Retrato de Velho
Bom já que hoje você não percebe que no espelho nada mais se vê se não o retrato paralisado da sua alma, procure enchergar além; quebre os paradigmas as crenças, quebre o receio, quebre os preconceitos e quebre aquele seu velho deboche, quebre as barreiras que te impedem de amar de sorrir e achar graça da coisa mais simples, quebre sua desconfiança aquela que quando alguém vem lhe agradar você fica com o pé atrás; Acima de tudo quebre o silêncio ele não vai te levar a lugar algum.
Retrato imaginário
Te busquei em mim
No meu silêncio eu encontrei
Tudo o que eu imaginava
Tua foto eu desenhei.
Com amor eu te fiz na imaginação. Tudo te dei.
Céu e mar as estrelas também.
Olhei você e não pude te ter
Beijei a tua boca magia de viver
Passado presente futuro.
Teu retrato imaginário.
Andei caminhos sem fim
Te alcançar eu não consegui
Eras apenas o retrato imaginário
Uma história com passado presente simplesmente imaginário. Assim fiz você.
Meire Pérola Santos
16/04/2014
Hora 22:47
MESA, TRABALHO
Porta Retrato
Em minha mesa de trabalho teu
retrato está.
Esses teu olhos, e sorriso permanecem
por todo o dia, junto a mim.
Fosse isso concreto que sonho seria,
começar o trabalho, e te olhar quando
quisesse, isso com toda a sinceridade
querer eu iria.
Busco palavras, para te dizer mostrando,
por ti todo o meu querer.
És única para mim, esse teu rosto me
inspira em tudo, e tudo farei para que sempre
me queiras.
Nunca deixarei esse sorriso do teu rosto
desaparecer, será eterno o meu querer,
mesmo sabendo que um dia possa eu, te perder.
Para mim importa, sempre poder te ver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
De fato, retrato minha existência como uma breve sonolência nos momentos em
que nela não tive a consciência nem a capacidade de utilizar minha
inteligência, para contornar a negligencia, afim de não alterar minha
aparência nesta fase de demência que todo ser constrói.
DOCE CREPÚSCULO
Na doce melancolia desse crepúsculo,
tomo a linha do horizonte.
Costuro retratos do meu passado.
Nostalgia latente.
Retalhos, pedaços, remendos.
Uma colcha ao meu futuro incerto.
Impossibilidades (Retrato da tristeza)
Viveres retalhados,
Vidas despedaçadas,
Contrastes de cenários,
Vultos espalhados.
Lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Amores impossíveis,
Sonhos incapazes,
Vidas vazias,
Tristezas visíveis.
Lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Almas feridas pela extrema solidão,
Vidas desesperançadas,
Vítimas dos pesadelos,
Dos abismos da ilusão.
Lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Entre os meus sonhos encontro sempre o seu retrato, ouço voz que sai de tua boca, vejo lembranças de momentos que sonhamos...palavras escuto no vento, canção toca minha alma...corpo queima ao te sentir bem perto...corro, te procuro nas linhas do meu pensamento, te busco na imagem que reflete nos olhos meus...ouço o mar batendo nas ondas, vejo areia escorrendo entre teus dedos...silêncio, vem tem cheiro. Sinto medo da tua distância, peço aos ventos que carregue minhas saudades e me entregue em suas mãos...feito flor, feito pássaro, feito mel.
Retrato de uma guerra...
Uma cidade sem ruas,
uma rua sem casas,
uma casa sem família,
uma família sem mãe,
uma mãe sem filhos,
sem filhos e sem mãe.
Um corpo caído,
moído... sofrido.
Um corpo sem braço,
um braço sem mão.
Falta de espaço,
falta de ar,
um tiro no coração.
Uma cidade,
uma rua,
um homem,
sem sol, sem lua...
apático...
sobreviveu porque foi prático.
Eu tenho,
Na parede de meu quarto,
Um retrato teu.
Às vezes me pego admirando
Teu rosto inexpressível.
Um sorriso quase imperceptível
Em seus lábios.
