Reencontro Amigo
"A solidão representa o (re)encontro consigo mesmo, o momento de dar vazão aos mais recônditos sentimentos d`alma, de repassar as lembranças dos instantes vivenciados, de reviver fragmentos marcantes da vida, de colocar-se frente-a-frente com a própria consciência."
É só cansaço. É só tempo escasso e revirado à espera de reviravolta. É só aquele reencontro sagrado. É só meu coração que em paz dorme. Só.
Com sutileza, com saudade, um reencontro. Para ele foi estranho revê-la depois de tantos desencontros, ora bolas, eles já não eram mais o que deveriam ser.
Uma ideia louca, ele não pensou duas vezes, ligou, e disse ‘desce, tou chegando por aí em 5 minutos’, escutou uma pausa do outro lado e um ‘ta bom’, e pronto, isso foi o suficiente. Acelerou o carro, cheio de ideias na cabeça, ideias nem boas nem ruins, ideias que não passavam de loucura, até certo modo.
Daniel sorriu quando passou pelo segundo semaforo amarelo pensando ‘nossa estou realmente apressado, ok vou diminuir, não posso dar tanta moral’ e foi indo mais devagar, não que ele estivesse menos ansioso.
Isabel se olhou no espelho rapidamente e deu de ombros se encaminhando pra porta da frente ‘não Isabel, você não vai se arrumar nem se perfumar pra ele’.
Acontece que nenhum dos dois queria dar o braço a torcer, estavam afastados, e nem sabiam o porque, ela tinha relatado isso em uma das noites anteriores, dizendo que ‘parece que você não faz mais questão de mim’, enquanto ele sempre mudava de assunto de uma forma tenaz.
Quando ele chegou na portaria, não precisou nem pedir para o porteiro chamá-la, já estava ali sorridente. Um abraço de mais de cinco segundos, onde o tempo parou, para os dois, e para o mundo. Troca de sorrisos, e comentários afiados.
-Sabe o que eu tava pensando esses dias? Uma viagem minha… – ela ergueu a sobrancelha como se pedisse para ele continuar – nossos nomes terminam com ‘el’, o meu começa com D, que é a terceira consoante do alfabeto, o teu com I, que é a terceira vogal, ambos tem seis letras…
-Que viagem doida hein?
-É eu sei, e ainda somos ambos de Escorpião, tu nascesse no dia 04 e eu dia 09, sendo que D é a 4ª letra do alfabeto e I é a 9ª… Sem contar os sobrenomes… Gosto dessas viagens, numerologia… É bizarro, mas é legal… – ele parou de falar olhou pra ela, e os dois cairam na gargalhada, era sempre assim.
Conversinhas bestas, relatos de casinhos ao acaso para provocar ciumes, e ele com sutileza, e grande destreza, aos poucos ia ganhando terreno, sem nem saber pra quê, só gostava de vê-la corada.
-Você confia em mim?
-Claro que confio.
E ela deixou ele beijar sua testa dizendo ‘beijo na testa quer dizer respeito’, deixou-o tocar seu nariz com os lábios enunciando ‘aqui quer dizer carinho’, em seguida nas bochechas ‘aqui é amizade’, uma pausa no queixo ‘aqui é que te quero’, e por ultimo parou seus lábios a poucos centimetros dos dela falando ‘e aqui é que te amo, mas não vou fazer isso’.
Os dois cairam na gargalhada, ela corada deu de ombros, e ele riu mais ainda.
-Como se eu fosse te beijar.
-Ah, mas tu ia. – ele falou com toda a certeza do mundo, como sempre fazia.
-Puft. Ia demais.
-É assim sempre, o homem tem que andar 90%, a mulher os outros 10.
-Como assim?
-’Hitch, o conselheiro amoroso’ nunca assistiu?
-Assisti, faz um tempão! Não lembro de mais nada.
-Bem ele diz que o homem avança 90% e depois a mulher avança os outros 10, não é bem assim, antes que o homem chegue aos 90, a mulher ja começou a avançar os 10, porque ninguem espera um beijo parado não é?
-Hmm.
-Besta – e ele deu um peteleco na sua testa.
Mais um pouco de conversas de provocações e ciumes, e ele anunciou sua partida, nem deveria estar ali, estava no seu horário de almoço, e ia ter que comer um espetinho as pressas para que sua chefe não pedisse que ele fizesse hora extra.
