Quando a Gente se Encontrou
E daí a gente descobre que a omissão e a mentira são pratos insabidos e indigestos que nos trás dor e desbota nossa vida envernizando nosso sorriso. Descobre também que todo dia tem que ser um recomeço, e que todo recomeço é o uma borracha, e descobre que os dois lados da borracha serão um para apagar a história e outro para apagar a dor, mas a experiência, essa nunca será questionada e apagada, você sempre será aquilo que já escreveu, e mesmo que tenha apagado não apagará aquilo que és.
Há vários da gente dentro de cada um de nós.
Mas, por mais que a gente se ache original somos um padrão.
A gente nasce, cresce fica bobo e casa, dizia um velho ditado que não ouço mais.
Mas já não se ouve mais tanta coisa...
O casamento desceu do altar onde já foi rei, ao patamar dos simples mortais, que não comunicam mais à sociedade que vão cumprir a próxima e importantíssima fase da vida.
A vida a dois continua importantíssima, mas já não é mais tão celebrada.
Os filhos nascem e não são batizados, crescem e não são crismados, fazem a primeira comunhão, quando fazem, para andar na mesma fila que os outros andam, igualmente sem saber bem porque.
Todo mundo se veste mais ou menos igual, come mais ou menos as mesmas coisas, assiste aos mesmos programas na televisão e vai a discotecas diferentes só por causa do preço.
Os carros têm todos mais ou menos o mesmo design porque o túnel de vento obriga os estilistas a obedecerem às regras da física. A mesma boa e velha física que jamais vai sair de moda, apesar da maioria dos jovens pensar que física é a ginástica que fazem nas academias. As mesmas academias.
A originalidade vai por água abaixo, no exato momento em que percebemos que até as diferenças são tão iguais.
Ainda assim, há várias pessoas dentro de cada um de nós e cada uma delas querendo seguir um caminho diferente.
Mas tudo tão parecido, tudo quase igual...
A gente não pode passar a vida brigando com a gente mesmo, senão fica aquela coisa de inimigo muito íntimo e isso é bem ruim.
A gente não se fala mais. E sabe por que não nos falamos mais? Porque casualmente não nos encontramos mais e honestamente não é mais preciso porque estamos bem do jeito que continuamos. Eu não te vejo mais, eu não te escuto mais, eu não te sigo mais, eu não te encanto mais, eu não sei com quem você anda, eu não faço ideia do seu ultimo presente de aniversário, eu não conheço seus novos amigos, eu não leio mais sobre você, eu não lembro da nossa última conversa, eu não recebo mais fotos suas, eu não recebo mais mensagens suas e você não me pede mais pra ficar. Você tem noção do quanto eu ficaria maluca se tivesse acontecido a algum tempo atrás? Eu quebraria toda a minha casa e correria até você aos gritos, te imploraria para que largasse o que estava sendo importante pra você e focasse no que significava o mundo pra mim. Mas eu fico aqui escrevendo sobre tudo o que eu não fiz e não consigo mais fazer. E quem disse que me sinto arrependida por não ter feito? faz um tempo que eu não sinto absolutamente mais nada. Nem amor, nem confiança, nem respeito, nem ódio, nem nojo, nem pena, nem raiva. Até sinto, sinto uma enorme preguiça de mendigar algo a alguém e até a mim mesma. O controle da minha tv tá sempre no mesmo lugar porque se ele não vir a mim eu não vou me levantar pra ir buscar. É como me vejo diante de todas as outras coisas. Foi fisicamente como também me vi diante a você. Você entende? Eu desisti e decidi que as coisas viriam até mim. E você nunca deixou nenhum bilhetinho, nem mesmo um recado dizendo como eu te fazia sentir. Ou dizendo como eu deveria ter agido. Quem disse que escrevo porque só sofro o tempo inteiro? Eu não faço ideia do que acontece com o seu dia, mas se alguma vez procurar saber pelo meu, eu quero que tenha certeza de que eu não choro mais. É claro que o que ficou guardado ainda significa o mundo pra mim, mas um mundo onde tudo acaba por pelo menos pelas duzentas vezes (ao dia) que tentei entender tudo desde que se foi. Porque eu lembro sim e lembro sempre que quero escrever sobre o que você esqueceu, mas nunca coloco um ponto final porque as vezes me doí lembrar, porque as vezes eu simplesmente não quero continuar ou porque por pelo menos umas 100 vezes eu canso de continuar. Eu ando assim cansando de tudo, mas não porque deu tempo de cansar, mas porque foi a maneira mais fácil de não correr o risco de sentir tanto ao terminar algo. E eu não aguento mais terminar nada e nem mesmo esse texto. Porque terminar qualquer coisa, até a minima coisa, pra mim é como uma missão porque eu nunca soube como lidar ao começar e quem diria que eu teria a capacidade de encerrar? Eu não diria.
