que aquece minha vida.

Inserida por DylanBruno

⁠TRISTEZA MARAVILHOSA
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Rio de Janeiro,
sob teu corpo de concreto
teu santo padroeiro
dorme, como um feto.
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Ainda não nasceu, teu santo,
ainda é cedo para o milagre;
e a lágrima doce do teu pranto
não é vinho, é só vinagre.
.
Baía de Guanabara,
como mente o teu postal.
Vejo fome em pau-de-arara
sob a camada social.
.
Queria entender teu segredo,
tua miséria, tua mentira;
mas o que vejo é o degredo
que escapa da tua mira.
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Seres humanos migratórios
compelidos à mudança
cujos mortos compulsórios
são produtos da esperança.
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Rio, Deus te abençoe,
e do alto do Corcovado
em pedra o Cristo nos perdoe
por teu índio dizimado.
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Cidade Maravilhosa,
herança dos guaranis...
na tua culpa misteriosa
guarda a lembrança dos brasis.
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Rio, cidade poesia,
olha teu negro na construção;
não lhe conceda alforria:
tu és a própria escravidão.
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Rio, alguém que tardia
espreita em teu carnaval;
sobre a tua fantasia
jaz a beleza de um postal.
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Rio de Janeiro,
teu caminho não é reto;
ao sul do teu cruzeiro,
um voto vira um veto.
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Ainda não nasceu teu quebranto,
ainda é cedo para o céu;
e a cachaça do pai de santo,
não é néctar, é só mel.
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[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Insurgência, 2023]

Inserida por joseassun

⁠O amor, um rio caudaloso,
Que pode inundar e destruir,
Mas o gigante de pedra, erguido sobre a dor,
Não se deixa levar pela correnteza.

Inserida por eraldocosta13

⁠A seca
tornava o rio vazio
como vazios ficavam os dias

de borrasca
aqui dentro
melancólicos espaços
da humana nevasca.

Inserida por Moapoesias

⁠A calma na alma é como um rio sereno em meio ao caos, trazendo paz e confiança no tempo certo. Ela nos permite encontrar respostas no silêncio, ver as preocupações passarem e nos lembrar que, com tranquilidade interior, sempre estaremos no caminho certo.

Inserida por ValMoni

⁠"Ó morte acolhedora, carrega-me em seus braços para o outro lado do rio negro de tuas lágrimas. Não chores, pois a sensação de suas mãos leves abraçando minha pobre e desvalorizada alma finalmente se concretizou."

Inserida por kst_547

⁠mar

Lentamente me afundo, no profundo mar de espinhos.

Lentamente me afogo, em um rio de decepções.

Estou presa no imóvel, imersivo, irreal.

Estou perdida nas águas, nadando em um vazio dentro da própria alma.

Eu não irei amar.
Eu não irei dormir.
Não irei apreciar.

Tudo o que amei, destruí

Tudo que mais admirei, já se foi.

Minha vida é como um lago, cheio de crocodilos, obstáculos.

Inserida por camilyyaraujo

Sócrates, Platão, Aristóteles refutam Antônio Gramsci

Cena: Em um bar no Rio de Janeiro, onde estão Sócrates, Platão, Aristóteles e Antônio Gramsci. Os três primeiros tomam seus vinhos enquanto Gramsci, com um livro volumoso em mãos, tenta explicar seu conceito de “hegemonia cultural.”

Sócrates: Ah, Gramsci! Vejo que trouxe o seu "livrão"… Deve ter muita “hegemonia” dentro, não? Conte-nos: essa “hegemonia” é como uma toga que podemos vestir, ou é algo que só existe no reino das ideias?

Gramsci: (orgulhoso) É algo mais sutil, Sócrates! A hegemonia cultural é o modo como uma classe impõe seus valores e visões sobre outra, dominando a cultura e a consciência da sociedade.

Platão: (rindo) Então você está dizendo que há uma caverna de sombras culturais? E que somos todos reféns dessas sombras… mas, me diga, Gramsci, onde está o “Sol” nesse seu conceito?

Gramsci: (nervoso) Não é exatamente uma caverna, Platão. A hegemonia age no cotidiano, é quase invisível. São os valores que absorvemos sem perceber.

