Receios
►Devore-me, Tempo
Tempo, eu não te odeio
Também não tenho receios
Sei o quão brutal você consegue ser
Também sei como é difícil te entender
Mas, acho que eu estava precisando de você
Estava precisando me reinventar, amadurecer.
Tempo, se me ceder um pouco mais,
Acho que as tristezas ficarão para trás
E eu conseguirei ficar em paz
Mas sei que irá me ajudar,
Nesta minha recente jornada ao mar.
Tudo o que escrevi nas nuvens, desapareceu
Aquela serenata que escrevi, morreu
O meu coração, tempo, se aborreceu comigo
Estamos sem nos falar, sem palpitar
Estou indo de lábios a lábios sem me importar
Sem dizer amor, sem sentir calor, sem valor
Estou afogando minhas desilusões debaixo do cobertor
Sem me importar com quem estou.
O vazio, tempo, o vazio
Ele está, dia após dia, acabando comigo
Não estou conseguindo destruí-lo
Se tornou um detestável inquilino
E ele está me persuadindo,
A enxergar o amor como um inimigo.
Tempo, ultimamente eu tenho refletido
Pensado um pouco mais sobre o que sinto
Pensado sobre a maneira que vivo
Passei por uma crise mental e social
Mas, agora estou melhor, retornei ao normal
Porém, tempo, às vezes tenho pensamentos repetidos
Aqueles que me deixam depressivo
Não sei se conseguirei silenciá-los permanentemente
Temo que ressuscitarei eles a qualquer momento.
Meus textos decaíram, tempo
No começo eu escrevia em passatempo
Agora mal passo perto do caderno
O que aconteceu comigo, tempo?
Quero que você passe, para me curar
Quero que você passe, para me ajudar
A sarar este meu coração, que grita de dor
Quero que seja meu amigo, que me ajude a deixar o amor
O amor que doei e não recebi
O amor que lutei e me iludi.
Pois então, tempo, apenas passe
Sei que de qualquer jeito irá, será saudável
Apenas... passe, me dilacere
Maltrate.
Despi minhas roupas
Expus minha alma
Nua de pudores descabidos
Sem reservas, sem receios
Me atirei em teus braços
Ocupaste meus espaços
Desfiseste meus nós...
Hoje estou assim
Mais completa
Mais essência de mim
Sem ambiguidades
Sem lacunas
Sem fissuras no meu eu.
Porque para ti despi minhas roupas
E Expus minha alma
Para ti o fiz!
Elisa Salles
Essência, Navegar em sensações
Viajo em rios
silenciado nas sensações
tensionado em receios
em anseios
onde chegarem nesses vastos rios
sentir leveza no navegar
da ausência, da perdição caos humano
torna-se essência de um porto seguro.
A gente vive em meios de possibilidades, muitas dúvidas, receios, nossos medos e outras considerações são colocadas à prova, Jana, que o orgulho não te engana, meditar na dança sensata do que a situação venha apresentar, simplesmente entender é comigo e com você, o futuro é um embrulho que se imagina, porém Ina, o destino ninguém domina, enquanto isso se mergulha, se permite e insiste em provocar, a que o sentir Venha pensar, e em meio de tropeços procura se o endereço, Jana que possa ir ao encontro da felicidade que o mundo duvida, que sua vontade seja lida e Deus lhe dê felicidade sem medida, menina Ina.
Giovane Silva Santos
Seguem severas
os escassos verdes da calçada.
Arrancam nos passos
anseios
receios
e fogem de olhares fuzis.
Temem a morte
na rua
temem a sorte
na esquina
à noite
de dia
em casa
na sala
no quarto
no ato.
Às experiências se fazem deslumbrantes à nossa própria realidade;
Então! As inseguranças e receios devem ser minimizadas para que possamos desenvolver a paz interior;
Desejo de todo o coração,
fecha estes olhos e me beija,
guarda teus dramas e receios,
dando-me a mão logo vais querer ficar,
todos viram que nos completamos,
o rio de olhos castanhos nos viu,
um par que se descobre,
então tira-me do banco,
toma-me pruma dança sem fim,
antes que o curto baile da vida
deixe contigo saudades do que já foi teu,
renda-se, pois eu já habito dentro de ti,
teus olhares me contaram, desista de negar,
desejo-te de todo o coração,
em ti me encontro ainda casto,
inocente e distraído menino vendo a vida passar,
querendo ou não amar é cilada,
e do querer se fez a jaula,
e a fera feito de preza se encontra indefesa,
orando: "quem dera ela me amar de volta!"
Não tenho medo algum da vida, faço tudo que meu coração pede sem receios, afina tenho plena certeza que não sairei da vida com vida.
Seu mistério alimentou e conservou meu ser. Fiquei um tanto mortificada, receios beiraram minha razão.
Insuportável sentir
que te amei sem medidas
que me entreguei sem receios
acreditei em você
e agora?
O que é que eu faço ?
Tentei te esquecer
mas...
fui junto!!!
Os nossos medos e receios são as dúvidas
Para se tentar algo que nos faça feliz
Nos fazem perder o que temos
E encontrarmos o que não nos convém;
Perder-se em devaneios sem receios é coisa linda! Muito Melhor deve ser celebrar seus sonhos em contatos de amor!
