Quarto Privacidade
Transformou seu quarto em uma biblioteca e pensou que passaria o resto dos seus dias ali a escrever longas histórias sobre nada, até descobrir que já existia muita gente fazendo isso
Ele acordou com a claridade e o calor do sol que já invadia o quarto. Tentou uma leve carícia nos cabelos dela, mas desistiu para não incomodá-la em seu sono delicado. Levantou-se e foi fechar as janelas que ficaram entreabertas para que deixassem entrar a fresca brisa marinha que os acalentou durante a madrugada. A vista da praia apinhada de banhistas e o mar azul com tantos barcos de velas coloridas faziam a manhã tão bela como jamais estaria, pensou. Cerrou as cortinas e ligou o ar-condicionado, pegou o lençol e tentou protegê-la...
Como num golpe de jiu-jítsu ela o enlaçou com as duas pernas pela cintura e o jogou no meio da cama e por cima dele prendeu-lhe os braços dominando-o. Ele ali, subjugado, ria. Ria entre enternecido e surpreso: Enternecido por que isso é coisa de homem apaixonado e a surpresa foi por ela ter-lhe aplicado um perfeito golpe de jiu-jítsu sem jamais ter aprendido essa técnica. E por que ele ria, ela ria também.
Riam os dois. Um riso único, grande, superlativo, um riso encantado que só é permitido aos apaixonados e a paixão tem a soberania sobre todas as outras coisas. Do riso à excitação é uma tênue ponte que se transpõe com abraços. Ele deixou-se dominar enquanto ela ria, mas quando viu o brilho dos olhos dela aumentarem de intensidade e antes que as lagrimas da felicidade lhe derramasse no rosto, abraçou-a apertando contra si e inverteu a posição e com o mesmo movimento que as ondas do mar fazem nos barquinhos plantou nela uma ansiedade para descobrir o que eram aqueles apitos e os balõezinhos coloridos do outro lado do sonho.
A manhã continuava bela e colorida como sempre estaria...
(ela acordou com a manhã brilhando na claridade que invadia o quarto através das janelas entreabertas e sem cortinas. A agradável brisa fresca do mar ainda mantinha o conforto na cama. Ele dormia aquele sono tranqüilo dos amantes felizes e, ela, com a leveza da pluma, lhe acariciava o peito quando a mão, percorrendo outros caminhos, sobressaltou-a com a rigidez do amor que ele lhe devotava. E isso o fez acordar e abrir os olhos com um sorriso de ternura. Um leve gesto com o braço ele puxou-a para cima de si e no abraço firme comprimiu os seios dela contra seu peito. E ela com a sua astúcia de fêmea e com os movimentos dos caracóis atraiu para dentro de si aquela intensa e rígida energia de amor.
Não foi difícil para ele inverter a posição, rolando para centro da cama e deixando o seu peso surpreendê-la com a incrível leveza dos movimentos de um homem apaixonado...
Uma boa ducha no chuveiro e um lanche breve na pequena mesa da cozinha os deixaram prontos para descerem para a praia. Nem repararam que o relógio na parede marcava 11 horas. Ela vestiu uma camiseta branca por cima do biquíni e ele, também, uma camiseta e o calção; chinelos, óculos escuros, os cigarros, protetor solar e duas revistas de leitura leve (uma Caras e uma Playboy) e estavam prontos. Daquele 5º Andar dava para ver que a praia estava lotada. Na areia acharam fácil seu lugar: uma sombrinha personalizada - Edifício Punta Arenas – apto 501 -, duas cadeiras e a mesinha – gentileza do condomínio.
20 minutos de caminhada à beira das ondas e tinham tomado sol suficiente para voltarem para a sombra e para a primeira cerveja do dia. Gentilmente foi ela quem riscou o palito de fósforo que lhes acendeu os cigarros Free linha azul.
Não que a eles interessava, mas eram 3 horas da tarde quando subiram. O que interessava e isso os dois sabiam é que não existe nada melhor que se amarem debaixo da chuveirada após uma tarde de praia.
Bermudas, camisetas e chinelos foi o traje para o Filé à Parmegiana lá na padaria da Rua Mario Ribeiro esquina da Casimiro de Abreu. Um passeio pelas lojinhas do centro e logo deu hora para assistirem no cinema do shopping o filme “Proposta Indecente”.
Subir para casa, à noite, sem apreciar a beleza da orla da Praia das Pitangueiras seria um pecado capital para um casal de apaixonados. Pecado este que esses dois jamais cometeriam. E foi sem nenhuma pressa que chegaram à ponta.
O chuveiro, a cueca samba-canção, a calcinha branca, a mesa da cozinha, os copos, a cerveja, o Free e o isqueiro. Os olhares, o toque de mãos, o papo, a brisa e a noite que se inicia...
