Rádio
Ligo rádio deixo a canção entrar no meu coração...
Deixo a letra caminhar dentro do meu ser...
As palavras invadem a minha alma acalmado meu ser, traz a minha inspiração aflorar... Deixa o meu dia mais feliz meu sorriso mais solto... O canção que me faz bailar , deixa-me extasiante,permito que a vida siga melhor com a música a tocar...
Baile,cante,deixe a música entrar aos seus ouvidos, que a felicidade sobressaia...
Toque a canção do amor,toque a canção da felicidade, ouça a música...
Licia Madeira
As manhãs chegavam,
um dia após o outro e
em meu rádio tocava
Bob Dylan,
o café fervendo
demorava para ser digerido
e engolido,
como todas as manhãs.
Mais uma manhã chegava,
"o que temos para hoje?"
eu me perguntava,
cafés fervendo
e dois ovos fritos.
A outra manhã
passava como
o café que esfriava,
do lado de fora,
as manhãs passavam para todos,
alguns corriam,
outros caminhavam,
como o tempo,
a única diferença
é que o tempo voava,
e o pior de tudo
é que levava o café junto
com ele.
Somos como aparelhos de rádio que podemos nos sintonizar com a frequência cósmica primordial, verdadeiramente orientadora. Sintonizar estas alturas está em ampliar nossa vibração para aquela do justo entendimento da vida.
RESISTÊNCIA, COMPANHEIROS!!!!
Na Rádio Quionda o locutor perguntoua Perebinha:
- O que é resistência?
]
Ele respondeu:
- É um arame que meu pai bota no chuveiro lá de casa para a gente tomar banho quente, porque lá em casa todo mundo trabalha.
(Do livro "Rapsódia de Perebinha na Rádio Quionda")
Ouço no rádio, a nossa canção
E a noite vem, trazendo a solidão
A tua ausência faz doer demais
Parte o coração que morre a cada dia mais
AS CALÇADAS DO DRAMA
Grandes astros do cinema, teatro, música, rádio e TV,
possuem seus nomes gravados nas calçadas da fama
de Hollywood. Em estrelas de mármore rosa, à mercê
dos olhos no passeio público, são como monogramas
pisoteados e idolatrados por admiradores num ateliê:
embora os contemplem, não sabem do seu amálgama.
As badaladas celebridades artísticas, no seu epigrama
crítico são julgadas e avaliadas dentro do seu clichê
carismático, mais pela promoção do que pela chama
inspiradora do talento, recebem o laurel dum comitê
que os propagam ao galardão deste trivial panorama,
assim ufanam-se pelo nome na calçada, o seu guichê.
Mas os astros do circo estão pelas calçadas do drama,
são estrelas anônimas, irreconhecíveis neste Panteão
de Glória, coexistem obscuras à memória, sem flama,
apagadas ao glamour da história, vagam na escuridão.
Porém, no meio dessa constelação que o piso aclama,
os astros elevados estão no céu e não fixados ao chão.
Desse modo, uma estrela ofusca-se em sua trajetória,
e o artista circense vive e subsiste mais pela vocação,
não deixa seu nome cravado pelas calçadas da glória,
nem se preocupa com o raro brilho visto na escuridão;
sabe que é melhor ser uma ínfima estrela na história,
do que um grande astro que não cintila na imensidão.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
O verdadeiro amor é como uma estação de rádio, a sua estação preferida e ele se mantém conectado a você, porque a sintonia é essa ligação.
As emissões de frequência envolvem o que se chamam de interesse e através do interesse é descoberto uma harmonia chamada, afinidade. A sua estação preferida lhe mantém interessado, não pela beleza das músicas, mas porque cada nota das suas melodias vibram seu coração e tocam suavemente a sua alma.
O amor é como uma estação de rádio, apenas sintonize e mesmo que mude a melodia, continue ouvindo com a mesma atenção, pois enquanto houver harmonia, sua seleção de músicas ainda tocarão a sua alma.
A relva molhada, um paiero aceso
A paca correndo, o riacho barulhento
O rádio ao fundo toca baixo, o berrante empoeirado
O tédio consome, não sei se aguento
O velho resmunga, o eucalipto balança
O manga-larga trota, a muriçoca rondeia
O lago se remexe, o pinhão já tá no fogo
O guardanapo todo duro, é o luar que me norteia
O pinto avisa, D'Angola cacareja
Daqui eu imagino, como é que seria
Se aquele Preto-Velho ainda
Estivesse na Bahia
Um bom trago na cachaça e já devolvo para a pia
Respiro fundo e olho fixo, para além da cocheira
Um menino se aproxima, de bota e chapéu marrom
Parece até que me conhecia, desde os tempo da trincheira
De longe desconfio, aproximo a espingarda
Traz um santo na mão, com os olhos me pedia
Aqui tem um recado, de alguém que me mandou aqui
Num papel velho e amassado, de alguém que se asfixia
Passa um gato como um tiro, parece que já sabia
A paz que aquele piá, sem querer me trazia
Ô meu pai mas que saudade, esse estradão é muito cruel
Não entendo muito dessas coisa, nem escrevê eu sei direito
O que sei é desse aperto, que deixastes em meu peito
No horizonte vejo mato, um rio fundo e o mesmo céu
As garrafas não dão conta, me afogo diariamente
Qualquer comida que me atrevo, só consigo sentir o fel
Interrompo aquela carta, não consigo prosseguir
Ninguém sabe meus motivo, o que me trouxe até aqui
Sou um chucro fí do mato, criado no sertão
Minhas coisa resolvo assim, me afasto pra refletir
Não sei se certo ou errado,
Mas me puno com a solidão
O som tocou no rádio
Ela perdeu o prumo
Ela dançou na noite
A gente foi o assunto
Eu só perdia ela
Quando queria mais
Ela beijou a lua
E se perdeu no cais
Programas jornalísticos, seja na TV, no rádio, na Internet ou impresso, têm bombardeado a sociedade com notícias que pouco ou nada promovem em melhoria da sociedade que os consome, sendo a maioria das pautas de irrelevante valor para a vida do cidadão, quando não contribui para uma histeria coletiva que fomenta o medo, o ódio, polarização e a desesperança.
Triste ver que "em tempos de corona vírus" algumas emissoras de rádio e televisão só se empenham em plantar discórdias e divulgar notícias catastróficas e negativas, se esquecendo de divulgar as boas que tanto poderiam servir de alento e motivação para todos!
Helda Almeida (02/04/2020)
Somos como aparelhos de rádio. Sintonizar a Voz Suprema Universal requer a mudança gradual da estação Inconsciência para a estação Consciência.
Não só se combate com armas de fogo. Também os livros, os jornais e revistas são armas. A rádio e a televisão nas mãos dos interesses sem Alma, são as armas mais destrutivas contra a humanidade. Analise investigue tudo o que ouve e vê.
"O cinema não matou o teatro, nem o rádio. A televisão não matou o cinema. A nova mídia não vai matar os meios de comunicação existentes. Como sempre acontece, o nascimento de uma nova narrativa artística não destrói absolutamente nada, apenas transforma as precedentes.”
Tudo é vivo, tudo é natural... Desde a tecnologia, o rádio, e a TV, até o seu guarda-roupas de solteiro, comprado na Silvia Design...
O poder político dos outros meios de comunicação, como rádio, televisão, jornais e revistas, foi transferidos para a Internet, por ela ser o único meio de comunicação capaz de concentrar a todos em um único lugar e, consequentemente, de concentrar todos os poderes que cada meio tinha, dentro dela.