Relógio Parado
O meu coração é uma caixinha de surpresas sem relógio, que muda com uma velocidade de unidade de medida desconhecida pela física que nos cerca.
Os dias são longos, mas os anos são curtos demais
Nunca espere o relógio, pois o tempo não para.
O destino está em suas mãos, não complique.
Tente, invente e alucine, pare e pense, raciocine.
Quantos anos duram a sua nova idéia?
Então comece a criá-la desde já
Plante a sua idéia, assim como se planta uma semente
Aos poucos ela vai crescendo e desenvolvendo ao longo dos dias
Lembre-se.
Os dias são longos e os anos são curtos.
SOFIA DESCONFIADA
Juliano estava apressado. O relógio marcava seis e trinta da manhã e ele já estava desperto há tempos. Qualquer erro poderia pôr tudo a perder e ele sabia muito bem disso. Sua namorada, Sofia, não poderia desconfiar de nada. Mas como ela era desconfiada!...
Aproveitando a folga no trabalho, Juliano decidiu ser aquele um momento de transição. Estava disposto a mudar de vida. Bem arrumado, rumou direto à floricultura mais próxima. Comprou um buquê pomposo, de grandes rosas vermelhas, e seguiu em direção a um famoso restaurante da cidade. Estava acompanhado de uma mulher muito bonita e elegante.
Desconfiada que era, Sofia resolveu ligar para o namorado. Por que sair tão cedo em um dia de folga? Por que tão bem vestido? “Isso não está me cheirando bem”, pensava. De fato não estava, foi o que deduziu após a sétima chamada não atendida pelo amado. Saiu de casa apressada, em direção ao endereço escrito no cartão que achou em cima do criado mudo. Era a dica que ela precisava.
Juliano e a misteriosa mulher almoçavam animadamente. Conversavam gesticulando muito e demonstravam ter grande afinidade. O grande buquê na cadeira ajudava a compor a cena de um casal apaixonado. Sentados à mesa do lado de fora do restaurante, só deixavam de se falar quando ele atendia ao telefone ou ligava para alguém. “O desgraçado só não atende a mim!”, foi o que deduziu sem pestanejar. Fazia sentido.
Sofia era desconfiada, ciumenta, mas não era de dar show. Aguardou pacientemente – ou quase, haja vista as unhas roídas – e foi conversar com o garçom assim que o “casal” saiu. “Para onde foram eu não sei, mas eles comentavam a todo tempo a respeito de joias, aneis”, disse o homem. Sofia notava que a situação era muito mais séria do que parecia. Ficou preocupada, teve medo até de saber a verdade. Mas prosseguiu. Ainda havia tempo de seguir o carro que acabara de sair do estacionamento.
Chegando a uma importante joalheria da cidade, ela se assustou. “Ele está comprando jóias para aquela ali?”. Permaneceu no carro, atônita, esperando pelo pior. Quando os “pombinhos” saíram da joalheria com uma sacola elegante, risonhos e com um olhar apaixonado, Sofia indignou-se. Atravessou cega de raiva à rua, puxou a rival pelos cabelos com a maior força possível e a derrubou ao chão, pisoteando-a incessantemente com seu salto 15.
Mentira, ela não fez nada. Mas pensou. E continuou seguindo-os com uma curiosidade masoquista de dar dó.
O próximo destino foi o Shopping Center. “Até onde esse cretino chega?”, imaginava em voz quase alta. Quando pediram sorvete de baunilha, que era seu preferido e ele sabia disso, Sofia chorou. Estava tudo acabado e não havia mais o que ser feito. Tinha certeza que havia sido substituída. Estava pronta para ir embora, mas não sem antes dar uma última checada. Tinha muito o que falar e não hesitaria em fazê-lo. Entrou no cinema escuro olhando para baixo, tentando não ser vista. Relutava, pensando qual seria o melhor momento de dizer “umas boas verdades” ao seu ex-amor. Só não sabia que era Juliano que tinha muito a dizer. Bastou o filme começar para ela descobrir isso.
O susto de Sofia foi imediato ao se ver na tela. Montagens caseiras de momentos marcantes de sua vida com Juliano começaram a ser mostrados. Aniversários de namoro, festas de Ano Novo e até o dia em que eles se vestiram de “Lampião” e “Maria-Bonita” foram lembrados. Ao fundo, uma música que ela adorava.
