Recordações

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⁠Não me recordo de não ter sofrido em alguma etapa da minha vida, tudo que tenho recordações, de uma forma ou outra, estava enfrentando algo, passando por algo, essas recordações me fazem ver o quão tive que ser forte para me manter de pé, o quão suportei coisas para não proferir minha raiva, quando tratado como um objeto, vou continuar nessa linha, não tenho escolha. As memórias de cada sessão dolorosa ou de cada olhar de piedade se misturam em meu passado como um mosaico de batalhas vencidas e perdidas, reconhecer que cada cicatriz, visível ou não, foi conquistada a ferro e fogo me mostra que minha força é menos sobre ausência de fraqueza e mais sobre a resiliência que surge quando “não ter escolha” se torna um chamado à sobrevivência.

Inserida por TiagoScheimann

⁠Partirei e deixarei poucas recordações neste planeta.

Inserida por Ivo67

Se fosse possível deletar, excluir e apagar as recordações do passado hoje, no presente, o futuro ficaria tão sem sentido quanto a própria existência. ⁠

Inserida por giuliocesare

⁠Tem recordações que são tão boas que me faz até mesmo sentir o cheiro que senti no momento.

Inserida por Mariheva

⁠De vez em quando me pego sozinha. Mas quase sempre acompanhada de minhas recordações. Elas insistem em ficar ao meu lado, haja o que houver.

Inserida por solange_simal

As melhores recordações de nossa vida,
certamente são aquelas que vem de nossa
"infancia querida, que os anos não trazem mais..."

QUANDO BATE A SAUDADE DE MINHA INFANCIA
Marcial Salaverry

Bate a saudade de minha meninice...
vivida com tanta peraltice...
Minha mãe maluquecia,
quando num momento se distraia,
e lá ia eu pra jabuticabeira do vizinho,
que ficava muito doidinho,
quando tentava me pegar...
Tinha um baita de um cão pastor,
que era mau como quê...
Mordia quem tentasse entrar,
mas que ficou meu amigo, sei lá porque...
Não tinha cachorro que me atrapalhasse,
nunca impediam que as frutas eu pegasse...
Sempre com os cachorros me dei muito bem...
No bom sentido, era o terror da vizinhança...
Só querida viver minha infância com felicidade,
e dela agora tenho muita saudade...
Vida boa de criança,
coisas que ficam na lembrança...
Correr atrás de balão,
só dava confusão...
E o namoro com a filha do vizinho?
Ele nos pegou num inocente beijinho...
Mesmo sem saber da missa a metade,
estragou nossa felicidade,
dizendo que eu não prestava...
Mas não era isso que a menina achava...
Onde andará a doce Inez,
que tão feliz me fez?...
Dou razão a quem disse:
"Ai que saudade que eu tenho,
da aurora minha vida"...
Dá saudade mesmo...
Vale bem a recordação,
que faz bem ao coração...

Marcial Salaverry
30/11/2002

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Recordações

O céu está escuro
E vejo você tão distante
Mas, que por um instante
Meu coração acelerou
Quando meus olhos
Encontraram os teus
Minha alma foi
Regada pela emoção
Meus sentimentos
Para além da imaginação
Olho para o céu
Vejo os voos das gaivotas
O barulho das ondas
Quebrando forte na areia
Lembranças vem e vão
Meu veleiro está sem âncora
@zeni.poeta 9
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98

Inserida por zeni_maria

⁠É bom guardar recordações boas... em uma caixinha de lembranças no nosso coração.

Inserida por DECKCRUZ

⁠⁠A ventania retalha
Minha pele pôr
Todas as vezes que suas,
Recordações
Me, atormentam.

Inserida por solitudxnegrx

⁠"Como é que eu posso dizer:

O passado não traz apenas más recordações, por isso é que quando recordado, dá uma tremenda vontade de lá de novo estar..

E eu...
Sempre terei vontade de lá voltar..."

Inserida por DLBA

⁠Recordações são fragmentos de tempo. Com elas costuramos um corpo de palavras que nos permite sustentar uma vida.

Eliane Brum
Meus desacontecimentos: a história da minha vida com as palavras. Porto Alegre: Arquipélago, 2014.
...Mais
Inserida por naianabcarvalho

⁠Recordações daquele tempo.

Era uma vez...

Era uma rua no centro da cidade, no Ponto Cem Réis, perto da Bodega do seu Aluísio e seu Antônio, perto da Feira Central, da escola Solon de Lucena, do colégio Anitta Cabral, dos empregos…pq pra chegar em qq lugar era só uma caminhada. Nos domingos a Maciel Pinheiro era a rua Augusta de Campina Grande, conhecida como a princesinha da Paraíba, onde íamos desfilar com as amigas ...

