Coleção pessoal de FabricioClem

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O importante mesmo é que não deixemos cair em desuso a imensidão do significado desta potência do coração que se chama gratidão.

A correria da vida as vezes toma o tempo sagrado da comunhão. Muitas vezes nos encontramos em correntezas que nos roubam aos poucos a mais saborosa paz da mansidão. Angustia, medo, aceleração, inquietação e até mesmo preocupação de não conseguir chegar ao lugar que outros determinam como padrão.

Vivemos numa intensa fase dos padrões, das modinhas, do status, do poder e da aparência. Virou febre ter que aparentar o que não se é e o que não se tem. Pra fora fica tudo lindo, mas pra dentro fica tudo sem sentido. Não faça da sua vida um engano somente pra agradar os espectadores.

Em vez de "conselho" vazio e que fere, por que não o silêncio acolhedor que cura?

Sou incoerente! As vezes percebo, as vezes não. Mas, pelo simples fato de ter conhecimento desta triste realidade, tenho a oportunidade de ser mais tolerante com a incoerência alheia.

"Amizade" que é construída baseada somente em troca de favores não é amizade, é apenas um jogo de interesses. Amizade genuína vai muito além disso.

Quando eu negocio a minha essência diante das propostas indecentes da vida, simplesmente mato o meu interior aos poucos. Vou morrendo aos poucos sem ao menos perceber, aos poucos vou deixando escapar pelo ralo todo rico ensinamento familiar. O fato é que, definitivamente não vale a pena deixar de ser pra ficar experimentando o sabor amargo das circunstâncias.

Que os contratempos da vida não nos desanime de caminhar o caminho que escolhemos, acreditamos e sonhamos.

A paciência que eu quero que tenham comigo é a mesma que preciso ter com o outro. É um engano achar que, não tem ninguém sendo paciente comigo. Se assim acho, sou um presunçoso!
Somente eu posso olhar pro meu interior e, perceber se no meu dia a dia estou sendo mais paciente ou mais implacável. Que possamos nos notar, pra que a caminhada seja mais leve. E que o olhar não seja de um juiz louco pra sentenciar, mas um olhar como de uma criança, cheio de paz.

Que as "inadiáveis prioridades" que julgamos ter na vida, não nos sabote a ponto de ficarmos cegos diante da vida ao redor.

João 17 anos morador da comunidade do Cantagalo, nascido e criado por lá. O João assim como outras crianças, cresceu tendo como referência o Roberto , vulgo "pouca telha", um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Mas o João não tinha vocação pra ser vagabundo, ele queria mesmo ter um bom emprego pra tirar a mãe dele do meio do fogo cruzado. O "pouca telha" toda semana andava com um carro diferente, tinha moto, muitas mulheres ao redor, festa com cervejas e carnes roubadas quase todos os dias. Mas essas coisas não impressionavam o João. Ele tinha foco e acreditava que iria conseguir aquele trampo no asfalto.
No colégio estadual conseguiu terminar seu segundo grau aos 17 anos. Foi a luta com garra e confiança, teve alguns "nãos", mas normal até então. Porém, esses "nãos" passaram da normalidade, e João foi ficando cabisbaixo, triste e sem força. Foi lembrando como era fácil a vida do "pouca telha" foi ficando acesa a possibilidade de entrar no movimento. O movimento queria o abraçar, o movimento propunha a realização dos seus sonhos.
Mas o que mais entristeceu o João no asfalto foi o fato dele ser mandado embora sem ao menos ser contratado, e pelo motivo mais covarde, a cor da sua pele e o endereço da sua casa. O "pouca telha" aproveitou a fraqueza do João pra convidá-lo a entrar no movimento. O João não quis, preferiu seguir seu sonho de ter um trabalho digno e limpo. Que garoto determinado, que orgulho! Lá se foi ele pra luta de novo. Mas antes do João chegar aí, deixo uma pergunta aqui. Asfalto, tem como dar uma oportunidade pra quem decidiu que não quer ser vagabundo?

O berço que eu quero é igual ao que você teve. O cuidado que tiveram com você é o mesmo que eu quero que tenham comigo. Se não quiser me amar ou cuidar de mim, eu entendo. Mas deixa eu existir, deixa eu acontecer, deixa eu ter o mesmo direito que você teve. Caso não queira me ter por perto, não tem problema, terão outras pessoas e até instituições pra isso. Mas por favor me dê um nome de verdade, em vez de me chamar de interrompido.

Gosto quando estamos assistindo filmes naquela paz, gosto das viagens que fazemos do nada pra qualquer lugar que seja. Gosto de caminhar ao seu lado nas noites claras de lua cheia. Mas tudo faz mais sentido quando consigo enxergar seu coração sorrindo através dos seus olhos lindos.

Quando se tenta racionalizar atitudes que são movidas pelo coração, caímos inevitavelmente no abismo da frieza.

A moça até já chegou naquela posição que tanto almejava na vida, mas pra não passar uma imagem de acomodada e pra não ser incomodada por uma parte da sociedade que valoriza mais status e aparências do que a essência...ela continua a caminhar pra aonde querem que ela vá, e pra chegar a nenhum lugar..

Será um bom sinal quando existir menos explicações acerca do óbvio. Óbvio explicado anda junto com a insensibilidade humana.

Entendi perfeitamente onde você quis chegar.
Não faça isso seu moço... por que tentaste me enganar? Ficou bem claro que sua oratória encaixada quis me engabelar. Não é por nada não... mas minha mãe me ensinou que decência vai além da posição em que se encontra. É doutor, acha mesmo que seu canudo lhe concede passe livre pra me apequenar?

Há 7 meses nasceu o sentido da minha vida, nasceu a plenitude dos meus dias, nasceu um ser precioso concebido por Deus, para ser lapidado e amado. Nasceu meu encanto, minha prioridade, minha saudade quando estamos distantes, meu amigo e amor. O seu sorriso de gengiva tem o poder de desmontar qualquer tipo de aflição e cansaço da vida. Você enriqueceu meu lar interior, pois quando não está por perto... é pra lá que eu corro só pra lembrar de você.

A liberdade da espontaneidade me seduz mais que a segurança engessada do protocolo.

Não há receita pra este tipo de coisa, mas o princípio básico pra que se tenha credibilidade onde quer que seja é, o alinhamento do que se diz com o que se faz.