''A gente atira tudo pro alto ve epatifar no chao...
depois vai catando de vagarinho colando com cuidado
e na metade do trabalho ve que ta se formando a mesma imagem...
joga tudo de volta e sapateia em cima...
comeca a pegar tudo de novo...
demora para aprender que
nem coracao nem vidro moido
apagam vontade insatisfeita.''
[...] Tem certos momentos que a gente se sente assim, jogado, esquecido, triste, magoado, despedaçado por dentro, inútil, covarde, hipócrita, um nada, é, tem dias que a gente se sente assim, um nada, mesmo que no fundo nós não admitimos, mas nos sentimos assim, não podemos enganar nós mesmos. Dói tanto, você sofrer por uma coisa tão pequena, mas que ao mesmo tempo te machuca tanto que se torna gigante. Um olhar de um simples cachorrinho pode transmitir isso, ele sente o que nós homens sentimos também, sei que nem todos irão perceber, mas um cachorrinho sofre, chora, sente dor, possui sentimentos e às vezes o motivo de seu sofrimento é idêntico ao nosso, o amor, só existe uma diferença, nós temos uma opção, o Amor Próprio, dá pra aliviar um pouco da dor que o amor causa se a gente se amar um pouco mais, mas e ele? Ele não tem essa escolha, pois ele sempre vai amar o seu dono mais que a ele mesmo, esse é o preço que se paga por amar intensamente uma pessoa, ela nunca vai te retribuir do mesmo jeito.
As coisas mudam. Pra melhor. Basta querermos. Pra isso acontecer a gente tem que acreditar na gente. Always. Em primeiríssimo lugar. Para todo o sempre. Se nem a gente tem fé na gente, quem terá? Sim, é um papo otimista, mas verdadeiro.
Não adianta a gente se iludir, a vida não tem sentido sem amor, sem paixão.
E a menos que você tenha o DNA de Madre Tereza ou algum outro Santo, não será totalmente feliz sem ele, me refiro ao amor romântico aqui.
Sabe aquele que te faz sorrir de orelha a orelha, te faz surtar e minutos depois cair num beijo apaixonado e não se lembrar nem do que dizia.
É desse amor apaixonado que estou falando.
Acredito no meu passado, por mais q muita gente diz que não se pode muda-lo é verdade, mas acredito que ele pode nos influenciar a fazer coisas no futuro pelas quais iremos lutar talvez pelo resto da vida.
As pessoas têm que gostar da gente do jeito como somos, e se elas não gostarem apenas diga 'foda-se' e continue sendo do jeito que você é.
Não seja boba, menina. Nós homens,não somos ônibus pra vocês correrem atrás da gente. Se passou, fica esperta. Oportunidades melhores virão.
Quem sou eu?
Sou um templo,
repleto de gente sem fé.
Sou do tempo,
que a gente não vale o que é.
Sou o vento,
soprando sobre a maré.
Movimento,
em águas que a avançam e voltam de ré.
Sou a loucura,
na mente dessa imensa massa.
Sou cultura,
de um povo que vive fazendo fumaça.
Sou mistura,
de todas as cores,de todas as raças.
Quem procura,
me encontra facinho sou quase de graça.
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