A rua Redentor, era sem saída, no final da rua tinha Árvores de Eucalipto gigantescas fechando a rua, era um conjunto de casinhas conjugadas e coloridas, com porta e janela, geralmente com uma árvore na frente da casa, um cachorro chamado "Relte" na estrada deitado na calçada, e minhas memórias, minhas lembranças espalhadas, despejadas nas calçadas e ruas do Alto Branco, ruas de paralepipedos...

Nas casas as cercas de arame farpado que dividiam os quintais no início da rua, tinham muitas serventias, na rua crianças correndo, brincavam sem se importar com a hora, ou medo do bicho papão, crianças de pés nos chão.

O ato de estender roupas tem todo um ritual, assim como Michelângelo/Mozart, é uma obra de arte aberta, as roupas de brim, vestidos de chita, as anáguas da minha mãe e umas peças surradas de algodão, gabardine ou casimira, lençóis toalhas a voarem leves e suaves com o vento, criando imagens e símbolos, afinal éramos nove, na conta fechada 'onze', em uma casa de três quartos, duas salas e uma cozinha com panelas penduradas no suporte de alumínio, reluziam, brilhavam sem marcas ou manchas.
Todas as peças lavadas com sabão deueuela sebo e soda. Não existia sabão glicerinado nas minhas memórias afetivas. As lavadeiras de roupas, que passavam pra lavar roupas no rio, com trouxas de roupas na cabeça, nos remetia as antigas escravas, imortalizadas pelo Cândido Portinari. Ali se via a alma daqueles mulheres de pés no chão. As roupas estendidas em dias de sol, depois de quaradas nas bacias de alumínio, cintilantes, como os olhos marrons da minha mãe, seu rosto era emoldurado por cabelos ondulados, presos na nuca, traços fortes, bem marcados e inesquecíveis.

A minha irmã usava anáguas e combinação, como a minha mãe, as duas tinham muitas sintonia, qse espiritual.

As camisas e calças de linho de meu pai eram lavadas à parte. Calças de linho branco...imagine o desespero passar linho branco em um ferro de brasa.

Naquele varal, o que se via era uma obra de arte a céu aberto, o vento brincava com as peças, cuidadosamente presas em pegadores de madeiras. Como tinha poesia naqueles varais e nas cercas de arame farpado, envolvendo as casas, com plantas de cerca vida, dos avelós.

Minhas costas e pernas marcadas pelos arranhões para fugir para outros quintais, atrás de passarinhos, lagartixas, ou correr no canal que passava ao lado, a diversão era certa, caçar girino e atravessar o canal correndo, pagava os castigos maternos pela desobediência até pq não éramos "moleques de ruas", éramos sim, uma molecada feliz.

Debaixo dessas arapucas é que morava minha alegria, sorrisos despreocupadados, bola de gude, peões e brincadeira de se esconder, ou guerra coletiva entre corridas, rostos e cabelos sorridentes, com ataques de jurubeba, livros, revistas em quadrinhos, música, tudo estava em ebulição...
Quantos voos interrompidos para os sonhos do menino-alado, meu irmão mais velho fazia engenharia, o segundo na escala familiar, queria ir para as Agulhas Negras, mas não passou na seleção, fez medicina. Minha irmã passou em Química, mas se transferiu pra Odontologia. E assim, foi-se criando a cultura da profissionalização técnica de qualidade. Já não era segredo, dizer tanto de todos, dito: não conto nada além, como tem que ser. Aquele homem virtuoso, alto, magro, conversa franca, chapéu na cabeça , terno de linho branco- me permita sorrir pras suas lembranças amáveis.

A cidade é intrigante, fica numa serra: é quente, é fria. Polo intelectual importador e exportador, internacionalmente conhecido e respeitado.
Em tempo de chuva, as bicas das casas se prestavam às virtudes das águas, tecendo grinaldas transparentes e abundantes, era uma folia mágica.

O pecado não existia, nunca esteve naqueles olhos infantil, a espiar o mundo, tomando banho de bica, a "Redentor Trinta" era um mundo, que aos poucos foi diminuindo… qdo a gente cresce o mundo se apequena. As lembranças vivem guardadas, em minhas memórias afetivas, elas têm cheiro, cor e vive nos temperos da minha mãe, xaropes/lambedores de muçambê, colhidas no mato verde, curava de gripe a alergias pesadas, manipulados pela mãos daquela mulher serena e forte. Os cheiros, a essência, os costumes da minha casa, ainda posso ver e ouvir, os murmúrios, dos almoços aos domingos após a Igreja Congregacional da Treze de Maio, a ida a casa da Tia Maria, do Tio João, tinha até avó, por um tempo, em casa a mesa posta, feijão verde, arroz, salada verde, legumes, lasanha, frango assado, carne, bifes, mocotó, fígado bifado acebolado, temperados com ervas frescas, frutas da época, doces, bolos, pavê, com família reunida e amigos, era só chegar, em um tempo onde se comia um, comiam dez.

