Prédios
em meio a tantos prédios casas e luzes a sentimentos que surgem com a lua mas desaparecem com o sol.
Construções de mais prédios e menos casas. Trinta casas grandes podem ser resumida em um único prédio.
Em prédios, elevadores, casas, lojas, ruas, muros...vivemos cercados de câmeras, escutas, gravadores... e temos que nos habituar à desagradável sensação de sermos vigiados.
A grande maioria dirá "é por segurança"...
Mas que triste constatar que todos, sem exceção, estamos
cada vez mais reféns do que se alastra para a vida em geral...
Em qualquer situação tornou-se um hábito julgar que o outro é
pouco sincero, nada confiável e muito suspeito,
quando o ideal seria julgar apenas ante a constatação
da falha ou do crime.
Cika Parolin
De manhã abro a janela em silêncio individual,vejo um emaranhado de prédios,escuto um bem te vi,as vezes um avião passa.
Me sinto completamente feliz pelo mundo lá fora,em que pela razão tudo posso.
Começo a contemplar a vida e acho que a simplicidade é o melhor artificio do mundo,nada hipinotiza mais|
Vejo coisas belas que não posso tocar mais o coração sente.
A realidade vai aflorando e sei que as pessoas só podem dar o que tem ,as vezes seria melhor que guardassem.
Se prestar atenção ,dou conta que nem um dia é igual ao outro,cada abertura de janela traz uma realidade escondida.
Chego em mim,penso onde quero chegar,coisas boas para a vida,mas a verdade as vezes dói,´realismo sempre`não sofreria lá na frente,mas sonhar faz tão bem|
Fechar a janela torna-se dificil,mas navegar no mundo é preciso.
A vista do céu é refugio
O sol que nasce entre árvores e predios, ilumina o morro
O sol é a inspiração do céu e da minha janela eu contemplo
O sorriso dela é a inspiração do meu céu e eu perdi a hora
No silêncio dos cômodos degusto minha solidão
Nos berros do peito, aprecio o silêncio
E ai, por onde anda nós?
Deixo os gritos na mente até perderem a voz
Mas menina, por onde anda nós?
Eu responderia, mas acho que perdi a voz.
Me perdi entre letras do meu caderno de rascunho
Caneta é tipo arma em punho
Na busca pelo meu eu, sigo rasbiscando textos tortos
Na busca pelo nós, sigo recomeçando em outros corpos.
Eternidade.
A cidade amanheceu cansada, velha demais para continuar.
Prédios sussurram as igrejas que a nobreza do tempo, acabou.
Amanheceu e banhou-se no mar, a sombra da belíssima construção.
O cavalo corta a rua com seus cascos calejados e cansados de fendas e buracos.
Para, respira, bebe a santa agua e prossegue, cansado como a cidade.
Olhares perdem-se com as poeiras de eras, centenárias cenas, casas grandes e pequenas, bordado longo, calmamente elaborado.
Tijolo por tijolo o tempo desfaz, uma saudosa brisa curva-se sobre telhados e janelas.
É a mesma de vidas atrás.
Só os personagens mudaram.
A cidade vai dormir cansada para acordar disposta a brilhar por mais um pouco, na eternidade da memória.
"A lua se perde timidamente na irônica imensidão dos prédios altos de uma cidade urbanizada e ilumina. Noite esta queria, que reporta-me o desejo de beijá-la e encanta-me com tua magia estrondosa. A quis, informalmente, mas não imaginava que tal desejo que vinhas purissimamente de meu coração, fosse se tornar algo tão forte, que hoje, ireconheço o brilho dos meus olhos. Dama minha, meus olhos perdem-se em teu amor, esquecem-se da esperança e muito brilham, pois ainda quero senti-la de alguma forma mais uma vez"
- John.
"Prédios pelos quatro cantos geograficos. Ruas com perfeito estado levando a lugar nenhum. A cada esquina um novo caminho mas todos para o mesmo lugar. Quadras longas formando avenidas distribuídas por um percurso ambientado com um toque leve da natureza. Foi em uma dessas esquinas que esbarrei em você e tão novo era eu, que do eu pouco conhecia mas já sentia algo que nem eu muito sabia, mas sabia que, este coração batia por eu, significado você"
- John.
Coração pichado
Eu ando e vejo por aí, vejo muros, vejo prédios, pequenas e grandes construções, vejo muitas pichações
Na verdade é o retrato fiel, rabiscado, borrado, pichado dos corações de muita gente, que já se misturam com suas próprias pinturas
Como na grande Cidade, a limpeza se faz necessária, será preciso muita tinta para alvejar e clarear
Para atingir um alto grau de clareza, para recuperar toda beleza, só vejo uma solução!
Nas paredes somente tintas já resolve. Nas pessoas só colorir não adianta, tem que arrancar o escuro da alma, clarear os pensamentos, para tornar límpido e cristalino
Voltar a ser criança, coração novo em folha, um ser humano transparente
Pintar com cores alegres os muros que dividem os corações, se livrar de antigas pichações, quebrar as barreiras, derrubar fronteiras, repintar as nossas vidas, retornar a tonalidade que no tempo ficou esquecida
Homens são como altos prédios e altas árvores, parece que o céu vão tocar, mas se estes não tiverem bons alicerces e raízes, seu destino é tombar. O homem que não valoriza sua origem, é inútil ter um destino, é inútil sonhar.
Sítio Histórico
O branco veio
explorou o índio, explorou o negro
a construir prédios
que se não prisão, não freqüentaram.
O branco veio
usou o índio, usou o negro
a servir em prédios
que se deu riqueza, não repassaram.
O branco vê
os filhos índios, os filhos negros
a bendizer prédios
que se viu nobreza, sequer pisaram.
O branco vê
que os filhos índios, que os filhos negros
se em nome de prédios
pedem trocados, é pela riqueza que edificaram.
Fumo a fumaça dos carros
e vago pelo teto dos prédios.
Ao meio-fio do prazer,
enquanto as ruas
caminhavam sobre mim,
transito, transando com a poesia.
Um dia eu acordei bem cedo, era uma manhã fria,
O sol brilhava entre as janelas frias dos prédios,
Enquanto se escorria o sereno das estruturas dos
Arranhaceis, o céu era cinzento, aliás São Paulo
O céu nunca é azul, pessoas passavam a toda
Hora por mim, vinha do norte e do sul, do leste
E oeste, carros com todo tipo de modelos e cores,
Brancos e pretos, sedan e ret, na avenida um
Barzinho que sempre tocava blues estava fechado,
Até que eu estranhei, o senhor Valdeci sempre
Abria as 5 hrs.
Mais tarde passei em frente ao mesmo barzinho,
E ele ainda há de estar fechado, no dia seguinte
Uma faixa preta como se fosse de luto, estava
Na faixada do barzinho, seu Valdeci havia partido
Desta vida.
Deixou um filho e uma filha, Marli e Osmar, e sua
Esposa vilva Dona Iracema, Marli se formou a
Pouco tempo, Osmar faz meditação no parque a
Procura do seu " eu " e a sua esposa vilva, a Dona Iracema continuou no barzinho todas as manhãs,
Tocando sempre aquele mesmo blues.
Agora sei o motivo de sempre tocar aquele blues,
Era a música deles.
BOA VIAGEM
Caminho no calçadão
Praia de Boa Viagem
Prédios arranham o céu
Eu admiro a paisagem
Tomando água de coco
Sem passar nenhum sufoco
Cai a tarde de passagem
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