Aristóteles: Ah, então a hegemonia é uma força invisível? Fascinante! Algo entre o vento e uma boa conversa de taverna? E, claro, somos controlados por ela… como, exatamente?

Gramsci: Aristóteles, a hegemonia está em cada ideia, em cada ato da vida cotidiana. É a cultura das classes dominantes moldando o comportamento das outras classes.

Sócrates: (sorrindo) Então, Gramsci, você sugere que, por exemplo, ao pedir um copo de vinho, estou sendo manipulado por alguma força superior que controla meu desejo? Quem sabe... o próprio dono da taverna?

Gramsci: Não exatamente, Sócrates. Mas o modo como o vinho é servido, o que é visto como "normal"… tudo isso é parte de uma hegemonia cultural que reflete os interesses das classes dominantes!

Platão: Ah, então a verdade sobre o vinho está escondida atrás de uma "cultura dominante"? Mas me diga, Gramsci, esse “dominador” é um homem de carne e osso ou uma ideia abstrata? Afinal, somos filósofos! Não vamos lutar contra um “inimigo invisível,” correto?

Aristóteles: E me diga, se houver um dominador, seria então nossa missão nos rebelarmos contra ele? Ou apenas reconhecer que somos eternos reféns? Que plano você tem para lidar com esse “inimigo invisível”?

Gramsci: O objetivo é conscientizar o povo! Uma “revolução cultural,” digamos, onde cada um pode quebrar as correntes da hegemonia!

Sócrates: (rindo) Ah, mais uma “revolução”! Quantas vezes já ouvi isso! Mas diga-me, Gramsci, quem vai guiar essa revolução? Você mesmo? Uma nova classe de “iluminados”? E por que não seria você mesmo o novo “dominador” após a “libertação”?

Gramsci: (suspirando) Minha intenção é construir uma sociedade onde todos tenham voz. Eu jamais dominaria!

Platão: Interessante! Mas me pergunto, Gramsci… como pretende garantir que todos falem com a mesma “voz”? Se um homem prefere o vinho e outro a água, quem decide o que será servido?

Gramsci: (irritado) Vocês estão caricaturando! A hegemonia cultural é mais complexa do que isso! É uma imposição que atinge as classes oprimidas!

Aristóteles: Ah, e desde quando o “povo” precisa de uma filosofia tão complicada para perceber que algo está errado? Se precisam de um tratado para entender a opressão, talvez ela não seja tão forte assim…

Gramsci: (hesitante) Eu… estou apenas tentando combater uma dominação sutil, mas poderosa…

Sócrates: Gramsci, meu caro, às vezes o combate à “dominação” só cria novos dominadores. Talvez sua filosofia seja apenas uma volta ao mesmo ponto, mas com palavras bonitas.

Platão: Quem sabe, Gramsci, no fundo você mesmo esteja na “caverna,” vendo sombras e chamando-as de “hegemonia.” Talvez a realidade seja muito mais simples do que imagina.

Aristóteles: Admita, Gramsci: sua filosofia é como tentar amarrar o vento. Pode ter valor para sua época, mas está tão cheia de voltas e conceitos que, no final, só torna as coisas mais confusas. Você mesmo não está cansado de lutar com essas sombras?

Gramsci: (abaixando a cabeça) Talvez… talvez eu tenha complicado demais. Talvez haja um caminho mais direto para a justiça social…

Sócrates: (sorrindo) Ah, Gramsci! Não se preocupe, todo filósofo já passou por isso. Às vezes, precisamos simplificar. Quem sabe um bom copo de vinho te faça ver as coisas mais claramente.

Cena: Todos brindam e, por um momento, Gramsci admite que sua filosofia tenha mais de sombradoquedeluz.

Inserida por slsj2001

⁠Em cada um de nós reside uma nascente de arte: em alguns, ela flui como um rio subterrâneo, silencioso e profundo; enquanto noutros, emerge à superfície, resplandecente e livre. Em ambos os casos, devemos descobrir essa fonte e mergulhar na sua vastidão.

