Quem me Olha
Admiro quem me olha com um olhar do futuro, me enxerga além do que sou hoje, tendo convicção de que nasci pra vencer.
" Quem muito olha para baixo, escorrega nas lamas, se fere com os obstáculos e acaba tropeçando nos elogios quando o ego floresce"
Gilanio Calixto
Quem me olha deve pensar que sou de ferro, mal sabem que enquanto estou sorrindo um mundo desaba dentro de mim.
Quem não olha com misericórdia, ainda não recebeu a misericórdia, nisto percebemos que Cristo ainda não foi revelado a tal pessoa
À deriva...
Quem foi que disse que não há perigo
De se ser sincero pra quem só olha
Somente para o próprio umbigo
E se nega a ter na vida um amigo?
Quem foi que disse que é vaga
A intenção de justeza no desejo
De se fiar na honra e na retidão
Mesmo que na cisma de um coração?
Quem foi que disse que é mouca
Desatenta, ignóbil e indiferente
A ciranda que, inquieta se dança
Nas emoções que seu eu não alcança?
Quem disse é pequeno em si mesmo
E desconhece os mistérios e o navegar
Das naus que se lhe flutuam à deriva
Pejadas e insólitas, já desencantadas
quem me olha.
estou sempre com um sorriso nos lábios.
quem me conhece.
enxerga as lágrimas nos olhos.
Me indagaram quem sou...
Olha! Não sou ninguém diferente dos demais. Apenas um cara que ja viveu muitos momentos diferentes, entre tantos: uns bons, outros não tão bons. Todavia, já construí muito de minha história. Não tenho nada, ao mesmo tempo tenho tudo que me faça feliz. Ou, talvez quase tudo. Tenho uma família incrível. Tive a oportunidade de ser presenteado com uma filha linda, a qual todos os dias, transfiro um pouco de mim. Até aqui ja vivi muita coisa. Já sorri bastante e também chorei muito. Contudo, posso dizer que estou bem, contribuo com o bem e o mais importante sou do bem. Eu sei que pra muitos isso não importa, não passa de blá blá blá. Pra mim, também já nem sei. Se você me perguntar, te direi: não sei! "Só sei que nada sei". De fato reafirmo, penso eu que não sou uma pessoa diferente, só busco a cada dia, tornar-me alguém melhor.
Somos como um pôr do sol sem óculos de sol. O nosso brilho embaça, cega quem nos olha e assusta.
Quem me olha não me vê
Quem me olha enxerga por fora
Pode até dizer me conhecer
Mas não conhece da minha alma, a trajetória.
e quantas barreiras tive que Romper.
Não posso a ninguém culpar,
Pois Caminhei em veredas da alma quenem eu conseguia enxergar
As vezes escuras e sombrias
Esperando ansioso a luz do dia
Pra não mais ter que tropeçar
Crenças inconscientes
Vícios insistentes
Medos limitadores
Sentimentos sabotadores
Auto engano, auto afirmação,
Auto piedade. Auto depreciação.
Quem me olha não me vê
Porque não consegue enxergar a sí mesmo.
Pois em seus caminhos também está a esmo.
Na sua caminhada buscando a luz
Pra conseguir enxergar só mais um pouquinho
Então olhar pra mim e conseguir ver
Que ainda não desisti do meu caminho.
O Eu de Mim,
Quem me olha com os olhos,
A parecer serem os meus?
Hahaha, já sei,
Você é o eu de mim,
Que habita na minha essência,
Querendo me trazer a tristeza,
Você está enganada.
A tristeza já está indo embora,
Não sinto saudades dela,
Eu já estava cansada,
Da sua mania irritante,
De se intrometer em tudo,
De sujar tudo de cinza,
Pisando em silêncio,
Amassando a grama verde,
Com seus pés enormes.
Venha, pois eu já começo,
A vislumbrar a alegria,
Venha, aprender com a dor,
A respeitar a dor humana,
E, então, eu serei ,
O eu de MIM...
Poema de Marilina Baccarat de Almeida Leão,
Escritora brasileira.
Quem só olha pra fora se perde. O valor da vida se sente, não se mede; o sentido da vida habita no vazio da alma: na a alegria e no trauma, brinquei com as palavras, destravei minhas travas, canalhas, derrubei uma muralha, somos mutação do nascimento a cova, nossa essência está na inocência, ciência, decência; concreto, petróleo, poluição, apropriação de fontes de energia, hierarquia, ego, juíz batendo o martelo, da corrente um elo, imagine vida boa, perdendo tempo atoa, liberdade, humildade, vaidade, verdades, cansei de ter que esperar pra viver, sou atemporal, descarga elétrica que corta o céu, problemas são artefatos cortantes, com eles faço malabares e tiro o livro da estante, conhecimento absorvido, a meta é viver mais um instante, semblante, é hora do soldado viear seu próprio comandante. Sorria, chore, fale, se cale, medite, sinta e cante.
Só dou ouvidos a quem me olha nos olhos, a quem me aperta as mãos...aos que de mim sabem um pouco, mesmo assim, me querem de montão.
Há quem me olha e condena pela menina que sou num corpo de mulher.
Porém, desejam ser como sou!
Resiliente, excêntrica, liberta, feliz e completa!