Eu fico me perguntando
Se ele expressa a felicidade
Que você sentia naquele instante
Ao lado da mulher que você estava
E que eu cortei da foto.
UM POEMA SEM QUERER
As mãos inertes,
a folha em branco é o retrato da mente e nada.
O papel nu, sem vestes
num pudor sem palavras.
A mente quieta, no escuro vagam,
frases repentinas e embaralhadas.
Breve, indecifrável a utopia me cala,
sem inspiração das poesia apagadas.
Na epiderme fria, outrora cálida.
Um poema sem querer
ameniza a tentativa árdua
de resgatar estrofes naufragadas.
Retrato de uma flor
Tão delicada era, que muitos julgavam ser feita de porcelana. Finos traços faziam dela única. Exoticamente bela simples era ela. Parecia pintada a mão, feita por um hábil artesão. Se dela fosse tirada uma fotografia, muitos diriam que aquela pequena rosa, era frágil, e só podia ter brotado na mais bem cuidada estufa. Mas só bastava, que o fotógrafo desse uns passos para traz, e capturasse o cenário no qual crescera a ternura. E todos se espantariam. Como é possível tão bela flor no sertão?
Pra se permitir se olhe, veja as marcas em seu corpo e lembre que elas são o exato retrato de grandes conquistas, uma delas os filhos...
Ser gorda ou magra, ter seios pequenos ou grandes, não podem te prender longe de amar outra vez. Perca seus medos,esqueça as palavras rudes,eleve sua autoestima e permita-se amar de novo.Permita-se perder medo das coisas que se parecem novas,amores que não entendemos como são declarados a nós,pelo modo o qual nos vemos,vá,siga,se desnude no espelho e ame cada parte de seu corpo como é,se quiser chorar chore,mais liberte-se do medo de amar e de se deixar amar,permita-se porém somente quando ouvir a voz que diz;Você é linda demais,perfeita,inteligente,uma balzaquiana com todas as suas redundâncias.Se permita,abrir as janelas de sua casa,comprar flores naturais e perfumar sua vida,seu quarto, sua alma.Não se torture nunca mais,não tenha medo nunca mais,liberte se dos traumas que prendem tua visão a teu corpo,mortal.Permita -se, nem seja uma única vez amar direito.
Bati a porta e o estrondo foi tão grande que o porta retrato caiu e espatifou no chão. Pisei entre os cacos e nem percebi que estava machucada. Me joguei na cama e fiquei ali inundada de silêncio, de vazio, de nada e respirei fundo. Depois de horas catei os cacos, meus e do vidro, e joguei no lixo. Era hora de recomeçar.
♫♫O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver devolva-me
O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver...
Devolva-me, devolva-me, devolva-me
Em desatino andou meu coração
Retrato compreensível do ardor em chamas
Legítima retribuição de quem ama
Fogo ardente entre labaredas e cavaletes
Retorno do instinto retrocedente
Expoente do amor, eterno por esplendor.
Brilho da restrita silhueta... Sua silhueta
Em um só corpo adormecido pelo calor
Entre a espada craveja-te obséquio amor.
Sinceramente? O retrato do Brasil!
Essa é só mais uma derrota, num contexto geral que mostra a radiografia do Brasil.
País que acredita em qualquer mentira, seja econômica seja futebolística. Será que esse é o preço a pagar pela derrota do PT?
Não pode nem deve haver perdão nem palavras de consolo. O Brasil é como aquele garoto que faz coisas erradas, que cabula a aula e repete de ano e os pais colocam a culpa nos professores.
Não tem que haver desculpa tem que haver a conscientização de que precisamos corrigir os erros e não aceitar passivamente a derrota cada dia com uma desculpa.
São todos grandes mentirosos a quem só importam os milhões de reais, dólares e euros que entram nas suas contas.
Para nós ficam as contas a pagar e a vergonha de hoje sermos brasileiros. Brasileiros enganados!
"Toda saudade é um retrato de uma lembrança que nos alegra. Não por acaso, saudamos a vida nos momentos em que desejamos eternizá-los".