Inserida por salvadorbrenon

⁠to..longe. de. Parentes
É.melhor. formar.de. viver
Igual.peixe.no. rio
No.meio.de. todos.lá
Sabe. Procurar.coisa. pra comer
Peixe. Não. Tem..parentes

Inserida por camugere_mizunga

⁠Tempo ao tempo

No compasso das horas que flui
como um Rio que nunca é igual.
Em silêncio o tempo constrói,
estradas que levam ao essencial.
O tempo, sábio mestre,
revela o que é a verdade.
E as cicatrizes pelo caminho,
guardam marcas de adversidade.
A vida é um retrato,
uma tela a se pintar.
E a cada novo traço,
o destino a nos guiar.
E quando a pressa invadir,
e no peito a angústia arder.
Lembre-se que o tempo é sutil,
e ensina a arte de aprender.
E assim, semeamos esperanças,
Colhendo as mais belas lições.
O agora é um presente vivo,
Repleto de puras emoções.

Inserida por luizhenriquelh12

⁠No rio da vida, eu navego,
Onde águas profundas se encontram,
O passado se desfaz no presente,
E o futuro é um horizonte distante.

Um vento interior me guia,
Por caminhos de mudança e crescimento,
O medo de perder é um peso,
Mas a esperança é um farol constante.

Na dança das sombras e luzes,
Eu busco equilíbrio e paz,
O eco das palavras não ditas,
E o silêncio que nos faz refletir.

A cada passo, eu me redefino,
E encontro pedaços de mim mesmo,
No labirinto da alma, eu me perco,
Mas encontro saídas para renascer.

Inserida por riboye8417

⁠Teu amor me acorrentou
Nas correntezas de um rio
Me afogou e me levou
Com seu olhar tão macio.

Beto Barbosa

Nota: Trecho da canção Meu Amor Não Vá Embora.

Inserida por gcbezrr

⁠Como um rio que corre para o mar,
Todos os momentos me fazem pensar em você
E me levam ao seu amor, ao meu lar.
Cada estrada que eu sigo
Cada curva que eu passo
Cada passo que eu do,
Me leva mais perto de você.
No meio da noite escura,
Quando as estrelas brilham forte
Eu sinto seu brilho em mim
E sei que estou no caminho certo.
Em cada esquina, a mesma direção
Eu vejo seu rosto, seu sorriso
E sei que estou indo para você
Para o lugar onde meu coração é feliz.
Como um pássaro que voa para o ninho
Você é meu refúgio, meu lar
O lugar onde meu coração é livre.
Eu não preciso de mapas
Não preciso de direções,
Poís meu coração me guia
Para o lugar onde você está.
Todos os caminhos me levam a você
E eu sei que estou em casa
Eu estou onde devo estar
Dentro do seu coração e dos nossos sentimentos.

Inserida por seripodnanref

Sem sua fonte, até o rio mais vigoroso se extingue com o tempo.⁠

Inserida por Leandrus

⁠**Rio de Lágrimas**

Há um rio que jorra, sem cessar,
Lágrimas de dor, a transbordar,
Suas águas são tristes, são frias, são sal,
Um pranto sem fim, um lamento mortal.

Nasce de um coração partido e ferido,
De amores perdidos, de sonhos esquecidos,
Corre por vales de solidão e saudade,
Levando embora toda a felicidade.

Seu leito é marcado por dor e tristeza,
Um rio sombrio que não tem pureza,
Deságua no mar da eterna agonia,
Onde o sol se oculta e se apaga o dia.

E assim ele segue, esse rio em tormento,
Carregando memórias, levando o lamento,
Pois quando a alma não suporta mais a dor,
Ela cria um rio que só chora o amor.

Inserida por Jsduarte

⁠Saudade do Rio antigo.

Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.

Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.

Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.

Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.

O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.

Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.

Inserida por leilaboas

⁠Viver é como estar em um barco, em um rio, conduzindo-o.

Viver em Cristo é estar no mesmo barco, escolhendo estar à deriva, no rio de águas vivas que é Cristo.

Inserida por patrick_costa_2

⁠Invejo a água do rio, por sua liberdade e coragem de seguir em frente sem jamais hesitar.

Inserida por OSMANFREITAS

⁠É na calada da noite que o silêncio tem voz, o rio de angústia desconhece a foz, mas um Deus maior fala por nós.

Inserida por Caliyevele

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