Prelúdio
No horizonte do fim, surge o infinito das novas jornadas, onde cada despedida é o prelúdio de uma nova aventura.
PRELÚDIO
Eu que com o amor sonhava
Foi como um acaso do destino
Nos próprios passos tropeçava
Descobri q' te amo desde menino.
Procurando por você
Prelúdio... preâmbulo.
Só um momento
a distância neutra da dor-querer.
No lugar onde estou perdura a miséria.
Singro mares atrás de você.
Foi fugaz a alegria sentida.
Era tão boa com você a vida...
Foi um momento...
Hoje o que vivo, sem você, é
mortificação... desolação.
Estrada nova
Caminhos do vir.
O que me aguarda no dobrar da esquina?
Como viverei o meu porvir?
Me deixo levar...
Nos labirintos da alma
Me perdendo... me encontrando
Quero mesmo é você nesse dédalo encontrar.
Prelúdio ao Luar
Sentia-me sonolenta... confusa. Com os sentimentos embaralhados, enrendados na névoa prata do luar que me banhava a face com gotas de orvalho transparentes e frias. As notas fortes do piano de Bach rasgavam o véu escuro da noite expondo a nudez despudorada de um céu cravejado com milhões de estrelas de lume divinal.
O vento da madrugada uivava forte nos meus ouvidos, causando-me uma mistura de êxtase e arrepio. Adentrava meus sentidos, acordando lembranças que, há muito, dormiam sob a lápide do esquecimento. Com elas, bombardeava, sem parcimônia, minhas emoções, deixando-as tão frágeis quanto a noite que escorria com violenta sutileza por entre os impiedosos dedos do tempo. Perante meu olhar anestesiado de beleza, a aurora começa a tecer o dia e uma infinitude de cores se espalha tímida pelo firmamento, revelando uma beleza ímpar.
De repente, o dia é todo luz... imensidão e cor. As notas do piano de Bach são sobrepujadas pelo canto do galo, pelo revoar dos pássaros, pelo estalar das folhas... e eu ainda ali deitada sob o edredom gelado com as notas de “prelúdio”, valsando insones nos meus sentidos já despertos. Sentia-me tão abençoada quanto pequena. Pequenina e só como uma estrela perdida na imensidão gris versada pelo bocejo da noite, pelo sorriso boêmio da lua. No entanto, sentia-me salpicada de paz como se o espetáculo que prenunciava o dia e a energia do sol que resvalava em mim fossem o próprio ópio que me acalmava a alma.
Preludio
Um dia em grande Nadia ida para o Natal Sempre presente O meu estado social A orar e a servir Na reciprocidade Vem o sorrir De conhecer nova gente Com geologia e a geolga É evidente Que se abre a mente Mas não o suficiente Como o de um lar Que é reverente ao senhor E estão amar Passei por Alfama Ouço fado Cantado por um tenor Os Tuc tuc A espera de mais Uma volta As pessoas movimentam-se Como se fosse de dia É uma euforia É próprio do Natal O conta gotas Está mais vazio a cada dia Todo mundo tem um tempo Nasce quando florir no coração A semente brotada Por a palavra sagrada Do conhecimento divino E impirico Na vivências adequire-se a sapiência Encontra-se a transparência Para ser cego, surdo, e mudo, É -se silenciado, e assoitado Por um mundo em convulsões Cheio de sono Adormecido pelas transgressões Do sabor do fruto proibido Há procura de sumo Nisto e naquilo Naquele e naquela Encontro a razões Para fazer a parcela Na soma disto com aquilo Adicionando os prefixos e sufixos Dividindo as sílabas Classificando as extrofes, Contando os versos Gramaticaamente falo Do Natal É mais que palavras É uma acção De união De partilha De dar e receber É ser e querer Uns para outros Na caridade Na irmandade No perdão No amor Na compaixão Na gratidão
Prelúdio?
Canta junto amor, esta canção;
Prefácio amor?
Mas, o livro é de quem?
Por bem ou por mal?
Briga de Ego,
Credo,
Essa foi fatal,
Você acha que é a tal,
Eu também,
Tudo bem,
O que importa é gostar de alguém...
Por que não?
Se o sim é o experimento da vida?
Ainda que seja dura a partida,
Às vezes até tem torcida,
A troco de que,
Segura logo esse buquê,
Se não der certo separa...
Com que cara?
A mesma de sempre,
Se diz inocente,
Sem se preocupar como o outro se sente,
Mente,
Pra si,
Pra mim
Para entorno,
Então, torno,
De só me adorno,
Com semblante de saudade,
Da vontade,
Do que, era mais uma vez...
O maniqueísmo que
permitem entrar,
sempre será prelúdio,
para o Deus da Guerra
dançar numa terra
para inteira devastar.
Valorizo religiosamente
a menor trégua que seja
sempre que for preciso,
em nome da necessidade
da sagrada hora de parar.