Não devemos ter medo dos nossos receios
Pois dos nossos receios vem à precaução
De não cometermos erros na vida;
“Descobri por entre todos os meus receios que sou o meu pior inimigo, que não sou nada além de antecipações.
Era como se a chuva fosse do chão de encontro ao céu num avesso majestoso. Era ver tudo invertido e se adaptar nesse compasso de tristeza bonita de se sentir. Saudade não é mais um sentimento, é uma veia colocada no lugar errado, dor de cabeça por tentar se transportar para onde o tambor do pulsar grita. Mas nunca dá. Porque você se tatuou em mim e eu me costurei em nós, desate um fio e o meu todo se esvai em desatinos. Já que não almejo encanto, separo então um canto para me reinventar. Mostro-me distraída com as paredes descascadas, perguntando-me se as paredes do ego também dispunham do mesmo formato concreto, impedindo as guerras emocionais de escapulirem pelos poros feito um inundar de amargura. Só queria esculpir o teu nu em estátuas, emoldurar os sorrisos para que nunca se dissipem do brilho dos olhos. Compreender que a nudez mesmo está escondida nos detalhes que só percebo depois dos seis lances de escada e um vinho barato. Confusa, talvez. Sentindo o incenso da tua presença, antes mesmo de sentir o afago do teu corpo. Ainda confusa, desvendando a incógnita de quão o mar sabe ser tão claro quanto teus olhos, que cerram atados diante de um fecho de luz. Tua serenidade não cobiçara os meus raios solares. Mudava de opinião como quem sucumbia às fases da lua, exibia a tristeza como quem rega flores artificiais, era pesaroso gostar do colorido de algo sem vida. Era desafiador despir as palavras para que fossem aceitas sem o desconfiar de um Cavalo de Troia. Eu me entreguei de coração aberto e alma limpa para virar apenas mais uma vítima corriqueira do “não era pra ser”. Esquece o roteiro, amor. Nem o aroma do teu perfume sabe a rota da saudade, mas mesmo assim sempre volta para me assombrar. Mais forte e incomum. Um recital fresco e perigoso como a madrugada, sem ecos e sem carnaval. Paralisa os meus sentidos e me faz perceber que comum mesmo são as outras pessoas que copiam o teu cheiro. Porque eu vejo poesia a cada esquina e a brisa me presenteia com o amargo da lembrança de um afeto bom. Eu sinto o murro na cara e encaro a fragrância insípida com lágrimas nos olhos e braços abertos. Tentando, ao menos, juntar as partes do perfume que há muito não me visita e comprimi-las no coração até transformá-las num cobertor de nostalgia bonita de se apreciar. Eu vou esquecer o teu nome, inventarei um bocado de outros pseudônimos que me façam cair na tapeação de caber em um amor do tamanho de um alfinete. Que não me faça sentir o pesar da despedida ou a melancolia de uma noite mal dormida. Eu vou esquecer a tua voz, e todas as palavras um dia proferidas irão caminhar para longe junto ao vento. Vou quitar qualquer compromisso com as manhãs nubladas e esquecer os teus vestígios escritos entre as nuvens. Eu quero uma passagem só de ida, bilhete de trem sem reembolso. Quero viver da sorte e não das possibilidades que prendem meus pés no chão.”
Mas pra quê a pressa, amor?
A eternidade é na rua de baixo, logo ali virando a esquina.
Por ser “alquímica”, a arte transmuta sentimentos e emoções, materializa medos, receios, fantasias, indo de encontro a nossa própria essência, ao nosso eu, às nossas raízes genealógicas, históricas, sendo um importante recurso de auto-transformação, pois como foi dito anteriormente, conteúdos que não eram da ordem da consciência passam a emergir de modo que possam proceder uma descontrução e ressignificação de elementos que, embora nao estavam à luz da consciência, não eram menos vivos e atuantes, muito pelo contrário. Estes conteúdos que não estavam clarificados, trabalham de forma mais viva e forte, exatamente por não estar no ambito da consciência e consequentemente dificultando o controle e elaboração deles. A partir da elucidação e conscientização destes, se pode trabalhar elementos da história de vida do paciente, tais como dificuldades relacionais, interpessoais, intrapessoais e familiares, bem como a ansiedade e o estresse do dia-a-dia, resgatando através da arte o potencial criativo e ressignificando vivências do paciente.
E me pegou
pela mão
Um anjo
que nunca vi.
E me levou
por estradas
Medos e receios
nunca senti.
E de alegria,
prazer e felicidade,
feito neném,
eu vivi
Tudo aconteceu,
nesse momento...
renasci.
Bonito mesmo é quando há cumplicidade, quando não há medo, mas a entrega sem receios. Quando se vive o lúdico da relação. Quando o coração vive essa gostosa diversão. Bonito mesmo é quando não há formalidades, mas se perde a compostura e se vive algumas doces loucuras a dois. Quando não se vive o lado robótico da rotina, mas o metamorfosear entre corpos. Quando a gente encontra alguém que nos mostre o lado bom da vida e nos transforme no melhor que podemos ser. Bonito mesmo é o adormecer entre risos e acordar descontraído, livre, leve e solto de todas as tensões que rodeiam o corpo e a alma. Bonito mesmo é ser feliz hoje, agora, nesse exato momento. Viver essa gostosa felicidade e ser feliz. Apenas ser feliz!
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