Quando Suspiro meus Tristes Ais
No Palco Dos Dias
A vida é breve, um toque, um suspiro,
um eco suave, um respiro sutil.
Entre sombras e luzes que surgem a surgir,
ela fez do sorriso seu jeito de existir.
No palco dos dias, dançou sem recebimento,
fez do caos poesia e do medo, esteio.
Cada riso que dava, plantava esperança,
tecendo no peito a força da criança.
Se o mundo era rude, insistiu em florir,
se a dor lhe batia, aprendeu a sentir.
Na leveza do riso, achou seu poder,
escolheu ser farol para quem quer viver.
A vida é curta, mas nunca vazia,
em cada manhã renasce a alegria.
E ao escolher sorrir, tão plena, tão sua,
mostrou que a luz também vem da rua.
Suspiro um vago grito mudo
mudo para tons de verde seco
seco ao sol est'água ardente
aguardente que bebo dum trago
Trago comigo um estômago farto
farto de sentir este cheiro
cheiro novamente o velho cravo
cravo as unhas no cimento
Cimento ideias dispersas em fumo
fumo um cigarro no silêncio
silencio vozes no caminho
caminho vazias as ruas do reino
Reino tudo num brinco
brinco às palavras neste espeto
espeto tudo bem fundo
fundo amarguras em desejo
Desejo alcançar o brilho
brilho entre períodos de sufoco
sufoco sentidos virados a Este
este é o meu ponto num conto
Conto lentamente as pedras do rio
rio às gargalhadas num suspiro
Suspiro um vago grito mudo
Até o Último Suspiro
Clara passava todas as manhãs pela mesma calçada, mas nunca notava o homem sentado ao lado do portão azul. Ele ficava ali, sempre no mesmo lugar, o chapéu no colo e o olhar no horizonte.
Certo dia, a curiosidade venceu. Ela se aproximou devagar e perguntou:
— O senhor espera alguém?
Ele sorriu sem pressa.
— Espero, sim. Ela prometeu que voltava.
— E há quanto tempo isso foi?
— Trinta e dois anos.
Clara conteve o espanto. Trinta e dois anos era tempo demais até para quem acredita no impossível.
— Por que não desiste? — arriscou perguntar.
Ele ajeitou o chapéu sobre o peito.
— Porque quem ama de verdade não mede o tempo. Eu prometi que estaria aqui quando ela chegasse. Minha palavra não tem data de validade.
Naquele instante, Clara sentiu vergonha por todas as vezes em que desistiu cedo demais. E entendeu que há lealdades que sobrevivem ao relógio, à dúvida e ao esquecimento.
Coro das Sombras
Meu suspiro ergue-se como bruma sobre o berço daquele que parte.
Filho da dor, fruto do meu sangue,
ainda lutarás contra o fio que já foi cortado.
Volta, olhos que um dia foram estrelas nos meus,
Volta ao ventre que não dorme —
pois não há sono para quem viu o abismo abrir-se em flor.
Parte de um todo
A dor cresce com a solidão, ela reascende a cada suspiro do silêncio em meio as lembranças, mas também a uma chama vibrante em cada um de nós que não se apaga, pois ela é protegida por uma complexa rede de pensamentos e sentimentos positivos,
sentir o vento sem poder tocar, viver o tempo sem poder controlar a sua velocidade, imaginar sem saber a direção certa para realizar, algumas coisas não palpáveis são sutilmente prontas para nos devorar,
a paralisia emocional pode ser combatida sem remédios convencionais, pedras pesadas não precisam ser carregadas por lonjuras de dias, a aceitação e ao mesmo tempo o abandono do fardo pode concertar as linhas que momentaneamente estão tortas,
somos um para cada pessoa, somos varias versões a cada cruzamento de lugares, mentes e ideias, nós somos uma história diferente para cada alma,
è curioso olhar para as próprias cicatrizes e sorrir, pois em cada marca foi deixado um aprendizado, um conto, um canta, um encontro, um encanto,
no refúgio do meu eu, fui apresentado a paz, a realidades concretas sem o mínimo da tal superficialidade,
a uma ponte que nos leva ao passado e pode nos trazer ao presente e ao futuro e vice versa quando quisermos sem nos ferir, dominar essa passagem que varia entre o dormir e o acordar é um portal para acharmos o adulto, a criança, o ferimento, a cura, os risos, os choros, os desafios e as vitórias, é o atalho para encontrarmos o nosso verdadeiro eu,
por alguma razão as coisas acontecem, por algum motivo somos movidos por nossas conexões, o saber e as dúvidas ecoam em versos,
somos parte de um todo, então talvez amanhã o nosso pó continue a se transformar seguindo uma nova trajetória em sua viagem infinita.
Magnólia, teu nome é flor, pétala rara,
Doce suspiro de quem sente demais,
Coração bordado em esperança clara,
Olhos que procuram abrigo e paz.
Teu sonho dança no silêncio da noite,
Desejo secreto de um abraço forte,
Alguém que chegue sem prometer o impossível,
Mas que te envolva inteira, como a brisa do norte.
Magnólia, alma suave como o vento,
Mas firme como raiz que finca no chão,
Quer amor que seja porto, seja templo,
Onde possa descansar o coração.
E um dia, quem sabe, virá esse homem calado,
Com mãos que acalmam, olhar que entende,
E teu riso será livre, teu medo, domado,
Porque enfim terás quem te abrace e te defenda do que não te agrade...