Em mim e na minha
sacratíssima terra
não desejo e não permito
que o Deus da Guerra
chegue, entre e faça lar,
por isso escolho pacificar.
O Deus da Guerra
sozinho não consegue
nunca parar de dançar;
Por estar ciente disso,
cultivo a sagrada hora de parar.
PRELÚDIO
Estes versos que faço estão dispersos
Em uma saudade que me faz perdido
Tal um bardo com versos sem sentido
De sentimentos duramente perversos
E a intensidade de afeto encandecido
No olhar, agora, vazios, e tão reversos
No acaso vil, fadados a findar imersos
No silêncio... de um poetizar repartido
Versos sem poética, sem a singeleza
De um toque, do cheiro, e da certeza
Do ter mais. Um prelúdio enfadonho!
Falte tudo ao aconchego, a inspiração
Mas, me reste a sensação da emoção
Da paixão na poesia, cheia de sonho!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 de maio, 2022, 04’39” – Araguari, MG
Uma breve reflexão da música Chão de Giz, de Zé Ramalho.
Essa música é um prelúdio de uma paixão sem reciprocidade — sente-se a dor dele ao declamar a música (poesia) para seu amor, que é casada.
Ele, por ser jovem, amante, e ela, casada — mais velha e em uma sociedade onde as mulheres não possuíam direitos de separação —, deveria aceitar o casamento ruim.
Zé Ramalho escreveu essa dor em poesia, para deixar claro que ia embora, para nunca mais voltar para os braços da mulher.
Pensar diferente é um Direito Humano. Condenar ou constranger quem pensa diferente é um prelúdio para a escalada de violações de Direitos Humanos.
"A paciência, por si só, é apenas o prelúdio. A verdadeira maestria reside em saber transformá-la em um ataque implacável no momento decisivo."
"Cuidado com quem te exalta como se fosse perfeito — muitas vezes, isso é só o prelúdio da inveja em ação."
A Lua Vermelha em nossa
terra não tem sido normal,
um prelúdio alertado do Mal
que os avisados deveriam
ter acatado o limite natural,
e ainda quero crer
que o Bem vence o Mal;
Não há nada que me faça
esquecer que só o amor
a existência importa no final.
Eles não tiveram a chance
de um minuto de paz
para na vida parar para pensar,
A maior lição aprendida
com o Cemitério dos Impérios
foi a sagrada hora de parar;
A tempestade vai passar
e o sofrimento irão superar.
Nós temos nas mãos tudo
para nossos destinos
ao passado não regressar,
Quando os poderosos
despejarem sobre nossas
cabeças os seus infernos
e levarem a crueldade
extenuante os mais frágeis,
Não devemos nos igualar
com quem está por cima
e a vida não vão nos devotar.
Não podemos nos entregar
ao abismo da ferocidade,
O importante é plantar flores
e a paz entre nós cultivar,
não viemos aqui para chorar,
Reunir esforços para obter
os frutos da tranquilidade,
tudo na vida pode melhorar.
O mistério
do baile
das dunas
de Plutão
que estão
em formação,
Talvez seja
o prelúdio
do Universo
em câmbio,
Um dia igual
ao de hoje,
surgiu-me
uma intuição:
Não posso
dizer como,
Vivo a sentir
que Caronte
para você
assim viverei.
É questão só
de ficar com
tranquilidade
em casa,
E com a tua
cabeça fria
porque na vida
tudo passa,...
Na órbita
de tantas luas
ao nosso redor,
Virá o tempo
de viver
o nosso amor;
Styx, Nix, Cérbero
e Hydra girando
no Universo
de muitas fases,
Inspirando artistas
e por todo o lado
na avenida
da criação com
os seus carros
de cores
de planetas binários.
O amor quando
é amor do Mal
já nasce blindado,
És todo meu
e eu toda tua,
seremos fato consumado.
Talvez seja um
glorioso prelúdio
Marte e Saturno
na noite de hoje
em alinhamento
com Júpiter,
Que possamos
a ser libertados
das prisões
e isolamentos,...
Na terceira visão
tenho a Lua
e nas palmas
das minhas
mãos a inscrição;
Para uns tudo
tem sido
um pesadelo,
para outros
inquietamento
e para mim
um interstício
com tempero
e sabor
de revolução,...
Na vida ninguém
vive sem amor,
circo e pão,
E tampouco
sem paixão;....
A minha carne
e a minh'alma
nômade jamais
se curvam
sob deboche
ou castigo,
Dançarei sobre
brasas e sobre
cacos de vidro,
sempre que preciso.
Dizem que
a Lua Negra
é um prelúdio
de guerra
anunciado
pela Natureza:
A Humanidade
e as suas
desculpas
pelas fraquezas.
A Lua Negra
não tem
culpa quando
os Homens
decidem pela
via da guerra:
A Humanidade
e as suas
ocultações
da realidade.
A Lua Negra
é o poema
total que fala
deste olhar
sensual capaz
de arrebatar
o meu coração
mais do que
tropas inteiras.
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