Ele ainda quis carregá-la do quarto para a cozinha e, finalmente, saborearem a salada que ela havia preparado com seu refinado jeitinho, e que agora já estava perdida por muito esperá-los e que teria que ser refeita se quisessem degustá-la no almoço.
Mas, o monte-de-vênus entre as pernas que se acentua protuberante na tépida e suave luz da tarde que se inicia, faz com que a verga se erga fascinada;
A derme que se vangloria de ser pelo prazer de longe e de todos os pontos, a mais cobiçada; a dádiva no entra e sai ao corpo num espaço mínimo e úmido de encantamento escavado. E a intenção que sem trégua pairava...
Um desejar, um querer que não há igual entre tantos outros, entre ritos e fantasia, crescido pelo desejo faiscante, relâmpagos, ferrões de fogo a incendiar, sinal de suor e ardor intenso à pele...
O casal que se entrega sobre o alvíssimo lençol nada sabe do tempo, nada sabe do sol que agora se entorta rapidamente para detrás das montanhas e da sombra que chega silenciosa aos telhados das casas, nem dos pescadores de pele curtida de sol e de sal voltando do alto mar com os barcos reluzentes de peixes... Nada sabem da noite caída.
A parte mais difícil de um dia é a calada da noite em meu quarto, pois é quando fico sozinho e meu celular em silêncio impossível não me recordar do seu sorriso que hoje só tenho em meus pensamentos e ao fechar meus olhos, te vejo eu meus sonho com meus olhos cheio de lagrimas implorando por sua presença
Por vezes penso que o tempo
parou por aqui
Aquele quarto amontoado de fantasias
Aquele quintal com a cor de girassóis
Aquele brinquedo velho com cheirinho de alegria
Aquela cama com bordados de poesia ...
Eram assim meus dias .
Eu menina
inda não conhecia a maldade do
mundo
Meus segredos eram derramados
num pedaço de papel de pão
e minha boneca era vestida com restos
de papéis de presente com emoção .
Ah! ... Era lindo tudo aquilo !
Eu não enxergava ainda a escuridão desse mundo
Eu não enxergava !...
Mas um dia ,a magia escorreu por entre meus olhos
e voou num mundo repleto de desumanos .
Cheio de maldade ,inveja ,estupidez e desenganos.
Pois minha primazia era bordar-me de sonhos
e nos canteiros dos meus olhos desenhar
um mundo de encantos .
Ah! ... Quanta saudade da minha doce Infância !
Tempo em que o arco íris cintilava meu chão de céu
e o meu momento favorito era brincar
no quintal dos meus silêncios e aparar lindas borboletas.
Tempo bom era sentar-me nas nuvens
e conversar a sós com as estrelas!
Meus silêncios e meus sonhos eram tudo
que eu tinha nas mãos
Aquele meu mundo
Que hoje vivo-o no mesmo canto
dos olhos
e com a mesma pureza do meu coração.
Desenhei o teu rosto nas paredes de casa
Pintei no espelho do quarto
Os teus traços e o teu amor
Enchi de encanto a tela vazia da minha solidão
Com os sonhos repletos de felicidade.
💓 🌹2018
"Solitário em meu quarto, deitado em minha cama, em meio à escuridão da noite, olho pela janela e nada vejo, além do tempo passando diante dos meus olhos, sem que eu nada possa fazer."
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Quarto ardente, mas calma... nao foi bem o que eu quis dizer, pois so quem adentra saberá entender.
Entender o que clamo e o que tento compreender.
Saída? Nao acredito ter.
Ordem...desordem. Cozinha ate você?
Fazer o que?
☆☆☆☆▪☆▪
Estou sozinho no meu quarto...
Janela fechada, porta trancada
E as únicas coisas que ligo lá fora são para a Lua e para ela.
Em seu quarto os seus pensamentos pareciam criar vida, seus poemas pareciam descrever um amor tão doce quanto o mel, era algo tão incrível que se parecia platônico mas poucos eram os que sabiam o quanto ele ainda estava longe de conquistar o grande amor da sua vida...
Medos
Na velha casa de madeira
O quarto ao lado do meu
Um mostro escolheu para morar.
À noite, destemido, ele subia no foro
E fazia a madeira estalar.
A lua espiava os meus medos pelas frestas
– Que vergonha!
Ao longe, uivava algum bicho noturno,
Desconfio que em meio as palhas do colchão
Morava outro, mais barulhento, mais enfadonho.
Hoje a casa é adulta
Do menino já nem sei,
Mas os medos?
Deles nunca me livrarei.