Poema para minha afilhada
Nasceu um raio de sol em forma de flor,
um suspiro do céu, um traço de amor.
Tão pequena, e já tão inteira,
minha afilhada, minha estrela primeira.
Chegaste assim, num sopro divino,
bordando esperança no nosso destino.
Teu nome é canção, tua pele é poesia,
teu choro é o som da mais pura alegria.
E quando me chamaram pra ser madrinha,
meu coração se encheu de ternura e rima.
Prometi, em silêncio e em oração,
te cuidar com alma, te guardar com paixão.
Estarei nos teus passos, no riso e no tombo,
nos dias de sol e nas noites sem combo.
Não sou tua mãe, mas sou quase o céu,
sou abrigo, sou colo, sou laço fiel.
Que cresças leve, livre e inteira,
com alma dançante e força verdadeira.
E que saibas sempre, meu bem mais bonito:
ser tua madrinha é meu maior rito.
Ah...
Ainda suspiro em recordar seu beijo sua boca
Absurdo ;
Mas sim as lembranças ainda faz parte da minha memória
E eu tenho recordações a seu respeito.
Até seu último suspiro é moeda de troca num jogo que você nunca autorizou e seu corpo, inconsciente lente de aumento do poder alheio, já está sendo devorado pela mesa em que acredita apenas observar. O jogo é hoje…
MEMENTO MORI 2
No silêncio da noite, a lua observa, Cada suspiro, cada sonho que se reserva. O tempo, um rio que nunca cessa, Leva consigo memórias, em sua pressa.
Pensamos que a vida é um caminho linear, Mas é um labirinto, cheio de mistérios a desvendar. Cada passo, uma escolha, um destino a traçar, E a sombra da morte, sempre a nos lembrar.
“Memento mori”, ecoa no vento, Um sussurro antigo, um sábio lamento. Não é só um aviso da finitude, Mas um convite à plenitude.
Esqueça o medo, abrace o agora, Pois é no presente que a vida aflora. O passado é um eco, uma sombra distante, E o futuro, um sonho, uma promessa vibrante.
Roberval Pedro Culpi
Sou aroma
Sou Cor
Sou Beleza
Natureza
Sou Suspiro
Afeição
Perdão
Sou Flor
Inspiração
Sou Amor
Sem Condição!
Irremediável
Quero algo para anestesiar a minha dor
Algo que não existe
Algo que não tem nome
Essa dor que parece ser incurável
É copiosamente interminável
Sem fim
Invade o corpo
E atravessa os recônditos da alma
Dolorosamente incessante
Repreensivelmente dominante
Intragavelmente delirante
O sofrer não permite enxergar as possíveis soluções para a temível dor
Só encontra como artifício a autodestruição
E, assim, vira um círculo vicioso
Destrói pouco a pouco
É um destino ruminante
Ao qual está destinado o pobre miserável sofre(dor)
Fica cego para os seus próprios problemas
E não quer lembrar do seu passado condenável o qual originou o seu atual estado
Por isso, não consegue nunca enxergar a luz do fim do túnel
Permanecer na zona de conforto
É o que lhe mantém salvo
E, ao mesmo tempo, preso
Em uma escuridão infindável
Há se tua alma inocente de criança soubesse o quanto irias sofrer!
Nem terias sonhado
Seus sonhos teriam ficado
Todos na gaveta e empoeirado
Não terias carregado
Até a aurora da sua adolescência
Acreditando
que o mundo mesmo corrompido e irremediável
Poderia trazer um destino de sucesso tão brilhante
Quanto o brilho que você possuía em seus olhos
Antes não teria se iludido
Mas, não terias vivido
As memórias que com tanto carinho guarda, com tamanha nostalgia relembrando a sua história.
É um destino perdido, ligado por um passado sofrido
Aguardando por uma vida triste, não existe escapatória.
" A vida é como uma novela , tem seus momentos bons , ruins , engraçados , tristes , apavorantes , relevantes , calmos , agitados , chatos , legais . É a vida ! "
O meu eu se esvai. Palavras ditas, sonhos perdidos, desejos, tristes são os dias, ótimas noites de solidão que vão e voltam...
Em momentos Felizes... amigos...
Nos momentos tristes... amigos.
Eles sempre estão comigo em todos
os momentos de minha vida, bom ou
ruim são eles que me animam, me
alegram me colocam para cima,
enche o saco as vezes, mais
eu amo eles. São anjos em minha
vida, me cobrem com suas assas
quando quero ficar sozinha, me
acalmam nos momentos de
tribulações. São iluminados
por Deus. Que Deus os proteja
sempre meu anjo bom.
As pessoas que mais sofreram, são as mais sábias.
As pessoas mais tristes, são as que tem o sorriso mais radiante.
Quando estamos tristes, não olhamos ou não queremos olhar e ver que o que aconteceu, foi culpa nossa, ai então ficamos culpando todo mundo, até mesmo DEUS, mas nós se esquecemos que deus nos colocou no mundo e nos deu o livre arbítrio, para que nós seguíssemos o caminho que nós achássemos melhor e para nós fazermos nossas próprias escolhas, então se algo deu errado foi culpa nossa, não de DEUS e nem de ninguém foi nós que fizemos errado talvez ele até tentou nos mostrar o caminho certo, mas nós nem se quer paramos para olhar para ele.. pensem nisso.
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