A perplexidade de nossa heroína era tão grande que ela não conseguia entender o que estava acontecendo. Os pensamentos se misturavam às emoções e o que era real passava a ser figurado, talvez com um “vice-versa”. Se acham isso confuso, imagine para Sofia! Após alguns minutos de imagens, as luzes do cinema se acenderam e ela passou a olhar para as pessoas. Eram todas conhecidas e tinham um sorriso curioso. Foi quando Sofia começou a perceber o que estava acontecendo.
O famoso restaurante foi o local do primeiro encontro. O cartão no criado-mudo, a deixa para que ele pudesse ser seguido – sim, claro que ele sabia que o seria, visto que é notória a “personalidade desconfiada” dela. As rosas vermelhas, o primeiro presente. O pedido que se seguiria explica a joalheria. Quanto ao garçom, bastaram alguns trocados para que ele entrasse na jogada. O sorvete de baunilha dispensa comentários o cinema foi possível graças ao Agenor, dono da sala e grande amigo de Juliano.
“Mas e as tantas ligações que você fez?”, perguntou. “E você acha que é fácil convidar todos os nossos amigos e parentes para uma sessão surpresa de cinema?”, foi a resposta dele. Nada mais óbvio. Saber quem era a bela misteriosa era a questão final. Antes que ela pudesse perguntar, ele a apresentou. Era Beatriz, Gerente Executiva de uma empresa especializada em casamentos e grande responsável pela “Operação Casa-Comigo”, como ele apelidou.
Casaram-se no mesmo mês, com Bia sendo uma das madrinhas. Sofia mudou sua forma de pensar e agir. Deixou de ser desconfiada? “Nunca! Aliás, por que a pergunta?”, foi o que ouvi dela com ar sério, rígido, enfim, desconfiado.
Quem foi que disse que casamento faz milagres?
Vou arrancar esse relógio do braço, não adianta ter um no braço se o tempo não quer passar na velocidade normal onde 60 segundos são 1 minuto, parece que a ordem é 1 segundo ser 60 minutos, e a vida ficou curta demais para se ter apenas uma.
Relógio Flamejante
Imagine como seria outro dia de sol.
É triste. É triste como hoje passo por ti.
Então deixe-me abrir a janela e ouvir o som do passado,
Sozinha. O destino brinca desse jeito.
Deixe-me pensar que ao menos não fomos crianças.
E que para sempre; viverei aonde você deixou tudo para trás.
Dias de sol vivo; embora sozinha.
Deixe-me ser feliz e viver com a saudade.
E com saudade pensar que perdi meus amigos.
Porque a vida une e afasta as pessoas.
Mesmo assim, ela é dada como um presente e é boa.
Que eu cante isso para mim mesma,
E que não escutem os que nada sabem sobre a vida!
Fico com a saudade e assim vou seguindo.
Pois o relógio como um corcel corre...
(Em que mundo está o seu domador?)
O relógio como um corcel corre, e não pára.
Ninguém é inutil por inteiro, até mesmo um relógio quebrado, é capaz de acertar duas vezes a hora ao dia!
agir não agitado, assim demarca os ponteiros do relogio.Um segundo por vez, e hora certa e marcada .
Não sou fã de calendários. Uso relógio raramente.
Acho engraçado quando alguém diz -hora de comer! para mim, a hora de comer é quando a fome avisa, hora de dormir, quando o sono chega.
Mas não há hora para ser feliz, a felicidade pode estar em todos os momentos.
Na noite sou mais alerta, geralmente durante o dia tenho sono.
Gosto de imaginar a vida não como um amontoado de meses e anos, mas como doces primaveras, que se intercalam com folhas caindo no outono, o vento frio do inverno, um verão com dias quentes.
Não conto dias, prefiro contar amigos.
Não planejo um ano novo, me planejo nova.
Não gosto de anotar compromissos em agendas, prefiro rabiscar nelas poemas de amor.
Como diz o poeta Vínicius de Moraes "meu tempo é quando".
Parei de olhar o calendário, não uso mais o relógio e me recuso a deixar você pra trás. Não quero esquecê-la, quero você de volta.