Poema: Pela janela do meu quarto
"Solitário em meu quarto, deitado em minha cama, em meio à escuridão da noite, olho pela janela e nada vejo, além do tempo passando diante dos meus olhos, sem que eu nada possa fazer. Como um trem desgovernado, o tempo passa cada vez mais depressa, levando consigo cada lembrança, cada dor, cada mágoa e cada sonho idealizado, porém, não realizado. Caminho até a janela e olho para o céu estrelado. Quantas estrelas simbolizariam os sorrisos que já dei ou as lágrimas que derramei ao longo de todos esses anos? O fato é que o tempo não para! O ponteiro do relógio não cessa! Seguimos percorrendo a estrada da vida. Uma estrada de incertezas, onde nada é concreto e nem tudo é o que parece ser. O que ainda encontrarei neste caminho? Não olho para trás, pois tudo que ficou lá já não me importa mais. Será que ainda encontrarei boas surpresas? Será que ao alcançar o fim dessa estrada, terei a sensação de dever cumprido? Será que terei feito tudo que planejei e realizado pelo menos metade dos sonhos que idealizei? Tudo é uma constante incógnita. Em um mundo cheio de incertezas, vivemos cada dia como se fosse o último, correndo contra a maldição do tempo, buscando vencer os obstáculos da vida, levantando-nos mesmo quando nos sentimos quase sem forças e continuando a seguir em frente, a cada vez que caímos. E se essa força se esgotar antes que você alcance o final dessa estrada? E quando você sentir que não é mais capaz de seguir em frente? Não se preocupe. Para quem tem fé, essa energia é inesgotável. E enquanto sua força de vencer, for maior do que sua vontade de chorar, você terá mil e uma razões para seguir trilhando seu próprio caminho."
É na calada da noite que me vem a poesia mais linda sobre você. Ali no seu quarto numa penumbra convidativa ao sono, sua cabeça encosta lentamente em meu peito, você suspira profundamente antes de fechar os olhos...ao fundo, bem distante, ouço sua canção instrumental preferida de ninar. Ao sono profundo e de braços caídos o deito em seu berço, sua mãe atenciosa e especial lhe ajeita para a melhor posição e, cobre seu frágil corpo exposto. "Dorme meu pequenininho, dorme que a noite já vem". Por mais cansativa que seja esta rotina, nós não vemos a hora do amanhecer, só para ver seu sorriso matutino lindo, contagiante e puro, e assim carregar as nossas baterias no campo da felicidade.
Meu mundo
Abri as portas do meu quarto
Mostrei a cara do meu mundo
Você aponta os meus erros
Limpo, conserto e arrumo
Será que vou viver meu sonho
Sem seu olhar de desaponto?
Você me fala as consequências
O meu caminho eu assumo
Nossa conversa tem barreiras
Minha vitória só eu sinto
Os meus defeitos aplaudidos
Os meus acertos esquecidos
Serei o que for bom pra mim
Meu choro é a face do meu medo
A minha angustia em segredo
Hoje é mais um dia daqueles que a saudade invadiu meu quarto e não teve dó de deixar seu cheiro pelo ar.
Sonhei com você e sinto como se uma parte de mim ainda estivesse presa no sonho mesmo depois de acordada.
Se meu orgulho idiota permitisse eu te mandaria uma mensagem, mais provavelmente vou ser ignorada então prefiro ficar no orgulho.
Eu só queria dizer que faz falta, o seu cafuné enquanto assistiamos qualquer coisa, seu abraço no meio do dia, seu cheiro na minha blusa quando eu chegava em casa, seu beijo lento ou apressado em me devorar, seu olhar ao acordar, sua risada exagerada e até mesmo seu drama por eu demorar a te responder as vezes.
Você faz falta.
Minha razão compreende que não era pra ser e que não tinha futuro algum, mas ainda assim vez ou outra meu cérebro projeta um filme de nos dois velhinhos vendo nossos netos pelo quintal a correr...
Sonhar ameniza um pouco a saudade.
Sonhar te deixa mais próximo de mim.
Sonhar só não pode mudar a realidade que você escolheu.
Leidy Oliveira
Num quarto escuro
Se esconde quem você é
Numa sala vazia
Vivo esperando por ti.
E ninguém descobre quem sou.
Quanto temos ainda q esperar?
A viagem não acaba. Do lado de lá
Do lado de cá.
Vivo esperando por ti.
Quando aterrizar me avise, me chame, me grite.
Se ainda não tiver voltado me aguarde.
Me espere amor. Não vá sem mim.
Espere minha viagem acabar pra eu sonhar
Acordado com você.
Me salve amor. Me surpreenda. Não me abandone.
Aterrize por favor. Não vá. Fique aqui.
Se não comigo, por mim.
Não vá...
