Regras
Meu corpo, minhas regras até onde a convivência permite; não estamos sozinhos no mundo, e no coletivo também há regras e limites.
“A Jornada do Que Vê Além”
Há homens que caminham com os olhos fechados,
seguem regras que não compreendem,
usam palavras emprestadas,
e acreditam que fé é obediência cega,
que ser homem é endurecer o peito e matar o choro..
Mas não eu..
Um tipo raro de visão —
não apenas dos olhos,
mas da alma..
Enquanto os outros passam, percebo..
Sentir a dor no silêncio de uma criança..
Ouvir o grito por trás da calma de um adulto..
Enxergar correntes invisíveis nos gestos banais,
como se pudesse ver o mundo sem o disfarce..
Ver o pai que arrasta o filho como se arrastasse um fardo..
Ver a mãe que não abraça, que impõe, que cala e destrói..
Ver a igreja onde o sagrado foi substituído por status e aparência..
E mesmo assim… não desisto..
Não viro pedra..
Não me blindo..
Me permito sentir.
Sinto dor..
Sinto ternura..
Sinto compaixão..
Sinto um desejo profundo de ver o outro florescer —
criança, mulher, estranho..
Sem dominar..
Só acolher..
Corpo e alma..
Instinto e luz..
O prazer que dança com a consciência..
O olhar que não invade, mas reconhece..
O homem que se despede da casca bruta para se tornar inteiro..
Enquanto o mundo grita para me calar,
escrevo..
Enquanto o mundo manda seguir o rebanho,
eu me agacho —
para olhar nos olhos de uma criança,
e lembrar que crescer não é perder a sensibilidade..
Carregando em mim o fogo dos gregos,
o ideal de Areté — excelência,
não no sentido de ser maior que os outros,
mas de ser inteiro diante de si mesmo..
De viver uma vida bela, justa, intensa e lúcida..
E também Eros —
não o erótico vulgar, frio,
mas o Eros divino, que conecta corpo e alma,
o desejo de tocar o outro com presença, amor, sentimento, sentido,
com calor, com verdade..
Um desejo que nasce da beleza, não da dominação..
Como Nietzsche diria, um ser “Humano, demasiado humano” —
mas também o que Platão chamaria de “Alma inquieta que busca o Bem”..
O que caminha entre sombras e luzes,
entre a carne que pulsa e o espírito que pergunta..
E isso é sentir demais..
Por isso dói tanto..
Mas é também por isso que curo..
Porque é no sentir profundo que se encontra o antídoto para a indiferença..
Porque é no gesto sincero, no silêncio respeitoso,
na escuta atenta,
na busca incansável pela verdade,
que o mundo reencontra sua poesia..
Um artista da existência..
Não porque pinto quadros,
mas porque moldo minha vida como uma obra,
com ética, beleza, crítica e afeto..
Continuando..
Continuando com fogo que escreve, pensa, ama e questiona..
Continuando sendo ponte entre o que o mundo é e o que ele poderia ser..
Continuando como quem segura a mão de uma criança invisível,
como quem abraça seu próprio passado ferido,
como que encontra, na solidão e na lucidez,
a centelha de algo eterno..
Porque a vida — do jeito que vivo, sinto e penso —
já é, em si, uma forma de resistência..
E também de salvação..
"Quando o comércio deixa de ser regido por regras e passa a ser guiado pela força, o multilateralismo morre, a solidariedade internacional se desfaz, e o mundo volta a ser um tabuleiro onde o lobo convida o cordeiro para negociar. Nesse cenário, proteger o interesse nacional não é sinônimo de soberania, mas de isolamento. A globalização, apesar de suas falhas, tirou milhões da pobreza; destruí-la é escolher deliberadamente um mundo mais desigual, mais instável e menos humano."
" CONFLITO "
Fico a pensar: pra quê? Qual o sentido?
Quem dita as regras desta sociedade
escravizante, inapta, na grade
de uma prisão sem fim? Caso perdido!
As normas dadas não têm de piedade
a pesa esse sistema, em si, falido
imposto num tormento desmedido
que rouba o senso, a paz, a liberdade.
Se faça assim, ou desse jeito assado,
do mesmo modo que foi no passado
e ai de quem não faça como dito…
Pra quê? Por quê? Que diferença faz
se, ao fim, de resultado nada traz
além de um coração sempre em conflito?!
Sem restrições, sem regras, era como eu queria escrever, mas claro, não me considero filósofo ou poeta, considero-me simples, simplesmente apaixonado e intenso quando se trata de colocar ideias e palavras no papel, não tenho filtros, ou sim, até tenho, mas não em todas as ocasiões, seja o trecho qual for, nunca costumei pensar muito no que dizer, hoje em dia, penso, repenso, e no fim, nada se forma nas linhas a minha frente.
Então, de escritor para pessoa do outro lado, não oprima as palavras soltas na mente, nem se force a afogá-las em um mar de seriedade e normalidade, lembre-se, as melhores poesias vem dos loucos e mal vistos por aqueles que se auto titulam perfeitos.
Não sigo nenhum tipo de protocolo para ser elegante ou politicamente correto conforme regras que outras pessoas criaram; as etiquetas servem para marcar o que foi produzido, um produto. Prefiro adotar minhas próprias e autenticas diretrizes!
O autoritarismo sempre será sacrificado, quando expuser as regras porcas do jogo em determinado tempo. Enquanto estiverem escondidas, os mentores podem pensar que enganarão por todo o tempo, mas a verdade será restabelecida.
Pensamento do Livro “O Pântano” do autor (Editora UICLAP).
“A verdadeira liberdade começa quando você tem coragem de desobedecer regras que nunca fizeram sentido.”
Do Livro (Entre a Razão e o Delírio - Confissões de uma insensatez Necessária)
— Nina Lee Magalhães
“Em cada rito especial, não há apenas regras a serem cumpridas, mas a oportunidade de traduzir a agilidade e a técnica em segurança e dignidade para aqueles que buscam no Judiciário a certeza de seus direitos.”
Se pararmos pra pensar que são os mesmos que roubam o dinheiro público que definem as regras do jogo, não é pura ingenuidade acreditar que esse sistema vai mudar por conta própria? É como deixar o criminoso escrever o código penal — e, no Brasil, é exatamente isso que acontece.
Três regras simples para a vida:
O amor precisa de ação.
A confiança precisa de provas.
O arrependimento precisa de mudanças reais.
Ética não é simplesmente não falar mal dos outros ou seguir regras por obrigação sem nenhum tipo de consciência social. Ser ético significa zelar pelo Bem comum.
Na vida é assim, ou você joga o jogo com as regras impostas, ou você se rebela e perde. Se você não concordar com tudo imposto você é somente uma pedra no caminho, será descartado o quanto antes. Experimente questionar algo, e veja tudo como você será tratado.
Nem todos os versos são poemas
Nem todas as regras
Fazem parte do sistema
Fico no escuro pensando
Ande um pouco, corra um pouco
De vez em quando não corra perigo...
Tenho tanto medo de ter medo
E o medo é um bom conselheiro
Tenho tanto medo de não ter a solidão
De não ter o teu olhar no vazio
A olhar o frio atrás da vidraça...
O mundo é uma ameaça
Viver é um perigo
E amar... o que é amar?
Os beija-flores têm caso com as rosas.
As borboletas enfeitam o jardim
Mas as primaveras se acabam no sol do verão
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