Estou numa fórmula no sentido de atrasar o relógio e retendo o tempo, mas a hora está acabando e o tempo está passando. Estou sempre olhando adiante!
O dinheiro pode até comprar um relógio de ouro, mas lembre-se: ele jamais lhe dará a hora de ser feliz.
Oh! Súplicio que me derrota à cada instante
Oh! Saudade que pára o tique-taque do relógio
Oh! Meu silêncio grita por teu nome
Eu te desejei aqui, eis-me aqui, sedenta para que tua alma se junte à minha
Desejo seus lábios tão doces quanto o meu, em meio de meu desejo
És tu que poderia matá-los
Mas se é uma hipótese
Mataste primeiro a mim
Da mesma forma que o ponteiro do relógio passa pelos números, você também passou pela minha vida. E, se assim como ele, você voltou a passar por ela, é porque na verdade, você nunca deveria ter ido embora.
A vida não para.
Os minutos que perdemos olhando o relógio não farão com que os ponteiros retrocedam ao ponto de partida
Os beijos procurarão outros lábios
Meu tempo será para fazer a alegria de outra pessoa.
Hoje somos amigos
(como se fosse possível isso)
E me dói cada vez que tenho que sorrir de suas conquistas,
Mas eu também sorrirei com as minhas.
Porque um dia eu vou te esquecer...
O Quarteto
Ain.. o relógio ta marcando 04:20 e nada do sono vir. Então entre uma bobeirinha e outra lembro do que a Lúh falou mais cedo na escola e percebi ( só agora depois de mtas horas ) o significado que tem. Ela disse:
- Vou escrever agora uma coisa que eu não escrevo faz muito tempo, O QUARTETO !
Rabiscou a carteira e ficou olhando...
E fez sentido mesmo porque a um bom tempo a gente não é QUARTETO como era no princípio. Por que será? O que mudou? - A gente mudou !
Algumas mudanças foram radicais outras nem tanto! A começar pela Thais que a muito tempo a gente não via um sorriso sincero de alegria, que se escondeu feito tartaruga no casco durante muito tempo, se fechou pra nós e pro mundo. E que agora está de volta com ideias e pensamentos que talvez antes fossem impossíveis de se aceitar. Já é possível ver até um pouquinho de otimismo em seu rosto, mas algumas coisas ainda teimam em ficar, como é teimosa essa menina...
Com a Clariane não foi diferente, como você cresceu menina! Não que você não fosse humilde, mas uma das coisas que mais tem chamado atenção em você é a simplicidade que muitos não enxergam porque não te conhecem direito. Sua humildade tem tornado você cada dia mais bonita e menos mimada !
A Luana eu tenho até medo de elogiar ( brincadeirinha ), como gente tem brigado, mas é impressionante ver como agora é diferente, até as nossas brigas, porque você tem parado escutar o que a gente tem a dizer e como isso tem feito diferença. te sido muito mais fácil conviver assim !
Até eu mudei, tô aprendendo a pedir desculpas e até tô deixando o orgulho um pouquinho de lado... Tô morrendo de saudades do QUARTETO UNIDO ! Vocês nem imaginam...
Tem horas que parece ser quase impossível conviver com os defeitos umas das outra, com as brigas, mas quer saber ? Nós fechamos não é atoa ! Num é atoa que estamos juntas faz tanto tempo, 5°/6°/7°/8°/1°/2° e que venha o 3°. Quer saber, como tem nos feito crescer as nossas brigas, tem nos feito olhar pra nós mesmas e perceber que tá faltando algo ! tá faltando filme que nos faça chorar quando no final aparecem os créditos, tá faltando pique-nique ! Cavalgada ! Festinha de aniversário e até mico tá faltando, porque se não tiver mico não é a gente.
Ta na hora da gente ser feliz galera, ta na hora da gente cumprir o que a gente assinou e concordou na nossa ATA ! ( vcs num devem nem lembrar, mas td bem ). O tempo tá passando e a gente tá de braços cruzados vendo ele passar, é isso que vamos fazer?
- O negócio é o seguinte, tá na hora do QUARTETO ser QUARTETO! Quem topa ? Eu topo e vocês ?
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