Por onde Passei Rasto Deixei
Mais uma vez
Eu deixei
Você entrar
Como assim?
Se eu já sabia
Onde isso ia chegar
São apenas círculos
E você é sempre você
Indefinido
Incoerente
Insuficiente pra mim
Onde foi que eu me deixei
Eu não sei em que parte do tempo fiquei e nem sei onde eu to só sei que não sou eu e mais acho que deve ser assim mesmo se torna adulto você se perde pra poder se encontra não em pedaços mais inteiro completo pra tornar todos os sonhos possíveis espero me encontrar antes de partir
O amor não precisa de passaporte,
mas se viajasse, escolheria cada lugar onde deixei essas palavras.
Em cada ponto do mapa, há um pedacinho do que sinto por você.
Alguns falam de promessas, outros de futuros.
Alguns são altos, outros profundos.
Mas todos — todos — estão conectados por nós.
Que o mundo seja pequeno diante do que vivemos,
e que cada lugar nos lembre:
Nosso amor também é destino.
“Por muito tempo, deixei portas abertas onde havia risco. Até entender: sou eu quem segura a chave. O que entra ou fere, só entra se eu permitir. E isso muda tudo.”
era só um amor.
mas me fez esquecer
onde deixei minha dignidade.
não era fome.
mas parei de comer.
não era febre.
mas tremi quando ele disse que não sabia o que sentia.
eu, que sempre fui boa de ir embora,
fiquei.
como quem erra de propósito
só pra ver até onde aguenta.
abri mão do sono,
da lógica,
da escova de dente,
do aviso que dizia “não ultrapasse”.
troquei o arroz com feijão
por silêncios indigestos.
troquei o básico
por tudo que me fazia doer
mas que me fazia sentir.
e eu, no fundo, prefiro o que machuca
ao que não faz nada.
ninguém me avisou que
o amor que a gente aceita
diz mais sobre o nosso vazio
do que sobre o outro.
ele nunca prometeu.
mas também nunca foi embora.
e essa presença que não assume.
foi o que mais me corroeu.
me deixei amar como quem se deixa atropelar devagar:
primeiro a perna,
depois a vergonha,
por fim, a parte que ainda dizia
“isso não é amor”.
não é que eu não soubesse.
é que eu já tinha aceitado morrer bonita
na beira da estrada.
Juliana Umbelino
O SALTO DO DESEJO
Ocupei lugares que não queria estar, deixei a vida me levar para onde ela queria, hoje, quero ir, respeitando o meu sentir, ocupando os lugares que eu quero estar, o salto do desejo, o agora e o infinito, como diz Lenine, só o que me interessa. Tem tanto significado, saber o que me interessa, ouvir a voz, da minha intuição, me sentir em casa comigo.
2024
Perdi
Me perdi no caminho
Perdi os sonhos
Os planos não sei onde os deixei
O que me movia para adiante, não me move mais
A vida que ardia dentro do meu peito, não queima mais
Já não sei em qual rua você está
na estrada chamada chamada vida nossos caminhos tomaram rumo diferentes
Me perdi pelo caminho
Deixei as cascas do que parecia ser amor e no cerne do meu ser descobri que a essência é voce
E você não está
Perdi meu chão
Perdi voce
Perdi a mim.
Deixei meus pensamentos viajarem em você.
Descobri que eles não encontraram um lugar melhor onde pudessem repousar...
Mortuus est
Onde está meu coração,
em qual lugar o deixei?
Em que canto o esqueci?
Não faço ideia, não sei.
Eu o procuro ansiosa!
Quem saberá me dizer?
Dentro de mim não está,
pois já não o sinto bater.
Talvez tenha ido embora,
talvez o tenham roubado...
Não te iludas – diz meu peito –
ele já morto, enterrado.
Sapato velho
Pisastes onde pisei,
Caminhastes onde caminhei,
Deixastes marcas que não deixei,
Me abandonastes pois até hoje,
Meu caminhar eu não parei,
Vives esquecido no canto,
Onde deixei,
Por mais que gostastes,
De ti, me separei,
Sapato velho se hoje és o que és,
Por que um dia eu te usei,
Fizestes paste da minha vida,
Disso jamais esquecerei.
Sou sempre assim. Sou eu que insisto em ir embora, mas espero que todos fiquem onde os deixei.
Talvez eu more fora de mim, nas coisas que criei, onde me deixei.
Uma roupa suja, uma música, uma vela que acendi, uma reza que rezei sem fé, a culpa, um homem que amei, um escrito num guardanapo usado, um coração que magoei, uma barata que matei… uma porção de vida que abandonei para existir fora de mim. E assim tenho um resto de tudo e tenho um tudo do nada.
E é só.
Sozinho.
Já não sei onde deixei
as coisas que busquei
aquelas bolinhas na garganta.
Não está no quarto.
Não está na alma.
De tanto procurar.
Esqueci como era aquele borbulhar.
Com fé e esperança eu cheguei até onde estou, mas jamais deixei de ser e pensar na criança que fui ontem e no verdadeiro homem que me tornei hoje.
ATRAVESSO ❤
Atravesso o rio pelas águas
Onde fiquei ou me deixei perder
De ti nas palavras escritas
Na procura de um refúgio
Do jardim das delicias
Se não fossem as palavras
Que rompem silêncios
Que dançam em remoinhos
Dentro do peito assim que te vi
Pensamento este embebido em café
Nas palavras no mundo de um amor assim.
Na capital Alagoana onde Nasci deixei minhas pegadas nas areias das praias.
Muitos e muitas vezes fui beijada pela brisa.
que bagunça!
onde deixei as boas ideias?
eu sempre quis ser personagem,
eu sempre quis viver e parar de pensar tanto,
mas, o que eu estou tentando fazer?
a música agrada a minha existência,
eu ainda cometo erros infantis,
quero brotar um sorriso,
ninguém entende a lógica das minhas palavras,
e meu fim nuca lembra o início,
você realmente esta lendo isso?
HeoauiEaoioeuLaeoiouOaeeuoiM
Este Trás-os-Montes,
Onde deixei a minha alma,
Reino encantado de cores,
De aromas, de amores,
Entre as fragas, dos ecos das vozes,
Perdi as letras, os poemas
O tempo, o velho, o novo ,
A paz, o sono, o costume....
Deixei de sonhar,
Mas não de amar,
Neste Trás-os-Montes.
Onde deixei e perdi a minha alma.!
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