Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Quando consulto minha alma pouco posso me alegrar, é que meus pecados fadiga a paciência sublime do senhor e minha dignidade colocada à prova, é freada pela lastima decepção do meu falho caráter, porém inclino toda minha deficiência pela misericórdia de quem tem o martelo da justiça, e ele, é claro, o nosso Jesus me diz, me convida em procura lo pois tens um julgo suave e um fardo leve, também ele mesmo diz para bater em sua porta e abrirás, darás de beber uma água que jamais sentirei sede, logo respiro um ar esperançoso proveniente dessa doçura capacidade de reverter o quadro na vida dos que buscam, oh pai amado, oh altíssimo, oh santo Jesus, tão valioso adentrar na tua palavra, pois a natureza amarga do eu homem somente encontrará regozijo no teu espírito, este que está lendo possa sentir o prazer de procurar a ti oh pai e nossas vidas possam se aperfeiçoar através do teu universo.
Giovane Silva Santos
Pode crer vou vingar a minha dor
Cicatrizes ainda estão sarando
Como no lixão que cresce aquela flor
Que está florescendo em meio aos danos
A morte da minha fé já tava pegando distância se mostrou então no meu olhar aquele brilho de esperança, confiança, naquele grande sonho de criança.
“Me deixe só...
... com meus pensamentos, arrependimentos, manias e rinhas, minha confusão aflita, minha intolerância ingênua e minha displicência analítica...
... só me deixe só”
Trágica
meu galego
não conhecia minha ira
era dono do meu corpo
meu espírito de porco
sabia minha ginga
minha pletora, minha míngua
conhecia cada fresta
cada trinca, cada aresta
cada vinco, furo, fissura,
mau humor, amargura
mas da minha ira
condenada ira
ira da maldita
ira de mulher
fêmea exata
ana saliente
uterina, enfezada
ele não sabia nada
(meu galego dorme esta noite num cemitério improvisado)
Desde a minha tenra juventude sou agraciado a cada ano letivo com a presença da GREVE DE PROFESSORES! Será se nada mudou? E se mudou, por que ela ainda existe?
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
Depois que aprendi a fórmula de sorrir, mesmo sem motivos... mil motivos, começaram a chamar a minha atenção.
Eles sempre existiram (...).
Hoje foi um dia tao intenso ,que só passava pela minha cabeça aquela vontade de abandona tudo e morrer😔
A BOLHA BAILARINA
No vitral da minha janela
uma sedutora bolha de sabão
pairava viva e fascinante,
semelhante uma estrela,
revelava na fulgente aparição
seu brilho: um diamante.
Infiltrei meus olhos nela
como viajante da imaginação,
divisei na sutil paisagem
uma fulgurante donzela,
pérola alvadia com irradiação
de luzes: plena miragem.
Neste relumbre de auréola,
de belos matizes à percepção,
sua imagem jazia brilhante
tal qual uma leda aquarela;
era uma bailarina no coração
da bolha: a dançar galante.
Num rompante do desejo
eu almejei libertá-la do balão;
soprei-o, vivaz e risonho,
para romper seu lampejo
dourado e extraí-la da prisão,
mas foi tão-só: um sonho.
Eis que a bolha estourou
esvanecendo da minha visão
a radiosa figura que mirei;
somente o seu vulto ficou
a bailar em minha feliz ilusão
quando: do sonho acordei.
Compreendi então o real
sentido dessa fúlgida alegoria;
a bolha foi toda felicidade
perdida; a bailarina jovial
foi apenas uma breve fantasia,
e o sonho: uma saudade.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
“Na minha humilde palavra singular, acredito que tudo pode se transformar, temos o suficiente e falta tudo, mudemos o pensar e agir para que a colheita seja o tudo.”
Giovane Silva Santos
As cicatrizes que moram na minha alma são a razão da lágrima que atravessa o rosto traçado pelo tempo que não conhece o caminho de volta - para mim mesma.
A BAILARINA NA BOLHA
No vitral da minha janela
uma sedutora bolha de sabão
pairava viva e fascinante,
semelhante a uma estrela
fulgente, revelava nesta visão
seu brilho: um diamante.
Infiltrei meus olhos nela
como viajante da imaginação,
divisei em sutil miragem
uma cintilante cinderela,
exótica pérola e sua irradiação
de luzes: linda paisagem.
Neste relume de auréola,
em belos matizes à percepção,
este vulto jazia brilhante
como uma leda aquarela,
era uma bailarina no coração
da bolha: a sorrir silente.
Num rompante de desejo
eu almejei libertá-la do balão.
Soprei-o vivaz e risonho
para romper seu lampejo
dourado e extraí-la da prisão,
mas foi tão-só: um sonho.
Eis que a bolha estourou,
esvanecendo da minha visão
a radiosa figura que mirei;
apenas sua imagem ficou
a bailar em meu circo ilusão
quando: do sonho acordei.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
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