-Antes disso, vem cá…
-Sai Dan! – ela tentou se desvencilhar dele, mas aos poucos deixava ele chegar mais perto. – você ta vendo que é você que tá avançando os 100% né?
-Eu não me importo com você… – e ele roubou uma mordida dos seus lábios, ela não reagiu, era a única forma de impedi-lo, ela já sabia disso, por experiencias anteriores. – tem certeza então? – ele disse sorrindo.
-Tenho – ela se levantou quando ele afrouxou o aperto – vem eu te levo lá na saída.
-Hmm – ele foi calado até que chegaram na escada entre o mezanino e a portaria, colocou dois dedos no abdomen dela, parando-a de frente pra ele, e a tomou nos braços.
-Daniel, não.
-Porque não?
-Nunca dá certo isso.
-Pra mim sempre dá certo. – e ele mordeu seus lábios, mordeu como só ele sabia fazer.
-Nããão… – ela ofegou em meio aos beijos dela, e não resistiu mais, deixou-o fazer o que queria, pois era o que ela tambem queria.
Os dois aprofundaram o beijo, e, de repente, pararam.
-Satisfeito?
-Muito. – ele sorriu e desceu as escadas calmamente.
-Não deviamos fazer isso…
-Mas nós fazemos, é o que somos. – ele pausou, deu um grande abraço nela, e sussurrou em seu ouvido – eu te amo.
-Tambem te amo – ela falou intensificando o abraço, e sem querer, acabou deixando-o ir.
Quando o porteiro abriu o portão pra ele sair, ela disse.
-Vai, e vê se coloca juízo na tua cabeça!
Ele pausou, olhou-a de lado de um sorriso e virou para frente falando, para que ela não visse o sorriso largo que se estendia em seu rosto.
-Ela já tem, quem não tem, é meu coração!
E levantou a mão num aceno de despedida, abrindo o carro com o alarme. Eles eram assim, nada muito simples, nem muito complicado, só se amavam, sem precisarem monopolizar um ao outro.
Apesar de tanto tempo
Fiquei mais esperto
Cada reencontro é realento
E cada pincelada de talento
Que dá vida ao quadro de loucuras
É por hoje meu sustento
Um passeio com muita conversa
mas pocas palavras.
Um momento de reencontro...
O leito silenciou o adeus, a dúvida...
Será?????
Eu canto pra ver se reencontro você em qualquer melodia,em qualquer sinfonia.Nas entrelinhas de uma letra, em alguma canção.
MINHA GAZELA.
- O Reencontro
RN/Out. 2004.
Oh! Minha pequenina donzela
Tal qual uma gazela...
És linda... És bela!
Quantas vezes homenageei o teu "Eu
Tronando-nos, assim
Dois seres de atitudes harmoniosas
...E como tu gostavas.
Teu véu a cair
...E como eu te amava.
Eras minha pequenina
Linda, bela... Gazela.
...Homenageaste o meu "Eu
Roubavas todo o meu Ser
...E eu te desejava.
E assim, nos abafávamos
...e tu te apressavas
E... Por instantes...
Talvez minutos
[segundos]
- Certeza!
Amávamos.
Dizem que o tempo passa
Mas... Que nada
Por natureza...
Hoje te vejo completa
E, pela própria natureza,
Eu me sinto descoberto
Mas me conformo.
Mesmo na distancia
Ainda que na lembrança
Tu sempre serás...
Oh! Minha pequenina gazela!
E ai em um momento de reencontro torto, você olha e vê o seu passado mais uma vez a sua frente, querendo ser o seu futuro . Dai você caminha mais um pouco e deixa ele onde deveria ficar , naturalmente. E sabe aquela frase que a gente ta acostumado a ouvir dessas pessoas que gostam de sair arrumando tudo ? “TUDO EM SEU DEVIDO LUGAR” e blá blá blá, Então , ela começa a fazer sentido quando você deixa o que é do passado passar.