Um universo enorme de recordações, a minha rua tem memória, a minha casa tem imagens, os móveis tem lugar, as recordações vivem para além do esquecimento da morte...

Nina Pilar

Inserida por NinaPilar

Por vezes fazemos uma volta a um passado
já passado e quase esquecido...
E as recordações afloram...
"Que saudade que tenho da aurora da minha vida..."
Existe a coincidencia de datas...
A foto mostra Sampa de 1952,
e o poema mostra o poeta de 1952.

UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry

São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...

Marcial Salaverry

(Este poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães,
Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)

01/05/2006

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Nossas recordações são aquedutos que nos levam a passear em doces águas profundas, e a experienciar sempre que possível em alguns momentos, a tristeza das águas salgadas

Inserida por RandersonFigueiredo

Por vezes fazemos uma volta a um passado
já passado e quase esquecido...
E as recordações afloram...
"Que saudade que tenho da aurora da minha vida..."
Existe a coincidencia de datas...
A foto mostra Sampa de 1952,
e o poema mostra o poeta de 1952.
E também uma poesia falando sobre o que é ser paulistano,
e quem for paulistano, que comigo concorde...

UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry

São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
Assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...

Marcial Salaverry

(Este poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952,
pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry,
aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)

_____________
Este, fala de nossa alma paulistana nos tempos atuais...
E assim, vamos homenagear Sampa por seu niver...

O QUE É SER PAULISTANO

Marcial Salaverry

São Paulo, cidade cosmopolita,
aqui se misturam todas as raças e credos...
Todos são paulistanos,
sejam ou não aqui nascidos,
mas que a cidade adotaram...
Para aqui vieram, e se apaixonaram,
imigrantes de todos os cantos do mundo,
e também migrantes lá do sertão,
todos, sem exceçção,
emprestando sua colaboração
para este crescimento profundo...
Paulistano é aquele que aqui veio para trabalhar,
sabendo que São Paulo não pode parar...
São Paulo não tem preconceito,
e quer de todos o respeito,
que queiram esta cidade amar,
e apenas pensem em trabalhar,
sem pensar em maldade,
apenas desejando viver em felicidade...
Que se dediquem ao trabalho de alma e coração,
esquecendo daqueles que só pensam em corrupção...

PARABÉNS SAMPA PELOS SEUS 468 ANINHOS...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠O tempo pode até desbotar as recordações, porém jamais esmaecerá o carinho daqueles que se amam verdadeiramente!

Inserida por IvenioHermes

Apenas um dia para deitar-me em teus braços,
todas as doces recordações vividas no calor da sua presença⁠ neste dia
...apenas deste vez.


180 anos

Inserida por ramon_alves_1

⁠Entre cores e pinceladas há aquelas recordações que ficam gravadas em nossos corações, ainda que tomem diferentes quadros da vida.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Tristes recordações

Olho para o espelho, que há em meu quarto, e vejo apenas a tua imagem. Confuso com o que vejo e sabendo que é uma variação da minha cabeça, deito em minha cama, local onde tantas vezes tu te deitaste. Sinto o teu cheiro em meu travesseiro, cerro meus olhos e te vejo deitada ao meu lado.

Por que não sai da minha mente? Choro, recordando dos nossos momentos... tua cabeça em meu peito eu acariciando teus lindos e cheirosos cabelos, as palavras carinhosas que recitavamos um ao outro, os toques, as carícias, os carinhos.

Saio da cama, enxugo as lágrimas. Ouço a tua voz "não chore! Ainda amo você. Sabe disso". Tento sorrir, porém em vão. Vou à cozinha, abro a geladeira, e pego uma garrafa de vinho (o vinho que você ama). Encho duas taças. SAÚDE!!!

Bebemos, ou melhor bebo as duas sozinho.
Deixo o ambiente totalmente escuro, como gostavas. Vou dormir.
Amanhã faremos isso tudo novamente. Até quando? Minha alma, meu coração e meu corpo não respondem...

Inserida por erasmo_ribeiro

⁠Arrumei o quarto, o guarda roupa a cama, encontrei boas recordações, fotos, roupas não usadas mais, recados, cartas, coisas que me trouxeram boas lembranças, risadas mas coisas que trouxeram decepções, palavras mal escritas, fases ruim, será o que é uma fase ruim na vida de uma pessoa? A vida da gente é cheia de surpresas, de encontros bons e ruins. E também de aprendizado, saudades, felicidades…
Arrume o quarto… Desocupe pensamentos ruins, coisas que não vale a pena ser guardado…

Inserida por elianalimaserafim

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