Precisamos Voar
"...e quando estiver voando, deixe-me estar!
Eis o meu instante: brevíssimo e intenso cá dentro!
Para tanto, horas e horas de preparo!
Assim, quando estiver voando..., silencie!
Contemple o maior e mais nobre deguste da existência!
E voe também; o seu vôo!"
Olhava as crianças brincando
com os pássaros na calçada
e não conseguia distinguir
de quem eram as asas
Ver borboletas voando nos da uma sensação de liberdade, mas o que realmente é liberdade? Talvez algo que nunca vamos entender, pois vivemos presos na realidade que tanto nos machuca, presos ao trabalho e diversos outros problemas... Estive pensando em como ter a liberdade que as borboletas tem...Libertando minha alma para voar livremente para o céu sem ter que voltar a essa carne e terra de tanto desprezo e dor!
Ninguém sabe o que carregamos durante os dias, horas e momentos. Ninguém sabe o que levamos quando deixamos, muito menos sabe o que deixamos quando levamos. Poucos sabem, e sabem o básico, pensam que sabe e entende, mas só quem está sentindo sabe o que deve ou não saber, mesmo que seja algo errado, porque é errando que se aprende, também. A vida é curta demais pra deixarmos de fazer o que podemos, e longa demais pra quem sabe viver. O que está no peito, temos que botar pra fora, e o meu peito está voando, voando e voando, e vai voar por mais uns 300 anos, até pousar no lugar onde ele merece e precisa estar.
Ele diz que seu gosto é amargo
Mas não consegue engolir sem mastigar.
E a cada mordida, arrebata o ácido,
O ardor faz seu peito chorar.
Nunca mais cortou cebolas sem provar.
E a mariposa voltou a voar.
..."O infinito é o lugar onde os nossos olhos não enxergam, mas, um lugar onde os nossos sonhos nos leva com eles fechados."... Ricardo Fischer
Sou um astronauta
Que perdeu a estrela do bolso
Corri sem velocidade
Mas com luz
Pq a estrela estava no bolso
Onde não astuto
Em parar perdi
Claro sou um astrofísico
E roubei uma luz
Silencioso espaço
Voei e fugi
Alien de todo espaço
refleti
E sem querer
as estrelas parti
No silêncio que grita
Das farpas que um dia me deu
Jaze sentimentos e desejos
Tantas saudades, de pessoas, lugares
Afinal, o que seria saudade?
Ter ou não ter, estar ou não estar?
Hoje ela tem nomes de significado diferente
Um passarinho pousou no meu jardim
e equivocadamente nunca mais voltou
As vezes é saudade antes mesmo de ser
Pássaro nasceu pra voar livre e pousar a onde bem querer.
Quando caminhas encurvado de olhos para o chão, tua alma fica exaurida e presa num tempo curto e a vida se esvai... Mas quando tu olhas para o céu, tua vida te liberta das amarras da terra que pisas e tua alma rompe os grilhões, se torna leve e voa... Voa... voa até se perder na imensidão e ser soprada novamente ao vento num novo tempo que ressurgirá dentro de ti.
Pobre coração acorrentado, preso em elos fatais, anseia pela liberdade, em ser alado e seguir as correntes da liberdade pelas brisas tranquilas a fluir, por sobre terras mares, alçando voos estelares, nos mais distantes lugares, e enfim desfrutar das delícias do amor.
NA CORDA BAMBA DA VIDA
Seu olhar já não é mais o mesmo. Hoje ofuscado pelas mazelas da vida, perdeu aquele brilho que resplandecia a inocência; aquela alegria que antes não era reconhecida, mas que agora, depois de estar diante da infelicidade e da insignificância de tudo, aparece como uma nostalgia magnífica desperdiçada.
O pior de tudo é saber que mudou tanto de uns tempos pra cá, e não foi para melhor. Já não vive, simplesmente existe. Quase que está apenas cumprindo tabela. Mas como seria bom se fosse mesmo uma tabela. Daria para avaliar melhor os riscos, riscar do roteiro dos erros as coisas que te tornavam piores do que já era, mas que já fazia, sem perceber, parte de si, do seu caráter, daquilo que se tornou... ou quem sabe sempre foi.
Parou de culpar seu passado; a falta de oportunidade; o tempo perdido; as pessoas; os amores não correspondidos; as decepções, que não foram poucas... e reconheceu que o problema estava onde menos imaginava: Dentro de si. Nos seus pensamentos maliciosos, na sua perspicácia em fazer o que é proibido, de desejar o que não é lícito.
E existia, numa busca incessante de descobrir-se; ser; encontrar, já não sabe o que; mas tudo que consegue é perder-se mais... Procurando o que não mais existe, ou quem sabe nunca existiu; tentando achar uma razão, uma explicação, ou talvez mais uma ilusão. Até porque é de ilusão que sempre viveu; isso sempre o alimentava, o fortalecia, mantinha suas chamas acesas. Mas agora, tudo se apaga, tudo inexiste, tudo perdeu sentido. Provavelmente porque aprendeu a enxergar a malícia da vida, a malícia que vem das bocas, dos olhares, dos toques, e já não mais se deixa confundir.
E assim vai caminhando, seguindo, em direção à algum lugar, talvez ao início, ou ao fim, talvez à vida, mas quem sabe à morte. Mas se nessa insistência não conseguir andar na corda bamba da vida, quem sabe um dia aprenda a voar.
Os pássaros batem as asas livremente, se acham tão protegidos naquela imensidão azul, mas alguns acham que eles não devem voar, se eu tivesse asas voaria mas não é porque não tenho que vou tirar as asas de quem tem, voe seja no amor, seja em sonhos, se brincando, mas nunca tire as asas desses lindos voadores que imaginam um mundo onde se pode tudo, se você quando cresceu perdeu as suas asas, não se esqueça a imensidão azul está lá todos os dias para todos.
Chega um determinado momento na vida em que não basta sonhar. Chega um determinado momento em que é inútil planejar. Um determinado momento em que é estupidez falar de sonhos e seguir rendido à uma realidade na qual odiamos.
A gaiola esta aberta, sempre esteve! Nos mantemos prisioneiros do medo de voar, e do medo de perder coisas desnecessárias.
Chega um determinado momento em que você percebe que quase não sente o ar que respira, não sente a própria alma dentro de sí.
E as coisas comuns são insuficientes, o que antes era prazeroso, já não surte efeito.
E você sai por aí em busca de diversão pra suprir a falta de felicidade. Mas ao chegar em casa, você senta, e sente a solidão devorando cada pedaço de sí.
Sente o nó na garganta, e bebe alguma coisa. Sente a falta de algo que o mundo comum não proporciona. Digo "comum", não simples. Porque o mundo, mesmo com suas complexidades, ele é comum. O incomum, o surpreendente, o que realmente nos faz viver e ser feliz esta nas coisas mais simples.
Então, chega o momento.
E cabe ao engaiolado pássaro infeliz tomar a iniciativa de enfim voar.
Eu preciso cuidar mais de mim, criar menos expectativas, assim, quando esta porta se fechar, eu poderei ver, mesmo que do outro lado da casa, uma janela aberta por onde eu possa voar.
Esteja eu destinada a coisas grandes ou coisa nenhuma,
Indo alto ou afundando cada vez mais,
Mesmo que eu nem chegue a sair do lugar,
Independente do que se suceda,
Este coração é seu,
Por toda a eternidade.
Quero ver o amor pedir licença, quero ver o mundo em silêncio tornando-se sem fim.
Quero beber o futuro no cálice da vida para voar aonde alcançam as asas da imaginação.
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