Mas é que por vezes, não procuro a verdadeira poesia em pessoas. Sou feita de lugares, me reencontro em situações que sempre estão aqui, dentro de mim. Encanto-me com o som dos pássaros mesmo que não combinem com o meu estado de espírito. Sou tocada profundamente pelo cheiro do sentimento que deixa muito mais do que teu perfume, mas a sede de um mistério que eu não pretendo desvendar. Que me vem suavizando com toda sua pureza e se faz tão, mas tão natural. Ando com uma séria culpa de plágio de mim mesma. Vejo-a, poesia, em metades, aparentando ser chicle, quando na verdade, não é. É como se tudo fosse uma obra não completa de meu próprio ser. Acompanho-me, então, do meu jeito torto. Entendem? É muito mais escasso de ter a sensação de ser privilegiado ao enxergar a cor do vento que se faz natureza. Sinto-me lisonjeada ao enxergar as mudanças que ocorrem quando uma folha cai ao chão por sua mudança. E se pararmos pra pensar, elas evoluem muito mais que nós. Só por ter um prazo pra crescer. Deixo-me ser tão dependente das flores que transbordam carinho… Entrego-me tão facilmente ao que me parece ser dócil, que me esqueço de que sou o sentimento. E que ele, não se estampa assim, na capa. Mas só digo por sempre ter crescido com ele e o mostrado a quem imaginava que fosse como eu. Então por vezes, não procuro a verdadeira poesia em pessoas… Não me forço a escrever sem a mesma, não me reconcilio com meu reflexo no espelho apenas para o meu próprio agrado. Porque ainda sim, vejo que a verdadeira parte daquilo que matamos, se apresenta nos detalhes das coisas mais naturais que possam existir. Mesmo sabendo que a mesma que possui a delicadeza de uma leve chuva, se torna canivete de uma ação humana. É que me esqueço de me perdoar, pois também sou humana. Mas olha, ainda sim, se torna bem maior do que o que se esconde acima dos céus. É bem mais colorido do que as asas das borboletas que transparecem a liberdade tão invejável de acompanhar situações de longe. É bem mais conseqüente do que os tsunamis que possam nos invadir. Falta-te, me falta, falta-nos. Falta-nos a verdadeira poesia, cidadão. Um dia você acorda e percebe que o que há dentro de ti, se faz um verdadeiro furacão. E que palavras, não alimentam mais a sede que traz a ausência do que antes, parecia não lhe importar. Acorde, jovem! Mudaram-se os mundos. Mudaram-se os caminhos que circulavam ao nosso redor. Falta-te a vontade de olhar as estrelas e saber que cada uma tem teu significado apenas por se habitar ali. Falta-me, flor, sua fragrância admirável que merecia ultrapassar todas as estações. Hoje, falta ao mundo, à resistência daqueles que lutam até o último segundo por mais um dia de vida. Mas, o que mais nos falta, é aquilo que absolutamente poucos presentes ainda sentem: A suavidade do verdadeiro valor que hoje se apagaram, por nós. Enxerga o inabitável lugar que nos tiraram a inspiração do que nos faz sentir vivos. Desculpe-me, mas eu ainda sim, acredito na inspiração que o sentimento traz a nós. Porque tê-la é como ganhar o brilho do Luar que espelha a grandeza de ter um ombro amigo: o Sol. E ele, resplandecendo e soltando palavras assim, se o fazendo em mim.
Reencontro
Com você reencontrar
Fez-me dos bons tempos lembrar
Mas acima de tudo;
Tocou-me fundo
Pude minha essência resgatar
Que há muito tempo estava perdida
Fez-me lembrar de quem sou nessa vida
E como eu sou, e me aceitar
Mostrou-me meu valor
Fez-me enxergar minhas conquistas
E que a vida não é só dor
Que ainda existem momentos
Que valem a pena ser vividos!
A nossa saudade e a nossa esperança de um reencontro aos que, por vários
motivos, nos deixaram, seguindo outros caminhos ou o desejo de que volte momentos felizes que deixaram marcas no nosso coração.
Profª Lourdes Duarte
Um Caminho Diferente
Autor: LCF
Um reencontro verdadeiro, um abraço caloroso,
Debaixo das estrelas estaremos todos bem.
Com uma força infinita, mostraremos ao fogo que queimar é algo fútil.
O poder da sobrevivência escapar-nos-á,
Pois viveremos, com o prazer de tal ação.
Nada será mal feito ou sem intenção.
Conseguiremos deixar a nossa marca com a originalidade.
Temos em mãos a força de que precisamos para liderar.
E se a mente também estiver presente,
Seremos uma humanidade repleta de carinho e ternura.
Um reencontro e a saudade passa num simples instante. Abraços ,braços se unindo pra diminuir o espaços dos corações distantes. Amigos presente que de Deus recebemos e quando nós os amamos jamais esquecemos!
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